ailton campos do nascimento

MAT - DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA/CCN

CBT0005 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO - Turma: 01 (2020.1)

Tópicos Aulas
Introdução à Disciplina (10/03/2020 - 10/03/2020)
–O que é administração?
–Administração pode ser definida como a função de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas com os melhores resultados.
–Etimologia
–A palavra administração vem do latim ad – (direção, tendência para) e minister – ( subordinação, obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro.
–A palavra sofreu uma radical transformação em seu significado original.
 
–Administração  – sofreu uma transformação em seu significado original, passando a desenvolver a função de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle. 
–Assim, a Administração pode ser considerado o processo de alcançar objetivos pelo trabalho com e por intermédio de pessoas e outros recursos organizacionais.
–Administrar vai além de planejar, organizar, dirigir e controlar. Envolve a tomada de decisões complexas e ações aplicadas a uma variedade de situações a determinado número de organizações.
 
–A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), através da administração científica de Taylor.

 

–A seguir a preocupação básica passou para ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

 –A ênfase no ambiente surgiu com a teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Esta posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.   

–Século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração.

 –Frederick Winslow Taylor –  Administração científica– ênfase da tarefa por meio de racionalização do trabalho do operário.

–Henri Fayol – Teoria Clássica – ênfase na estrutura e aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
 
–A abordagem clássica da administração, está dividida em duas correntes:
–A escola da Administração Científica desenvolvida nos Estados Unidos por Taylor.
–Figuras - Taylor, Henri Lawrence Ganth, Frank Bunker Gilbreth, Harrington Emerson e Ford;
–Aumento da produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional;
–Visão de baixo para cima (do operário – supervisor e gerente);
–Especialização do trabalhador e reagrupamento do movimentos, operações, tarefas, cargos constituem a chamada Organização Racional do Trabalho - ORT
 
–A Teoria Clássica da Administração –visão  fisiologista da organização.
–Desenvolvida na França inicialmente com Fayol;
–Representantes desta corrente Henri Fayol, James D. Mooney, Lyndall F. Urwick, Luther Gulick e outros;
–Ênfase na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamentos) da organização consiste em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes das organizações e suas inter-relações estruturais.
 
qXVII – Substituição do Tradicional pelo Racional
§ Descartes nega o conhecimento

   (mitos, costumes e tradições)

§ O poder da razão para resolver qualquer problema

 

qXVIII – Racionalismo atingiu seu apogeu
q
§ Revolução Industrial
§
§ Surgimento da Indústria
§ oficinas      Fábricas      Indústrias      
§ Mecanização da Produção   (produção em massa)
 

O trabalho ficou eficiente, mas não havia racionalização da organização e execução do trabalho

(LANDES, 1994)

 “Ora, como administrar uma fábrica de 1.500 operários em 1765 sem uma clara e efetiva política gerencial e técnicas racionalizadoras do trabalho, a fim de se obter lucros e, portanto, remuneração do capital investido.” (GARCIA, 1991, p. 39)

“Descoberta do corpo como objeto e alvo de poder”

 (FOUCAULT, 1987, p.125)

 

DISCIPLINA – VIGILÂNCIA - CONTROLE

 

“Cada indivíduo no seu lugar; e em cada lugar, um indivíduo. Evitar as distribuições por grupos; decompor as instalações coletivas”

(FOUCAULT, 1987, p.131) 

PRODUTIVIDADE

qXX – Racionalização do trabalho
§
§ Divisão do trabalho

 “A divisão do trabalho é o alicerce para a organização”

  (GULICK ;URWICK apud REED, 1998, p.66)

Alguém será um bom administrador à medida que planejar, organizar e coordenar racionalmente os seus passos.

(MOTTA, 1998, p.24)

 

 

 

“Os seres humanos tornam-se matéria-prima” 

(GOULDNER apud REED, 1998, p.67 )

Origem da Administração Científica

–Charles Babbage (1792-1871) – afirmou em seus estudos que o surgimento do mundo industrial iria requerer o um estudo sistemático da administração de tarefas e da padronização das operações do trabalho a fim de ajustar as empresas, em particular a área de manufatura;
–Enxergava que o trabalho deveria ser reduzido a tarefas menores e padronizadas, sendo este, um dos fundamentos teóricos para a tecnologia da linha de montagem moderna, que foi ignorada por mais de meio século.

 

   AULA 3ª sEMANA 
Administração Científica e Teoria Clássica (17/03/2020 - 17/03/2020)
qSegundo Silva(2008) a personalidade de Taylor pode ser examinada sob três aspectos:
qComo experimentador e pesquisador;
qComo autor e divulgador de seus experimentos;
qComo formador de uma equipe e linha de pensamento.
 
qTaylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho por meio da aplicação de métodos científicos em várias empresas norte-americanas;
qÊnfase nas tarefas, isto é, nas atividades cotidianas do operário;
qPrincipais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração:
qObservação;
qMensuração 
 
qEm sua obra Taylor diz:
q1- o objetivo da administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção;
q2- a administração deve aplicar métodos científicos e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações;
 
q3- os empregados devem ser selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequados para que as normas possam ser cumpridas;
q4- os empregados devem ser treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma produção normal e;
q5- deve haver uma atmosfera de cooperação entre administração e trabalhadores para garantir um ambiente psicológico adequado.
 
qA obra de Taylor atravessou basicamente três momentos que marcaram suas observações e princípios:
qPrimeiro Período de Taylor:
qTécnicas de racionalização do trabalho de operário – Estudos dos Tempos e Movimentos, tempos-padrão;
qAtaque ao problema dos salários;
qSistema de Administração de tarefas.
 
qSegundo período de Taylor
qA racionalização do trabalho do operário deve ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a aplicação dos seus princípios.
qAmpliação de escopo, da tarefa para a administração e;
qDefinição de princípios de administração do trabalho.
 
qTerceiro período de Taylor
q
qConsolidação dos princípios;
qProposição de divisão de autoridade e responsabilidades dentro da empresa;
qDistinção entre técnicas e princípios.
 
qPara Taylor as indústrias de sua época padeciam de três males:
qVadiagem sistemática dos operários:
qO engano de que um rendimento maior do homem e da máquina terá como resultado o desemprego de grande número de operários;
qO sistema defeituoso, força os operários à ociosidade no trabalho a fim de proteger os seus interesses;
qOs métodos empíricos ineficientes, utilizados nas empresas que fazem o operário desperdiçar grande parte de seu esforço e tempo;
 
qDesconhecimento pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização;
qFalta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho.
 
qPara Taylor, as bases de aplicação da Adm. Científica são:
qA) estudo de tempo e definição de padrões de produção;
qB) supervisão funcional;
qC) padronização de ferramentas e instrumentos;
qD) planejamento das tarefas e cargos;
qE) princípio da execução;
qF) utilização da régua de cálculo e de instrumentos para economizar tempo; 
 
qG) fichas de instituições de serviço;
qH) prêmios de produção pela execução eficiente das tarefas;
qI) definição da teoria de trabalho.
 
qO principal objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade ao empregador e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade aos empregado.
qOrganização Racional do Trabalho se baseia:
qAnálise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;
qEstudo da fadiga humana;
qDivisão do trabalho e especialização do operário;
qDesenho de cargos e de tarefas;
 
qIncentivos salariais e prêmios de produção;
qCondições ambientes de trabalho, como iluminação, temperatura, conforto...
qPadronização de métodos e de máquinas e;
qSupervisão funcional. 
 
qPlanejamento – substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método;
qPreparo – treinar os operários de acordo com as aptidões de forma que produzam mais e melhor;
qControle – controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e o segundo plano previsto;
qExecução – distribuir as atribuições e responsabilidades, para que a execução seja feita pelos operários.
 
qTaylor propõe quatro grandes princípios:
qO desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho;
qA seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador;
qA conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados;
qA constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores.
 
qA insistência na especialização máxima e na remoção de todos os elementos estranhos, a fim de permitir a concentração na tarefa essencial, é fundamental no pensamento de Taylor.
 

