News

Banca de DEFESA: MARIA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA V. DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DO ROSÁRIO DE FÁTIMA V. DA SILVA
DATA: 29/08/2012
HORA: 15:00
LOCAL: Programa de Pós-Graduação em Educação
TÍTULO:

Mulher afrodescendente na docência superior em parnaíba: memórias da trajetória de vida e ascensão social


PALAVRAS-CHAVES:

Mulher Afrodescendente. Raça. Gênero. Docência Superior. Educação.


PÁGINAS: 179
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Ensino-Aprendizagem
RESUMO:

Com a finalidade de evidenciar a história da mulher afrodescendente que por muito tempo esteve ausente das pesquisas científicas em Parnaíba (PI), o presente estudo investigou como ocorreu o processo de inserção da mulher afrodescendente na docência superior em Parnaíba e sua relação com a questão racial e de gênero. Vislumbrando compreender de forma mais aprofundada o fenômeno pesquisado se estabeleceu diálogo com inúmeros autores de várias áreas do conhecimento como: Nova História Cultural: Pesavento (2005), Chartier (1990), Le Goff (2003); História da Educação: Ferro (2009), Lopes (2009), Lopes e Galvão (2001); História e Memória: Halbwachs (1990), Bosi (2003), Félix (1998), Pollak (1989); Narrativas: Josso (2004), Dominicé (1988), Cunha (1997), Souza (2006, 2008); Raça e etnia: Cunha Junior (2005, 2011), Gomes (1995), Jaccoud e Beghin (2002), Jaccoud (2008), Munanga (2005, 2007, 2008), Boakari (1994, 1998, 2007), Teixeira (2003, 2006), Paixão (2010), Henriques (2001, 2002); Gênero: Scott (1990), Louro (1997), Gonçalves (2006), Del Priori (1998), Perrot (1988); Identidade: Hall (1998, 2003, 2005, 2006), Silva (2000), Dubar (2005); Mobilidade Social: Hasenbalg e Silva (1988, 1999, 2003), Ribeiro (2007, 2009), entre outros importantes teóricos como Bourdieu (1994, 1998, 1999, 2007) e Foucault (1979, 1996, 2007). A abordagem da pesquisa foi de natureza qualitativa de cunho narrativo e teve como instrumento de produção dos dados o memorial de vida e formação elaborado por quatro professoras afrodescendentes, duas da Universidade Estadual do Piauí – UESPI e duas da Universidade Federal do Piauí – UFPI, ambos os Campi na cidade de Parnaíba. Na etapa de análise dos dadosrecorreu-se à proposta de Bardin (2006) que trabalha com análise de conteúdo, onde os dados produzidos foram categorizados e divididos em três eixos de análise: memórias da trajetória escolar, narrativas da trajetória docente e narrativas de identidade. Aliada ao memorialutilizou-se como técnica complementar a entrevista narrativa. Os resultados do estudo apontam entre outras questões que a educação foi a principal via de acesso para conseguirem superar as barreiras que historicamente foram impostas a este grupo. A existência de um projeto educacional por parte da família foi decisiva para a conquista da ascensão social. Nos relatos ficam evidentes as dificuldades enfrentadas para conseguirem exercer a profissão docente no ensino superior, espaço privilegiado, onde tiveram que provar sua competência e desconstruir a crença da suposta incapacidades intelectual da mulher afrodescendente.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 6422726 - MARIA DO AMPARO BORGES FERRO
Interno - 423552 - FRANCIS MUSA BOAKARI
Interno - 1728592 - SHARA JANE HOLANDA COSTA ADAD
Externo à Instituição - MARIA JOSE ALBUQUERQUE DA SILVA - UFC
Notícia cadastrada em: 23/08/2012 15:55
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb06.ufpi.br.instancia1 31/10/2024 20:20