O texto dissertativo trata-se do resultado de uma pesquisa sobre as contribuições da transposição didática na educação de jovens e adultos integrada a educação profissional, objeto de estudo dessa investigação. Vincula-se à Linha de Pesquisa: Ensino, Formação de Professores e Práticas Pedagógicas, do Programa de Pós-Graduação em Educação e ao Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Práticas Curriculares e Formação de profissionais da Educação (NIPPC) da Universidade Federal do Piauí. O referencial teórico metodológico sustenta-se na pesquisa quanti-qualitativa de abordagem descritiva com a participação de professores e estudantes da rede federal de ensino na cidade de Teresina/Piauí. O interesse pela problemática partiu de inquietações vivenciadas como psicóloga no processo de avaliação psicológica junto aos vigilantes da segurança privada o que resultou na questão/problema, norte desse estudo: Como a transposição didática contribui para o ensino e a aprendizagem na educação profissional integrada à educação de jovens e adultos? O objetivo geral foi analisar a contribuição da transposição didática para o ensino e a aprendizagem de pessoas jovens e adultas na educação profissional e como objetivos específicos: Identificar a concepção de ensino e aprendizagem no entendimento dos professores e estudantes; reconhecer a transposição didática como elemento mediador do ensino e da aprendizagem de pessoas jovens e adultas no contexto escolar; e, compreender a relação teoria-prática como suporte para consolidação da transposição didática no ensino e na aprendizagem. O plano teórico está fundamentado em: Arroyo (2006); Bandura (2005); Barcelos (2006); Chevallard (1982, 1994, 2005; 2006); DeAquino (2007); Dewey (1901; 1976); Jardilino (2014); Knowles (2011); Moura (2003; 2015); Nascimento (2007); Porcaro (2011); Oliveira (2012); Oliveira (2007); e Regattieri; Castro (2010); dentre outros. Os procedimentos metodológicos para engendrar as informações foram o questionário e grupo focal. A organização das informações produzidas apoiou-se em Bardin (2016) e a análise dos dados em Feijoo (1996); Maingueneau (1997); e Pêcheux (2012). A pesquisa vem indicando a necessidade de o professor revelar-se conhecedor do entendimento da lógica da construção do processo de ensino e aprendizagem e que a transposição didática deve ser considerada em suas múltiplas possibilidades e dimensões.