Princípios:

q Seleção científica do trabalhador
q Tempo-padrão
q Plano de incentivo-salarial
q Trabalho em conjunto
q Gerentes planejam, Operários executam
q Divisão do trabalho
q Supervisão
q Ênfase na eficiência

(MORGAN, 1996, p.32)

Considerações críticas:

q Enfoque mecanicista do ser humano
q Homo economicus
q Abordagem fechada
q Superespecialização do operário
q Exploração dos empregados
 
HENRY FORD
 
–Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida com um simples mecânico chegando a ocupar o cargo de engenheiro chefe de uma fabrica, porém o seu maior feito foi ter constituído a Ford Motor Company cujo um dos maiores sucesso foi o Ford Modelo T;
–Linha de montagem  e produção em massa.
–Foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927 era um veículo confiável, robusto, seguro e principalmente barato;
–Além de ser um grande empresário e ter projetado o sistema de linha de montagem também conhecido  por Fordismo  também  podem aqui ser citadas outras contribuições:
–Criou a assistência técnica de grande alcance;
–Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários;
–Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia;
 
–Princípios da produção em massas
–Peças padronizadas
–Peças padronização – máquinas especializadas, sistema universal de fabricação e calibragem; controle da qualidade, simplificação das peças, simplificação do processo produtivo;
–Trabalhador especializado
–Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas;
–Posição fixa dentro de uma sequência de tarefas;
–O trabalho  vem até o trabalhador;
–As peças e máquinas ficam no posto de trabalho.
 

Ford também adotou três princípios básicos na sua carreira de homem de negócios:

 

–Princípio de intensificação: diminuição do tempo de produção e rápida colocação do produto no mercado.
–Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por exemplo.
–Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização.
 
–A partir da década de 1970, a doutrina de Ford passou por uma revisão, o chamado pós-fordismo;
–As características desse novo modelo foram
–A adoção da flexibilização das relações de trabalho;
–As empresas partiram para a conquista de mercados externos buscando outros continentes ;
–E desenvolveu-se o conceito de "just in time“;
–Determina que as empresas devem produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a manutenção de grandes estoques permitindo assim que as empresas se adaptem melhor e com menos custos a novas tendências do mercado;
 
Teoria Clássica da Administração 
–A Teoria Clássica da Administração - visão fisiologista da organização.
–Desenvolvida na França inicialmente com Fayol;
–Representantes desta corrente Henri Fayol, James D. Mooney, Lyndall F. Urwick, Luther Gulick e outros;
–Ênfase na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamentos) da organização consiste em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes das organizações e suas inter-relações estruturais.
 
qDestaque: Henri Fayol (1916)
qÊnfase: Na estrutura

 “A boa organização de uma empresa é condição indispensável para que todo o processo de racionalização do trabalho tenha bons resultados”. 

(MOTTA, 2006, p.30)
 
–Pensamento de Fayol:
–Todos os empregados em uma organização participam, em maior ou menor grau, da função administrativa...[e] têm oportunidade para exercitar suas capacidades administrativas e ser reconhecidos por isso.
–Aqueles que são particularmente talentosos podem subir dos degraus mais baixos aos mais altos da organização. (FOLHETOS, 1900-1908 apud SILVA, 2007, p.132)
 
–Fayol separou a habilidade administrativa do conhecimento tecnológico;
–O sucesso organizacional depende mais das habilidades administrativas de seus líderes do que de suas habilidades técnicas;
–Fayol apontou a necessidade de diagramas organizacionais, reuniões e relatórios, bem como de um sistema de contabilidade para manter a administração informada;
–Fayol fundou e presidiu de 1918 a 1925 o Centro de Estudos Administrativos;
–Fayol defendia que seu trabalho era complementar ao de Taylor, visto que ambos procuravam a melhoria administrativa por diferentes caminhos de análise.
 
–Fayol definiu Teoria “como uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”;

 

–Verificou muitas contradições e pouca reflexão sistemática;

 –Assegurava que “qualquer organização necessitava de administração, fosse do tipo de comércio, indústria, política, religião, militar ou filantropia; em qualquer condição existe uma função administrativa a ser desempenhada” (SILVA, 2007, p. 133);

–Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração;
–Segundo Fayol os administradores necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências:
–Qualidades físicas- saúde, vigor;
–Qualidades mentais- habilidade de aprender, julgamento;
–Qualidades morais- energia, firmeza, dignidade;
–Conhecimento geral- cultura geral;
–Conhecimento especial- relativo a sua função;
–Experiência – conhecimento proveniente da profissão.

  (SILVA, 2007, p. 133)

–Os elementos da Teoria Administrativa incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e funções da administração;
–Fayol identificou grupos de atividades que estão presentes na rotina das organizações:
–Atividades técnicas: relacionadas com a transformação e produção de bens;
–Atividades financeiras: relacionadas a captação e bom uso do capital;
–Atividades contábeis: relacionadas com os controles e registros das despesas organizacionais;
 
–Atividades comerciais: atividades relacionadas a compra, venda e permuta;
–Atividades de segurança: relacionadas com a preservação e proteção das pessoas e dos bens;

 

–Atividades administrativas: relacionadas com a integração de todas as operações da organização; as atividades administrativas coordenam e sincronizam as atividades anteriores, tendo, portanto interferência/influência sobre elas. 

(SILVA, 2007)

Ideia de Processo:

qPrever
qOrganizar
qComandar
qCoordenar
qControlar
 
Elementos da administração 

–Conforme Fayol a administração deve ser entendida com a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, comando, coordenação e controle.

 

–Previsão: tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar esse plano;
–Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação;
–Comando: estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção de execução;
–Coordenação: obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços;
–Controle: verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras.

(SILVA, 2007, p. 135);

Os princípios gerais da Administração - Fayol

–Divisão do trabalho – entre grupos e indivíduos;
–Autoridade e responsabilidade – Fayol definia autoridade como “o direito de dar ordens e o poder para a exata obediência”;
–Disciplina- necessidade de esforço de maneira ordenada;
–Unidade de comando – trabalhadores receber ordens de um único gerente;
–Unidade de direção – objetivo organizacional comum;
–Subordinação do interesse individual ao interesse geral;
 
Os princípios gerais da administração de Fayol

–Remuneração do pessoal – pagamento justo;
–Centralização – “diminuição da importância do papel do subordinado;
–Hierarquia – linha de autoridade, autoridade atribuída a hierarquia
–Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar;
–Equidade – todos os empregados deveriam ser tratados o mais igualmente possível;
–Estabilidade do pessoal – retenção dos trabalhadores;
–Iniciativa – “atividade por vontade própria”;
–União do pessoal  – harmonia e a boa vontade geral (SILVA, 2007, p. 136-137).
 

Apreciação crítica:

qObsessão pelo comando

qA empresa como sistema fechado

qManipulação dos trabalhadores
 
 

ADM. CIENTÍFICA

AD.CLÁSSICA

Precursor

Taylor

Fayol

Origem

Chão de fábrica

Gerência Administrativa

Ênfase

Adoção de métodos racionais padronizados; máxima divisão de tarefas

Estrutura formal da empresa; adoção de princípios administrativos pelos altos escalões

Enfoque

Produção

Gerência

 
 

 

 

  Aula Escola Clássica - Henry Ford 
Caros alunos, Segue mais um áudio referente Henry Ford e sua contribuição. Sigamos. Atenciosamente, Profa. Joiza Sampaio
Burocracia (24/03/2020 - 24/03/2020)

BUROCRACIA

Nasceu em 21 de abril de 1864, Erfurt-Alemanha, foi um intelectual, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Considerou a Burocracia, como sistema ideal, cuja contribuição foi de extrema relevância no campo de estudo das organizações.  

