Mais que um estudo, um atravessamento. A criação de conhecimento através de afetos, movimento, Arte e resistência. As análises e reflexões apresentadas na presente dissertação são resultado da pesquisa etnográfica construída sobre as práticas artísticas como tática de resistência nas ocupações realizações pelo coletivo OcupARTHE, em Teresina, no ano de 2014. A narrativa é desenvolvida a partir da experiência e [com]vivência em campo e dos relatos etnográficos apreendidos que possibilitam a compreensão dessas táticas na pós-modernidade, considerando o lugar da pesquisadora enquanto ocupante e ARTEvista. Um olhar sobre Teresina a partir das proposições realizadas nas ocupações coletivas de intervenção urbana que objetivam um diálogo com a cidade e as pessoas que a fazem por meio de um processo de ressignificação dos espaços, compreendidos como lugares praticados (CERTEAU, 2008).