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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAULO JORGE DE OLIVEIRA VIANA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAULO JORGE DE OLIVEIRA VIANA
DATA: 16/10/2023
HORA: 17:00
LOCAL: Exame na modalidade virtual - Link da banca:
TÍTULO: DESAFIOS DA FILOSOFIA AFRICANA NA CONTEMPORANEIDADE: contribuições pedagógicas para uma educação antirracista brasileira
PALAVRAS-CHAVES: Filosofia Africana; Descolonização curricular; Educação antirracista; Afroperspectivismo.
PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
RESUMO:

A dissertação aborda a importância da Filosofia Africana na contemporaneidade para uma educação antirracista nas escolas brasileiras fundamentada: (a) no aporte de filósofos africanos – Castiano, Oruka, Cheik Anta Diop, Aimé Cesaire, Ramose e Towa, dentre outros autores afrodiaspóricos – que forneceram subsídios para o processo de descolonização do pensamento tradicional eurocêntrico; (b) na contribuição de filósofos brasileiros – Adilbênia F. Machado, Gilberto F. da Silva, João Alberto S. Munsberg, Luís Thiago F. Dantas e Renato Noguera – , além do peruano Aníbal Quijano, que se debruçaram na reflexão da afrocentricidade como paradigma imprescindível para o desenvolvimento de um currículo pluriétnico e de práxis pedagógicas de enfrentamento ao racismo, especialmente o antinegro; (c) na apresentação de intervenções realizadas em sala de aula e de seus resultados como possibilidade de transgressão curricular para superação dos entraves oriundos da influência cultural eurocêtrica, racista e excludente. A pesquisa se apresenta com a característica de uma investigação qualitativa teórica, preocupada em retratar a complexidade do problema do racismo antinegro com o objetivo de proporcionar práxis pedagógicas pautadas na afroperspectiva filosófica e em uma educação antirracista, problematizando qualquer ideia preconcebida que favoreça intolerâncias, exclusões e atitudes racistas no ambiente escolar e na sociedade contemporânea. No primeiro capítulo, tece-se uma crítica ao eurocentrismo para se abordar a pertinência da africanidade da filosofia. São transcorridos temas como: o que se entende por Filosofia Africana, o conceito de eurocentrismo, a violência da colonização, do imperialismo e da ideologia da superioridade racial; a importância das resistências dos negros africanos e afrodiaspóricos no processo de autossubjetivação e da configuração da Filosofia Política Africana, que tem por base a Ética Ubuntu; a história da educação dos negros no Brasil e da importância da Filosofia Africana como ponto de partida para se repensar a educação nas escolas brasileiras. O capítulo segundo traz à tona o debate concernente aos conceitos de educação, de racismo e de afrocentricidade. Aborda uma reflexão sobre a Lei 10.639/03, que determinou a obrigatoriedade de conteúdos da história e cultura africana e afro-brasileira nos currículos da Educação Básica no Brasil e ainda trata sobre a necessidade da descolonização curricular para uma práxis pedagógica pluriétnica, intercultural e antirracista. Por fim, o terceiro capítulo apresenta as atividades de intervenção como possibilidades que intentem a introdução do Afroperspectivismo no currículo e a construção de uma educação baseada na cultura de paz, de respeito às diferenças e de mediação de conflitos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 620.085.193-09 - TIAGO TENDAI CHINGORE - ULM
Interno - 1167735 - ELNORA MARIA GONDIM MACHADO LIMA
Externo à Instituição - ANTONIO FRANCISCO LOPES DIAS - UESPI
Notícia cadastrada em: 09/10/2023 17:01
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