  Alguns de seus trabalhos são: A ética protestante e o espírito do capitalismo, Ensaios de sociologia, Ciência e política: duas vocações e Sobre a teoria das ciências sociais. Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 de junho de 1920.

“ O principal motivo para a existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de pessoas”. (MAXIMIANO, 2002, p.130)

qDestaque: Max Weber
qÊnfase: Na estrutura
qOrigens da Burocracia:
§Racionalidade
§Equação dinâmica entre meios e fins.
§Ética Protestante
§Enorme relevância  na determinação no comportamento do homem organizacional.
 
qDefinição

 “ Sistema racional – instrumental que busca organizar de forma estável e duradoura a cooperação humana para o atingimento de objetivos explícitos e formalizados.”

(MOTTA, 2006, p.131)

–Segundo Weber, as organizações formais modernas baseiam-se em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que são racionais.
–Weber não tentou definir as organizações, nem estabelecer padrões que elas devessem seguir. Seu tipo ideal não é um modelo prescritivo, mas uma abstração descritiva.
–Estudou e procurou descrever o alicerce formal-legal em que as organizações reais se assentam. Sua atenção estava centrada no processo de autoridade-obediência. 
 
–Weber analisou a burocracia iniciando com a discussão dos processos interligados de dominação e obediência.
–Segundo Weber autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado. Sendo assim, há três tipos puros de autoridade ou dominação: as base da autoridade
–Carisma : a obediência deve-se a devoção dos seguidores pelo líder, ou seja, a autoridade está na própria pessoa do líder;
–Tradição: os seguidores obedecem por que o líder aparenta ter o direito de comando segundo os usos e costumes;
–Legal-racional: a obediência dos seguidores deve-se à crença no direito de dar ordens que a figura da autoridade  tem. 
 
Premissas da autoridade legal-racional:

–Formalidade: as burocracias são essencialmente sistemas de normas. A figura da autoridade é definida pela lei, que tem como objetivo a racionalidade da coerência entre meios e fins;
–Impessoalidade: nas burocracias, os seguidores obedecem à lei. As figuras da autoridade são obedecidas por que representam a lei.
–Profissionalismo: as burocracias são formadas por funcionários. Como fruto de sua participação, os funcionários obtêm os meios para sua subsistência. As burocracias operam como sistemas de subsistência para os funcionários.  
 
qCaracterísticas:

 

§Caráter legal e normativo;
§Formalidade das comunicações;
§Racionalismo e divisão do trabalho;
§Impessoalidade e hierarquia;
§Rotinas e procedimentos padronizados;
§Meritocracia;
§Profissionalização;
§Especialização da administração;
§Previsibilidade. 
 
qDisfunções:

 

§Exagero no cumprimento de regras
§Apego exagerado a regulamentos
§Formalismo e papelório
§Resistência a mudanças
§Despersonificação
§Categorização
§Abusos de autoridade
§Conflitos com o público
 
Vantagens da Burocracia 

–Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
–Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres;
–Rapidez nas decisões;
–Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação escrita;
 
–Uniformidade de rotinas e procedimentos;
–Continuidade da organização;
–Redução do atrito entre as pessoas;
–Constância;
–Confiabilidade (regras conhecidas);
–Benefícios para as pessoas na organização. 
 
 


 
Teoria das Relações Humanas e o Enfoque comportamental (31/03/2020 - 31/03/2020)
–Escola das Relações Humanas
–Experiência de Hawthorne – revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos e deu a partida para os estudos sistemáticos sobre a organização informal.
–Experimento realizado no período de 1927 a 1933.
–Em 1933 Mayo publicou o livro The human problems of industrial civilization. A idéia central da sua obra se concentra em discutir sobre o desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, do que dos fatores emocionais comportamentais.
 
OS ESTUDOS DE HAWTHORNE 
 
–A experiência de Hawthorne
–Os estudos realizados na Western Elétric constituem talvez o mais importante programa de pesquisa do Comitê do Trabalho da Indústria, do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos
–As pesquisas de Hawthorne não foram coordenadas somente por Elton Mayo;
–Os experimentos em Hawthorne são de extrema importância na teoria
 
–Os estudos de Hawthorne foram divididos em quatro fases:
–Estudos da iluminação – verificar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade
–Houve três experimentos separados de iluminação:
–1º fase – dois grupos  - um grupo iluminação constante e segundo grupo iluminação variável
–2º fase – grupo de observação (experimental) e grupo de controle (condições constantes de trabalho). O estudo foi dividido em 12 períodos na observação da produção.
–3º fase – os pesquisadores se afastaram do objetivo inicial de verificar as condições físicas de trabalho e passaram a se fixar no estudo das relações. Verificaram que, no grupo de controle, as moças consideravam humilhante a supervisão vigilante e constrangedora. 
 
–4ª fase – essa experiência visava analisar a organização informal dos operários.  O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo , havendo um salário-hora com base em fatores e um salário mínimo horário, para o caso de interrupções na produção.
–Os salários só podiam ser maiores se a produção total aumentasse;
–Logo que os operários montavam o que julgavam ser a sua produção normal, reduziam seu ritmo de trabalho;
–O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para estabilizarem  sua produção por meio de punições simbólicos;

 A Experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros. 

–Estudos da sala de teste de montagem de relés - - objetivo dos estudos da sala de montagem de relés era verificar, sob condições cuidados e controladas, quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade do emprego
–O programa de entrevistas – o programa de entrevistas revelou a existência de comportamentos que indicavam que os empregados começavam a se agrupar informalmente.
–Os estudos da sala de observação de montagem de terminais – destinava-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos  “para obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro da organização”.
 
Principais conclusões de Elton Mayo:
 
–Efeito Hawtorne – bom tratamento por parte da gerência influenciou no desempenho dos trabalhadores;
–Lealdade ao grupo – o sistema social formado pelos grupos determina o resultado do indivíduo;
–Esforço coletivo – identificação da importância dos grupo informais e sua influência no desempenho do indivíduo;
–Conceito de autoridade – o supervisor de primeira linha deve ser não um controlador, mas um intermediário entre administração superior e os grupos.
 
–A experiência de Hawthorne proporcionou o delineamento dos princípios básicos da Escola das Relações Humanas. Suas conclusões:
–O nível de produção é resultante da integração social – o nível de produção é determinado por normas sociais e expectativas grupais. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, tanto maior a disposição de produzir;
–Comportamento social dos empregados – o comportamento do indivíduo se apoia totalmente no grupo. A qualquer desvio das normas grupais, o trabalhador sofre punições sociais ou morais;
–Recompensas e sansões sociais – o comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais. Os operários preferiram produzir menos e ganhar menos, a pôr em risco suas relações amistosa.
 
–Grupos informais – a empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos sociais e informais , cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa.
–Os grupos informais definem suas regras de comportamentais, formas de recompensas ou sansões sociais, objetivos escala de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento.
–Relações Humanas
–As relações humanas são as ações e atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos;
– Importância do conteúdo do cargo
–A especialização não é a maneira mais eficiente de divisão do trabalho. Observaram que os operários trocavam de posição para variar e evitar a monotonia, contrariando a política de recompensa.
 
–Ênfase nos aspectos emocionais –
–Os elementos emocionais não planejados e irracionais do comportamento humano merecem atenção especial de Teoria de Relações Humanas.
 
