Banca de DEFESA: ANTONIA REGINA DOS SANTOS ABREU

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTONIA REGINA DOS SANTOS ABREU
DATA: 07/03/2014
HORA: 15:00
LOCAL: SALA DE DEFESA - PPGED/CCE - UFPI
TÍTULO:

RELAÇÕES SOCIAIS NUMA ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL DE ALTOS, PIAUI: um estudo da realidade com alunas/os afrodescendentes e as professoras. 

PALAVRAS-CHAVES:

Relações sociais. Crianças afrodescendentes. Professoras.

PÁGINAS: 180
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Permanente
RESUMO:

 

As relações sociais construídas entre grupos e membros da escola são permeadas de ideias, valores, ideologias e comportamentos diferenciados entre os sujeitos envolvidos. Nesse sentido, é preciso perceber as influências relevantes dessas relações na construção de conhecimento de crianças afrodescendentes (brasileiras de origem africana). Dessa maneira, tivemos como objetivo geral nesta pesquisa compreender as relações sociais existentes entre alunos/as e as professoras de uma escola pública em Altos (PI). Para entender o contexto apresentado, foi realizado um estudo de caso etnográfico duma abordagem metodológica de natureza qualitativa, tendo como instrumentos a entrevista semi-estruturada com as professoras, observação participante na sala de aula e nos espaços escolares usando notas de campo. Foi usado um instrumento impresso também, para viabilizar a auto-classificação racial das crianças. Todo cuidado foi tomado para enfatizar as questões das relações sociais considerando o contexto sócio-racial da sociedade altoense (piauiense/brasileira). Utilizamos como suporte leituras de trabalhos por pesquisadores como Alexandre (2010), Boakari (1994; 1999; 2003; 2007), Cunha Junior (2003; 2005; 2008), Carvalho (2009), Cavalleiro (2000; 2008), Gomes (2000; 2005), Munanga (2009), Monteiro (2011). Verificamos que práticas discriminatórias entre crianças acontecem diariamente na escola, evidenciando sentimentos de tristeza nas crianças “alvo” de piadas, brincadeiras desumanas, deboches e uma dificuldade por parte das professoras para interferirem nas situações que aconteciam. Existe muito preconceito em relação à cor da pele, o cabelo, características físicas em geral, principalmente nas relações entre crianças que se consideram pertencer à raças (pigmentação da pele) diferentes. Destacamos a necessidade de continuar problematizando as questões relacionadas ao preconceito e discriminação raciais na escola, mas, principalmente na formação dos professores. Neste sentido, apresentamos nas considerações continuadas, experiências, propostas e problematizações no tocante à temática do estudo.

 

 

 

 

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423552 - FRANCIS MUSA BOAKARI
Interno - 6422726 - MARIA DO AMPARO BORGES FERRO
Interno - 1167670 - MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM
Externo à Instituição - IVAN COSTA LIMA - NENHUMA