O processo de inclusão vem sendo muito discutido no âmbito da Educação, sobretudo a partir de meados da década de 90, quando entram em discussão documentos internacionais e nacionais que a definem como a forma a ser adotada na educação do público alvo da educação especial. Recentemente, a política do governo centrou-se na implantação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas regulares, definindo como necessária a formação do professor como especialista para atender esse alunado nesse espaço. Observa-se, contudo, que se trata de um serviço “tamanho único” que visa atender a todo o público alvo da educação especial nas salas de recursos multifuncionais, o que traz implicações sérias quanto ao trabalho pedagógico a ser desenvolvido não só pelo professor especialista, mas também o professor da classe comum. Este estudo caracteriza-se como qualitativo do tipo descritivo. Participaram da pesquisa 15 professores da rede da rede particular de ensino que atuam com alunos do público alvo da educação especial, a Coordenadora da divisão de inclusão da escola e a Coordenadora do Ensino Fundamental. Adotou-se como instrumento o Questionário de Avaliação de Política de Inclusão Escolar: Professor da Classe Comum, desenvolvido pelo GP-FOREESP para o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira -INEP. Os resultados apontam que o processo de inclusão na escola pesquisada mostra-se com maior desenvolvimento do que a média nacional, além de demonstrar que há trocas entre o professor da classe comum e o Atendimento Educacional Especializado eficazes.