ENFOQUE COMPORTAMENTAL 
 
–Raízes do enfoque comportamental
–Os sistemas sociais são formados por pessoas e suas necessidades, sentimentos e atitudes, bem como seu comportamento como integrantes de grupos.
–O enfoque comportamental tem dois temas básicos de estudo:
–As características que diferenciam as pessoas umas das outras;
–O comportamento coletivo das pessoas: como integrantes de grupos, de organizações e da sociedade. 

O corpo de conhecimentos sobre esses dois temas chama-se comportamento organizacional.

–O estudo do enfoque comportamental em seu primeiro momento se concentra em:
–O movimento pelo bem-estar dos trabalhadores;
–Psicologia industrial;
–Estudo do fator humano no papel dos gerentes e
–Estudo da dinâmica de grupo e da liderança.
– No segundo momento é analisado em separado: 
–A experiência de Hawthorne – origem das Relações Humanas. 
 
–O movimento pelo bem-estar dos trabalhadores
–Cinco tendências integram essa corrente:
–A ação prática dos sindicatos, declaradamente criados para defender os trabalhadores e melhorar as condições de trabalho;
–As experiências humanistas de Robert Owen em New Lamark, e da Fundição Soho;
–A influência marxista com a comunicação dos bens e dessa forma acabar com as desigualdades;
–O pensamento humanista na escola clássica.
 
–Contribuições de Henry Gant – 1908;
–Conceitos sobre o comportamento humano no trabalho do casal Gilbreth;
–Oliver Sheldon – 1923 The Philosophy of management em sua obra expõe que:
–O problema fundamental da indústria era equilibrar o problema da produção com a humanidade da produção.
–Sheldon sugeriu as seguintes regras:
–Os trabalhadores deveriam ajudar a organizar seu ambiente de trabalho;
–Deveriam dispor de meios para alcançar um padrão de vida respeitável;
–Dispor de tempo apropriado de lazer para o autodesenvolvimento. 
 
–Deveriam ficar protegidos do desemprego involuntário;
–Deveriam participar dos lucros de acordo com sua contribuição;
–Nas relações entre mão-de-obra e empregados, deveria predominar o espírito da igualdade.
–Segundo Mary Parker Follett, o homem no trabalho era motivado por necessidades e desejos idênticos aos que motivavam em outras circunstâncias. (MAXIMIANO,2002, p. 235).
 
Estudo do fator humano no papel dos gerentes
–Chester Barnard (1886-1961) – executivo de uma empresa de telecomunicações nos anos 30.
–E m sua análise acerca das organizações em sua obra As funções do executivo (1938),  teve grande influência no pensamento de muitos outros autores da época.
–Barnard considerava as organizações essencialmente sistemas cooperativos, ou seja, as organizações são veículos de ação social, têm um propósito moral.
–A cooperação é alcançada quando há equilíbrio entre benefícios ofertados pela organização e esforço do indivíduo como contrapartida. 
 
–Psicologia industrial
–Contribuição da psicologia na passagem do século XX: seleção e treinamento de pessoal;
–Hugo Munsterberg – Psychology of industrial efficiency primeiro trabalho importante sobre o assunto;
–A psicologia industrial focou em testes de seleção e colocação de pessoal.
 
–Dinâmica de grupo e liderança
–Kurt Lewin – pai da dinâmica de grupo.
–Seus estudo tiveram impacto ao identificar três tipos diferentes de liderança:
–Autoritário: não permite participação nas decisões.
–Democrático: encorajava a participação e  o debate.
–Liberal: dava total autonomia ao grupo. 
 
–Em síntese, segundo o enfoque comportamental, a organização deve ser vista não apenas pelo seu lado técnico e normativo, mas também como um sistema social, constituído principalmente por pessoas, sentimentos, interesses e motivações.
–Sendo assim,  finalidade  primeira da teoria comportamental consiste na compreensão do sistema social da empresa e a forma como ele influência a organização e o seu desenvolvimento.
–O comportamento organizacional é basicamente, o estudo sobre os grupos e indivíduos e o modo como eles interagem entre si e com a organização. .(PORTAL DO ADMINISTRADOR, 2014);
 
–A teoria comportamental da administração mostra-se contrária aos conceitos formais e rígidos da teoria clássica e aos conceitos “românticos” da teoria humanista;
–Para a ciência do comportamento, a satisfação no trabalho não era o único fator que explicava o bom nível de eficiência, sendo necessário analisar os aspectos comportamentais e outras variáveis envolvidas;
–O surgimento das ideias e conclusões advindas da psicologia organizacional e dos estudos comportamentais, são de relevância ao reforçar a necessidade de interpretar o trabalhador com um ser motivacional, psíquico e dotado de necessidades, ou seja, passivo de aprender, desenvolver e transformar suas atitudes.(PORTAL DO ADMINISTRADOR, 2014);
 
 
 
Teorias da Motivação (07/04/2020 - 07/04/2020)
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO:

 –É um processo psicológico básico. Juntamente com a percepção, atitudes, personalidade e aprendizagem, sobressai como um importante processo na compreensão do comportamento humano.

–É um processo que começa com uma deficiência fisiológica ou psicológica ou necessidade que ativa um comportamento ou com um impulso orientado para um objetivo ou incentivo. 
 
–Tem a ver com a direção do comportamento, a força (intensidade) da resposta (reforço) e a persistência do comportamento ou a ação de determinada maneira.

 

Direção: significa onde focar o comportamento. O esforço deve ser direcionado para o alcance de um objetivo que define a direção. O objetivo pode ser organizacional (definido pela organização) ou individual (desejado pela pessoa).

 –Intensidade: representa o esforço que a pessoa aplica na direção definida.

 –Persistência: significa o quanto tempo a pessoa consegue manter seu esforço. Uma pessoa motivada tende a persistir no comportamento até que seu objetivo seja plenamente alcançado. 

–Teoria da Hierarquia das Necessidades (Abraham Maslow – 1954)
 
5.Autorealização
4.Estima
3.Sociais
2.Segurança
1.Fisiológicas 

À medida que cada uma dessas necessidades vão sendo atendidas, a próxima torna-se a dominante.

–A teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg, explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação.
–A teoria de Herzberg divide os fatores que influenciam o desempenho em dois grupos: a) os que se relacionam  ao conteúdo e b)os que se relacionam ao contexto. 
–Fatores motivacionais : conteúdo do trabalho
–Fatores higiênicos: ambiente do trabalho
–A teoria dos dois fatores afirma que a motivação pelo trabalho é diferente da satisfação com o ambiente de trabalho.
–O trabalho em si pode atender necessidades e produzir satisfações diferentes das que estão associadas aos ambiente de trabalho. 
 
Teoria dos dois fatores de Herzberg
– 
Fatores Higiênicos: referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, salário e benefícios sociais, políticas da organização, estilo de liderança recebida, clima de relações entre a direção e os empregados, regulamentos internos, etc. Correspondem ao contexto do trabalho. Os fatores tradicionalmente utilizados pelas organizações para obter motivação das pessoas.
–A expressão higiene serve para refletir seu caráter preventivo e profilático e para mostrar que quando são excelentes, esses fatores apenas evitam a insatisfação.
– 
Fatores Motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles elevam substancialmente a satisfação das pessoas.
 
Teoria ERG (ERC)

 –Clayton Alderfer fez um trabalho com a hierarquia de Maslow para alinhá-lo melhor com a pesquisa e a condensou nas necessidades de existir, relacionar-se e crescer.

–ERC – existência, relacionamento e crescimento.
 
Necessidades de existência: são as necessidades de bem-estar físico: existência, preservação e sobrevivência. Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow.
 
Necessidades de relacionamento: são as necessidades de relações interpessoais. Incluem as categorias sociais e os componentes externos de necessidade de estima de Maslow.

