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Banca de DEFESA: MARIA VALDICELSIA SOARES LEAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA VALDICELSIA SOARES LEAL
DATA: 16/01/2015
HORA: 09:00
LOCAL: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
TÍTULO:

A CONCEPÇÃO DO ACOMPANHANTE TERAPÊUTICO ACERCA DA SUA ATUAÇÃO NA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DE ENSINO DE TERESINA

 


PALAVRAS-CHAVES:

Acompanhamento terapêutico. Atuação. Inclusão. Educação Especial.


PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Tópicos Específicos de Educação
ESPECIALIDADE: Educação Especial
RESUMO:

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), é crescente o número de matrículas de alunos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) nas redes regulares de ensino. Conforme os dados divulgados, em 2012 foram realizadas 620.777 matrículas de alunos público alvo da Educação Especial na referida rede, um crescimento de 50,7% se comparado ao ano de 2007 quando foram matriculados 306.136 alunos. Contudo, a efetivação bem sucedida do princípio da inclusão requer estrutura para atender suas peculiaridades. De acordo com a legislação vigente, o sujeito com NEE tem direito a uma educação de qualidade e deve ser incluído no contexto da escola comum, junto com os demais alunos. Entre as Leis que regulamentam esse direito, podemos citar a Constituição Federal (1988), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990) e a Convenção de Salamanca (1994).  Dentre as condições necessárias, estão os profissionais de apoio para os alunos com deficiência e Transtorno do Espectro Autista (TEA), sugeridos na Nota Técnica 19/2010 – MEC/SEESP/GAB de 08 de setembro de 2010. No entanto, ainda que a referida nota oriente em linhas gerais o encaminhamento destes profissionais, não é clara quanto à definição do perfil e da atuação dos mesmos, especialmente daqueles que, para fins deste estudo, serão denominados de Acompanhantes Terapêuticos (AT). Na rede pública municipal de ensino de Teresina a experiência mostrou que tal indefinição se constituiu em fator gerador de  angústia para os profissionais envolvidos nesta ação, especialmente naqueles e naquelas encaminhados para o exercício desta função no contexto da escola regular. Assim, com base no exposto, o objetivo geral desta pesquisa foi investigar a concepção do acompanhante terapêutico acerca da sua atuação na Rede Pública Municipal de Ensino de Teresina. Para tanto, elegemos como referencial teórico os trabalhos de Mantoan (2003, 2006), Mendes (2002, 2006), Rodrigues (2000, 2001, 2006), Iamin e Cols (2013), Neto, Pinto e Oliveira (2011), Chauí-Berlinck (2011), Sereno (2006), Fortes-Lustosa (2011) e, para esclarecer os contornos que esta modalidade de atendimento ganhou em Teresina, analisou-se também a legislação local acerca do tema e documentos da própria secretaria de educação do município. Para o percurso metodológico, optou-se pela abordagem qualitativa, do tipo descritiva, tendo como sujeitos 4 acompanhantes terapêuticos que atuaram nas salas regulares da referida rede por pelo menos 1 ano no 1º segmento do ensino fundamental. Como instrumento de coleta de dados realizou-se uma entrevista semiestruturada com cada sujeito e, para proceder à análise dos dados obtidos, foi adotada a análise de conteúdo conforme proposta por Bardin (1994). Os resultados da pesquisa possibilitaram constatar que a experiência como AT marcou profundamente a vida dos sujeitos encaminhados para o exercício desta função no contexto de sala regular, configurando-se como uma experiência transformadora tanto em âmbito pessoal quanto profissional, situando a Educação Especial como uma possível área de atuação futura. Além disso, mostrou que a eficácia do trabalho dos ATs está intimamente relacionada ao envolvimento efetivo de todos os sujeitos do ato educativo em prol da aprendizagem e do desenvolvimento da criança com NEE.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2173993 - ANA VALERIA MARQUES FORTES LUSTOSA
Interno - 1168265 - ANTONIO DE PADUA CARVALHO LOPES
Interno - 1287708 - ROSANA EVANGELISTA DA CRUZ
Externo ao Programa - 1291400 - DENIS BARROS DE CARVALHO
Externo à Instituição - ADRIANA LEITE LIMAVERDE GOMES - UFC
Notícia cadastrada em: 14/01/2015 09:26
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