 

Necessidades de crescimento: são as necessidades de desenvolvimento do potencial humano e desejo de crescimento e competência pessoal. Incluem os componentes intrínsecos da necessidade de estima de Maslow.
 
–Na teoria ERC quando a necessidade mais elevada não é satisfeita, aumenta o desejo de satisfazer uma necessidade inferior. Ex: muitas pessoas comem demais quando estão ansiosas ou frustradas em suas necessidades mais elevadas. 
 
–Teoria de McClelland
–Teoria que se baseia na ideia das necessidades. Identificou e estudou três necessidades especificas , que se encaixam nas propostas de Maslow.

 –Necessidade de realização: necessidade de sucesso , avaliado segundo algum padrão internalizado de excelência.

–Necessidade de filiação: necessidade de relacionamento e amizade.
–Necessidade de poder: necessidade de controlar ou influenciar direta ou indiretamente outras pessoas.
 
TEORIA DA EQUIDADE

 –Desenvolvida por Adams se baseia na comparação que geralmente as pessoas fazem a respeito de suas contribuições e de suas recompensas em relação às contribuições e recompensas dos outros. As pessoas fazem comparação entre seu trabalho e o das outras.

 –Quando essa comparação produz uma percepção de que essas relações são iguais, dizemos que existe um estado de equidade.

–Quando ocorre a percepção de que estas relações são desiguais, as pessoas experimentam uma tensão negativa que conduz à necessidade de uma ação corretiva de eliminar quaisquer injustiças.
 
–As pessoas se comparam com amigos, vizinhos, colegas da mesma organização ou de outras organizações ou com empregos anteriores pelos quais passaram. E escolhem seu referencial conforme o grau de atração ou informações a respeito.
–Se a comparação indicar diferenças, isso reduz a motivação.
–Se a comparação indicar igualdade de condições, isso gera motivação.
 
–Flexibilidade de horários para que haja o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, tornando-se indispensável para a formação de um ambiente de trabalho com colaboradores satisfeitos. Também a meritocracia que deve ser trabalhada em paralelo, sem se sobrepor às demais formas de incentivo para se criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos negócios.
–Estas estratégias devem ter por base a Teoria da equidade - onde as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra, de maneira a eliminar quaisquer injustiças percebidas.
 
TEORIA DA EXPECTATIVA
–A teoria da expectativa propõe que as pessoas são motivadas quando acreditam que podem cumprir a tarefa (resultado intermediário) e as recompensas (resultado final) decorrentes são maiores do que o esforço feito.

 –Segue o seguinte modelo esquemático

 –Esforço Individual (1) /leva à Desempenho individual (2) /que leva à Recompensas Organizacionais (3) /que leva à Metas pessoais (4).

–Relação esforço-recompensa
–Relação desempenho-recompensa
–Relação recompensa- metas
 
Douglas McGregor e os pressupostos da Teoria X e Teoria Y

–McGregor retoma alguns dos argumentos de Maslow para explicar seu modelo em que relaciona os conceitos de motivação e liderança.
–Para o autor, há diferentes tipos de pressuposto sobre a natureza humana, e suas motivações correspondem a diferentes estilos de liderança.
–McGregor descreve a teoria gerencial convencional denominando-a de teoria “X” que corresponde às propostas da Escola de Administração Científica.
–A ideologia da teoria X afirma que  o ser humano é avesso ao trabalho e o evitará sempre que puder e, por conseguinte, a administração precisa incrementar a produtividade, os esquemas de incentivos e denunciar a restrição voluntária. (MOTTA, 2006, p. 67);
As pessoas são criativas e competentes

Fonte: Motta (2006, p. 69)

Teoria X  e seus pressupostos:

–Os gerentes e administradores são os únicos responsáveis pela organização dos fatores de  produção ;
–Os gerentes e administradores devem estabelecer padrões explícitos de comportamento e monitorá-los. Trata-se de um estilo de gestão centralizador e autocrático;
–A intervenção e o controle gerencial são fundamentais para garantir a produtividade e a eficiência. Sem o controle o homem tende a ser passivo e resistente a colaborar para o atingimento dos objetivos organizacionais.
 

Teoria Y e pressupostos:

–A administração é responsável pela organização dos elementos produtivos da empresa;
–As pessoas não são passivas, apáticas por natureza. Elas se tornam assim por suas experiências negativas em outras organizações;
–A motivação, a dedicação ao trabalho, o potencial de desenvolvimento e a capacidade de assumir responsabilidades e dirigir seu comportamento ativamente para a consecução dos objetivos organizacionais são elementos presentes em todas as pessoas;
–A tarefa essencial da administração é criar condições orgânicas e métodos de operação em que as pessoas possam atingir melhor seus objetivos pessoais, orientando seus esforços em direção aos objetivos da organização. 
 
Teoria  “X”  e  “Y”
–De acordo com essa teoria, a gerência tem a responsabilidade de dar condições aos indivíduos de atingir os seus objetivos pessoais(realização e autodesenvolvimento).
–A partir da Teoria Y, surgiram novas propostas no sentido de redesenhar as tarefas e os processos de trabalho;
–Permitindo-se maior descentralização da autoridade e concessão de autonomia aos indivíduos. 
 

Quadro comparativo das teorias X e Y de McGregor

Teoria X

Teoria Y

As pessoas são preguiçosas e apáticas.

As pessoas gostam do trabalho que exercem e são esforçadas e dedicadas.

As pessoas tendem a evitar o trabalho.

As pessoas  consideram o trabalho como algo natural a ser realizado.

As pessoas evitam a responsabilidade.

As pessoas  podem se controlar  e assumir responsabilidades.

As pessoas são ingênuas e sem iniciativa.

 
Questões e reflexões sobre Teorias da Motivação (07/04/2020 - 07/04/2020)
–Aspectos Especiais da Motivação
–Motivando profissionais
–O profissional típico de hoje tende a ser altamente treinado, com diploma universitário e tira grande satisfação de seu trabalho e costumam ser bem remunerados. O que motiva estes profissionais? Dinheiro e promoções estão no final de sua lista de prioridades, porque gostam do que fazem e ganham bem. Desafio, encontrar soluções, o trabalho em si e apoio, recompensas com oportunidades educacionais, treinamentos, workshops, conferências (atualização) e reconhecimento.

   Motivando trabalhadores temporários

–Não possuem estabilidade e não se identificam nem se comprometem com a organização nem recebem benefícios. Uma maneira de motivar seria a possibilidade de efetivação.

 Motivando a força de trabalho diversificada

–As necessidades de mulheres, solteiros, imigrantes, deficientes físicos são diferentes daquelas do homem de família de classe média. Para motivar esta diversidade a palavra chave é flexibilidade.
 
–Motivando os trabalhadores pouco qualificados do setor de serviços
–Como motivar indivíduos que ganham salários baixos e têm poucas oportunidades de aumentar os rendimentos, mesmo com promoções?
–Ampliar a rede de recrutamento, tornando o trabalho mais interessante e aumentando os salários.
– Motivando pessoas que realizam tarefas altamente repetitivas
–Comece por um processo cuidadoso de seleção. Algumas pessoas têm pouca tolerância à ambiguidade. Muito preferem trabalho que envolva o mínimo possível de variedade e decisão. O que se pode fazer é criar um bom clima de trabalho para tornar tolerável uma situação desagradável.
 
Av. Parcial TGA (07/04/2020 - 07/04/2020)
Liderança e Papel dos gerentes (14/04/2020 - 14/04/2020)
•Liderança é o processo de influenciar as atividades de um grupo organizado.
 
•Liderar é a arte de conduzir as pessoas para que façam o que é necessário por livre e espontânea vontade. 
 
Liderança tem sido alvo de pesquisas por se revelar um tema intrigante (MELO, 2004). No século XIX os estudos sobre liderança inicialmente buscaram explicações a partir dos traços de personalidade do líder (BARRETO et. al, 2013). Havia um interesse em demonstrar a relação entre possíveis qualidades ou atributos do líder e a sua eficácia, pois se acreditava que o líder possuía características que o destacava dos não líderes (BERGAMINI, 1994). Sendo assim, tentar diferenciar os líderes de seus seguidores, bem como os líderes eficazes de líderes ineficazes com base nos traços não foi possível (MELO, 2004).
 
Dada a impossibilidade de encontrar relações consistentes no estudo dos traços, o foco passou a ser no comportamento do líder. Tem-se início na década de 50 às pesquisas em torno dos estilos de liderança. Grupos de estudiosos envidaram esforços a fim de identificar um perfil de líder decorrente de seu comportamento. (BERGAMINI, 1994). Assim, os estudos de abordagem comportamental entendiam que as ações do líder tinham consequências que refletiam na reação dos seguidores e no seu trabalho (MELO, 2004). 
 
Os estudos desenvolvidos em Ohio University (Estados Unidos) tentaram encontrar relação entre atuação do líder e concretização de resultados organizacionais. Após intensa pesquisa envolvendo o comportamento do líder, basicamente dois tipos de comportamentos foram identificados, um primeiro mais inclinado aos resultados ou tarefas e o segundo mais direcionado às pessoas. (SANT’ANA; CAMPOS; LÓFTI, 2012). Simultaneamente aos estudos de Ohio, pesquisas semelhantes realizadas na Universidade de Michigan se esforçavam para associar o comportamento do líder à sua capacidade de efetividade. Como resultado desses estudos duas dimensões foram apontadas, a orientação para o empregado e a orientação para a produção, ficando evidente a confluência dos resultados encontrados pelas duas universidades quanto à tendência comportamental voltada às pessoas ou às tarefas (SANT’ANA; CAMPOS; LÓFTI, 2012; MELO, 2004; BERGAMINI, 1994). O estudo de Black e Mouton (1964) apud Sant’ana, Campos e Lófti, (2012) propõe o grid gerencial, um modelo de análise apoiado basicamente em duas dimensões, preocupação com as pessoas e preocupação com a produção, que pretendia identificar o líder ideal (estilo 9,9), ou seja, aquele que demonstrasse maior equilíbrio entre tais dimensões. Em continuidade ao estudo sobre os estilos de liderança segue-se a abordagem contingencial com uma proposta de análise em que são contempladas várias dimensões (BARRETO et. al, 2013). Nesta fase a ênfase não está mais centrada na relação ação do líder sobre o subordinado (BERGAMINI, 1994), mas em um conjunto de fatores que envolve o perfil do líder, as individualidades dos liderados e a natureza da tarefa. Vale observar que essa inter-relação pode ser potencializada de acordo com a conformação e dinâmica promovida pelo líder (BARRETO et. al, 2013). Há de se ressaltar na abordagem contingencial/situacional a contribuição dos estudos sobre liderança como o modelo de Fiedler, o modelo caminho-meta de Robert House, e o modelo de participação-líder de Vroom e Yetton (BERGAMINI, 1994). De acordo com o modelo contingencial de Fiedler (1967) apud Sant’ana, Campos e Lótfi (2012) é preciso reconhecer a situação em que o estilo de liderança seja mais adequado e eficaz. Cogita-se a situação mais favorável ou não a atuação do líder (SANT’ANA; CAMPOS; LÓTFI, 2012; MELO, 2004). 
 
House (1971) apud Ono (2008), alicerçado nos trabalhos de Vroom e Evans desenvolve o modelo caminho-objetivo, no qual expõe que o papel do líder deve centrar-se em fornecer ajuda e suporte aos seus subordinados de modo que consigam alcançar as metas organizacionais. Por isso, considera relevante a confiança dos subordinados em relação às escolhas do seu líder diante dos desafios organizacionais, uma vez que a percepção dos liderados está voltada para a ligação, entre consecução dos objetivos e recompensas. Fazendo alusão às questões motivacionais enxergados na teoria (SANT’ANA; CAMPOS; LÓTFI, 2012). O modelo participação-líder de Vroom e Yetton (1973) apud Melo (2004) supõe que o líder arrisca adotar um estilo compatível à situação que se configura naquele momento. Verificando-se nesse contexto o caráter situacional da liderança. Nota-se que a abordagem contingencial evitou confirmar um estilo único de liderança na medida em que considerou além de outras variáveis a situação. Buscou-se analisar o fenômeno de forma mais ampla e complexa dando maior alcance ao processo evolutivo da liderança (SANT’ANA; CAMPOS; LÓTFI, 2012). As abordagens mais recentes, de modo geral chamam a atenção para a complexidade em volta do fenômeno da liderança e em particular a capacidade de abarcar a dinâmica da inter-relação entre líder, liderados e organização (BARRETOet. al, 2013). Assim, as lideranças carismática, transformacional e transacional são estudadas a fim de trazer novas respostas sobre este fenômeno. Em seus estudos Burns (1978) apud Sant’ana; Campos; Lótfi, (2012) propõe os estilos de liderança transformacional e transacional, sendo mais tarde amplamente utilizado por Bass e Avolio (1990). Ainda segundo Burns a liderança transacional se assemelha a um sistema de trocas entre líder e liderados, em que as recompensas são negociadas aos que apresentarem melhor performance. Ressalte-se que “o poder exercido pelo superior, enquanto líder transacional, desaparecerá à medida que não for mais detentor da prerrogativa de conceder benefícios ou infligir punições” (BERGAMINI, 1994, p. 109-110). Por outro lado, a liderança transformacional consegue enxergar as necessidades e anseios dos seguidores, ou seja: [...] o líder transformacional procura motivos potenciais nos seguidores, no sentido de satisfazer necessidades de alto nível e assume o seguidor como pessoa total. O resultado da liderança transformacional é um relacionamento de estímulo mútuo e elevação que converte os seguidores em líderes e pode convertê-los em agentes morais (BURNS, 1978 apud SANT’ANA; CAMPOS; LÓTFI, 2012, p. 56). De acordo com Avolio, Walumbwa e Weber (2009) o estilo transformacional tem um caráter mais inspiracional capaz de estimular a superação dos liderados, sobrepondo os objetivos organizacionais aos interesses pessoais. É importante notar que o líder ao adotar o papel de parceiro de seus seguidores, conquistará uma relação pautada no respeito e vínculo afetivo não sendo necessário o uso da autoridade formal. Portanto, é das relações diárias que muito pode ser apreendido e aprendido a fim de exercer com mais eficácia a liderança (BERGAMINI, 1994). 
 
Estilos de Liderança Para Melo (2004) diferentes estilos de liderar podem ser percebidos entre os gestores e estes influenciam comportamentos e os resultados em seus liderados. “Dentre os principais estilos observados nas organizações, três se destacam: estilo de gerenciamento voltado para a Tarefa, para o Relacionamento e para a Situação” (Melo, 2004, p.31). O estudo desenvolvido por Melo (2014) que leva em consideração os estilos gerenciais de liderança no contexto organizacional e permitiu a validação da Escala de Avaliação do Estilo Gerencial (EAEG), utiliza uma escala de 1 a 5 e o instrumento descreve comportamentos apresentados pelas chefias no dia a dia de trabalho com seus subordinados. A EAEG foi construída a partir das 3 dimensões, extraídas das categorias submetidas a análise de conteúdo, mediante procedimentos estatísticos cuja variância explica que 9 itens se 6 relacionam ao fator Relacionamento; 6 itens a variância explica o fator Tarefa e 4 itens a variância explica o fator Situacional;
 
As duas formas de Liderança:
 
1)Liderança formal: exercida por pessoas escolhidas para posições de autoridade formal nas organizações;
2)Liderança informal: exercida por pessoas que se tornam influentes por suas habilidades especiais.
 
Estilos de Liderança: Autocrática; Liberal e Democrática

1)Liderança Autocrática: põe-se como o centro de tudo. Características: dominador; aquele que dá ordens  e espera que sejam cumpridas  sem questionamentos;  pessoa a quem se deve temer. 
 
2) Liderança Democrática: o líder é um facilitador de tarefas. Características: é encorajador; é responsável; atua interagindo bem com todos ; preocupa-se com o desempenho dos membros  na realização dos trabalhos. 
 
3) Liderança Liberal ou Laissez-faire: dá ao grupo completo poder de decisão e autonomia total. Características: individualismo; insatisfação; agressividade;  desrespeito; falta de integração. 
 
O grid de Liderança, de Blake e Mouton

–O grid de Liderança surgiu em Abril de 1964, e estabeleceu o conceito de liderança  muito mais fácil de trabalhar, e é apresentado como um procedimento direto para a melhoria organizacional.
–É uma classificação de estilos de gerenciamento baseada em duas variáveis: 1- Relacionada às pessoas; 2- Relacionada à produção.
–Existem 9 graus de referência para cada uma das duas dimensões, o que resulta em uma matriz de 81 células. 
 
•Um gerente 1.1 é um líder que não está relacionado à produção nem ao bem-estar das pessoas, por isso mesmo seu gerenciamento é denominado empobrecido.
•Um gerente 9.1 é um líder fortemente relacionado à produção e com pouco interesse pelas pessoas; seu estilo é denominado gerenciamento autoritário.
•Já o gerente 1.9 é suavemente preocupado com a produção e fortemente preocupado com o bem-estar das pessoas subordinadas, e seu estilo de gerenciamento é denominado gerenciamento de clube de campo.
•O gerente 5.5 é um líder com boas intensões, mas não de ação, pela visível indecisão quanto aos resultados e às pessoas, e seu gerenciamento é denominado gerenciamento de meio do caminho.
•O gerente 9.9 é o líder que demanda a confiança de seus subordinados, é solícito a seus desejos e desenvolvimento, ao mesmo tempo em que desenvolve os recursos materiais, é o gerenciamento de equipe.
 
LIDERANÇA GERENCIAL 
 
–Para ser um gerente eficaz é necessário exercitar papéis de liderança; que envolve o gerenciamento bem-sucedido de pessoas;
 
–A liderança pode ser classificada, de acordo com Bernard M. Bass:
a)Liderança Tentada (forçada): ocorre quando um indivíduo qualquer no grupo tenta exercer influência sobre os demais membros do grupo.
 
b)Liderança de Sucesso: ocorre quando a influência traz o comportamento e os resultados que estavam pretendidos pelo líder.
 
c)Liderança Eficaz: ocorre quando a liderança de sucesso resulta em comportamento funcional e no alcance das metas do grupo.
 
Teoria De Continuum De Liderança 

“Conjunto de comportamentos de liderança que o gestor tem a possibilidade de escolher na relação com os subordinados.”

–Comportamento
–Autoridade
–Liberdade
 
Líder  X  Subordinados
 
–Quando as tarefas são rotineiras e repetitivas, a liderança é geralmente centrada no líder, situando-se o padrão de liderança próximo do extremo esquerdo do gráfico.
 
–Um líder pode assumir diferentes padrões de liderança para cada um dos seus subordinados, avaliando cuidadosamente as forças referidas (no líder, nos subordinados, na situação).
 
–Para um mesmo subordinado, o líder poderá assumir diferentes padrões de liderança, conforme a situação envolvida. 
 
Modelo da Liderança Situacional - Paul Hersey (1931- 2012) - Kenneth Blanchard (1939 - )

“É um modelo de administração ideal para os momentos de crise. Por meio dele, as dificuldades são minimizadas e os objetivos da corporação alcançados.”

–Aptidões ou deficiências
–Chefes e subordinados
–Diferencial
–Adaptação
 

Gestor

“Dá exemplos, direciona sobre como executar as tarefas, orienta, motiva, apoia e delega, enquanto os comandados entram no ciclo do desenvolvimento, aprendem, crescem e ainda se tornam líderes em potencial.”

 Líder Situacional

“Atua da mesma maneira, apoiando e guiando subordinados para que as tarefas sejam executadas da forma planejada e definida.”

 

 


 

Papel dos gerentes
Conteúdo:
žQuem são os gerentes?
ž
žQual o seu papel na organização?
 
qDestaque: Henri Fayol (1916)
qÊnfase: Na estrutura

 “A boa organização de uma empresa é condição indispensável para que todo o processo de racionalização do trabalho tenha bons resultados”. (MOTTA, 2006, p.30)

Papel do gerente segundo Fayol

žConsiderava a empresa um sistema racional de regras e autoridade;

 žO trabalho do dirigente consiste em:

•tomar decisões,estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização 
žPlanejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa seqüência lógica;
 
žDeveres dos gerentes segundo Fayol
 

I

Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa execução

II

Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa

III

Estabelecer autoridade construtiva, competente, enérgica e única.

IV

Harmonizar atividades e coordenar esforços.

V

Formular decisões de forma simples, nítida e precisa.

VI

Organizar a seleção eficiente do pessoal.

 
žPioneiro no reconhecimento de que a administração deveria ser vista como função separada das demais funções da empresa;
ž
žChamou atenção para a distinção administrar a empresa inteira e envolver-se com detalhes técnicos.
ž
žTeoria de Peter  - todos atingem um dia seu nível de incompetência.

  Especialista X Administrador

Princípios:

q Divisão do trabalho
q Autoridade e responsabilidade
q Unidade de comando
q Disciplina
q Remuneração
q Centralização
q Ordem
q Estabilidade dos funcionários
q Iniciativa
q Espírito de Corpo
 
žChester Barnard e as Funções do Executivo - nasceu em 1886 estudou economia em Harvard.
žFunções do executivo:
•Eficiência – a capacidade de realizar objetivos explícitos no sistema cooperativo;
•Eficácia – capacidade de satisfazer aos motivos dos indivíduos, incentivando-os a cooperar;
•Equilíbrio dinâmico com ambiente externo e autogestão;
•Comunicação para obter cooperação da organização informal;
•Cooperação entre os funcionários e os gerentes
 
žA disposição  para cooperar depende do equilíbrio que o indivíduo percebe entre o esforço e os benefícios que dela recebe;
žIncutir o senso de propósito moral – Barnnard deu grande ênfase aos trabalhadores, que considerava o fator estratégico básico em qualquer organização;
žA arte da tomada de decisão;
žOs gerentes que os gerentes devem estar cientes de que dependem dos subordinados para implementar suas decisões.
 
žBarnard acrescentou que o essencial do trabalho do executivo não era dirigir pessoas, que trabalhando em regime de cooperação, deveriam ser autogeridas.
žEm resumo as funções do executivo de acordo com Barnard são:
•Desenvolver um sistema de comunicação com a organização;
•Promover a formação e a manutenção de um sistema de recursos humanos;
•Formular e definir os propósitos, objetivos e fins da organização, o que inclui a doutrinação dos funcionários operacionais com os propósitos organizacionais.
 
žHerbert Simon e o processo decisório
•Administrar é sinônimo de tomar decisões
•Essencialmente, toda ação gerencial tem natureza decisória;
•Ampliou o estudo o enfoque do trabalho gerencial de Fayol e Barnard ampliando-o para o estudo:

Processo de tomar decisões tem três fases:

I – intelecção ou prospecção : análise do problema ou situação que requer solução;

II – concepção: criação de alternativas de solução para o problema ou situação;

III – Decisão : julgamento e escolha de uma alternativa.

žSeu estudo está fundamentado na teoria econômica tradicional – maximização dos ganhos por meio da racionalidade.
žHomem econômico:
• consegue lidar com toda a complexidade do mundo e reduzi-la a variáveis controladas.
•Seleciona o melhor curso de ação, entre todas as possibilidades, de modo a aproveitar todas as vantagens;
•Propões o modelo de homem administrativo – tomar decisões satisfatórias;
•Distingue dois tipos de decisões: programadas e não programadas.
 
žHenry Mintzberg e os papéis gerenciais

 

žQuestionou a idéia de Fayol de que os administradores apenas planejam, organizam, dirigem, e controlam, pois identifica outras funções acumuladas pelo gerente. 
žAponta 10 papéis do gerente divididos em três famílias:
žPapéis interpessoais, papéis de informação e papéis de decisão.
 
PAPÉIS DE DECISÃO

Empreendedor

Controlador de distúrbios

Administrador de recursos

negociador

PAPÉIS INTERPESSOAIS 

Figura de proa

Líder

ligação

PAPÉIS DE INFORMAÇÃO 
 

Monitor

Disseminador

Porta-voz

žSeus estudos permitem concluir que: 
žHá três aspectos básicos no trabalho de qualquer gerente: decisões, relações humanas e processamento de informações; 
žO trabalho do gerente varia de acordo com o nível hierárquico, especialidade, tamanho da empresa;
ž
žRosemary Stewart e as escolhas gerenciais
•Cargos gerenciais têm três dimensões: escolhas, exigências e restrições.
•Não procura interpretar o conteúdo dos cargos gerenciais
•Exigências – são as tarefas que o ocupante de qualquer cargo gerencial deve necessariamente desempenhar – obrigações;
•Restrições – fatores internos ou externos à organização que limitam o que o ocupante do cargo pode fazer.
 
žEscolhas – são as atividades que o ocupante do cargo pode realizar, mas não é obrigado a realizar. As escolhas gerenciais relacionam-se tanto ao tipo de trabalho em si quanto à forma de desempenhá-lo.
 
žFred Luthans e o desempenho dos gerentes
•Classificou as atividades dos gerentes em:

  a- funções gerenciais: tomar decisões, planejar e controlar;

  b- comunicação: trocar e processar informações, processar documentação;

  c- administração de recursos humanos: motivar, resolver conflitos, colocar pessoal, treinar...;

  d- relacionamento (networking): manter relações sociais, fazer política, interagir com pessoas de fora da organização.

žLuthans distinguiu:
•Gerente de sucesso : realizam objetivos pessoais importantes;
•Gerentes eficazes: realizam objetivos importantes para a organização e são bem avaliados por sua equipe.
žPrincípios de Andrew Grove – cientista, um dos fundadores e presidente da Intel.
žDefende três idéias básicas que orientam a administração de alta performance: produção, trabalho em equipe e empenho individual.
žProdução : todos produzem; produzir é a palavra que define resultados.
ž
žTrabalho de equipe:produção sempre é trabalho de equipe; produção do gerente é feita dos resultados de sua equipe e atividade do gerente deve ser dividida com a equipe eficientemente.
 
žDesempenho individual: desempenho depende de motivação e competência e treinar, motivar equipe são responsabilidades fundamentais do gerente.
 
žHabilidades Gerenciais
•Habilidades são competências que determinam o grau de sucesso ou eficácia do gerente no cargo e da organização.
žHabilidades segundo Robert L. Katz
•Dividiu as habilidades gerenciais em três categorias:
–Habilidade técnica – atividade específica do gerente, conhecimentos, métodos e equipamentos necessários para realização das suas tarefas.  

 

žHabilidades humanas
•Compreende a compreensão das pessoas e suas necessidades.
žHabilidade conceitual
•Capacidade de compreender e lidar com a complexidade de toda a organização e de usar o intelecto para formular estratégias, raciocínio abstrato e entendimento do contexto.
žHabilidades segundo Henry Mintzberg
•A formação dos gerentes reside na formação:
žSão oito as habilidades propostas por Mintzberg:
•Habilidades de relacionamento com colegas: construção de uma rede de contatos, comunicação formal e informal, negociação;
•Habilidades de liderança: envolvem a equipe de subordinados do gerente;
•Habilidades de resolução de conflitos: habilidade interpessoal de lidar com conflitos;
•Habilidades de processamento de informações: construir redes informais e desenvolver habilidades de comunicações.
 
žHabilidades de tomar decisões em condições de ambigüidade: muitas decisões a serem tomadas diante de poucas informações para dar sustentação;
žHabilidades de alocação de recursos:  definição de prioridades;
žHabilidades de empreendedor: “envolvem a busca de problemas e oportunidades e a implementação controlada de mudanças organizacionais.”;
žHabilidades de introspecção: capacidade de reflexão e auto-análise.

 



Teoria Estruturalista e a Administração (28/04/2020 - 28/04/2020)
–A abordagem estruturalista é um movimento que provocou o surgimento da sociologia das organizações e que iria criticar e reorientar os caminhos da teoria administrativa;

 

–A análise das organizações do ponto de vista estruturalista é feita a partir de uma abordagem múltipla que leva em conta simultaneamente os fundamentos da Teoria Clássica, da Teoria das Relações Humanas e da Teoria da Burocracia.
–O estruturalismo implica reconhecer que os fenômenos organizacionais se interligam, interpenetram e interagem de tal modo que qualquer modificação ocorrida em uma parte da organização afeta todas as outras partes;
–O Estruturalismo foi talvez a primeira abordagem a reconhecer a importância do conceito de sistema aberto, a interação entre instituições  e o ambiente onde elas se inserem. 
 
–Essa abordagem múltipla utilizada pela Teoria Estruturalista envolve:
–1. Tanto a organização formal como a organização informal.
–2. Tanto as recompensas salariais e materiais como as recompensas sociais e simbólicas.
–3. Todos os diferentes níveis hierárquicos de uma organização.
–4. Todos os diferentes tipos de organizações.
5. A análise intra-organizacional e a análise interorganizacional 
 
–Estruturalismo
–Método desenvolvido na linguística, invadiu posteriormente as demais áreas do conhecimento social, como, economia, sociologia, a teoria das organizações, a ciência política e a psicologia;
–Teoria estruturalista surgimento na década de 50;
–Surgiu como um desdobramento da Burocracia tentando resolver os conflitos existentes entra a Teoria Clássica, Científica , a  Teoria de Relações humanas  e a própria Teoria da Burocracia(FERREIRA; PEREIRA; REIS, 2002, p. 52) .
 
–A ideia básica do Estruturalismo é considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma;
–Analisar as influências de aspectos externos sobre a organização;
–O impacto de seus próprios aspectos internos;
–As múltiplas relações que se estabelecem entre eles;
–Os estruturalistas sugeriram que a teoria das relações humanas não permitia uma visão completa da organização e que sua visão parcial favorecia a administração e iludia os trabalhadores.
(FERREIRA; PEREIRA; REIS, 2002, p. 52).
 
–A palavra “estrutura” significa tudo o que a análise interna de uma totalidade revela, ou seja, os elementos internos de um sistema, sua inter-relações e sua disposição .
–A sua relevância na ciência é reconhecida pela facilidade de ser aplicada a coisas diferentes, permitindo comparação entre elas;
–Na Inglaterra um período anterior ao XVI o termo estrutura assumia a acepção do modo como um edifício era construído;
–Spencer (1858) utilizou o termo estrutura associado ao conceito de função , fazendo assim uma analogia às funções anatômicas.
–A expressão estrutura social popularizou-se após 1930.
 
–Para facilitar a análise comparativa das organizações, os estruturalistas desenvolvem tipologias de organizações para classificá-las de acordo com certas características distintivas.
–Segundo Etzioni, as organizações possuem as seguintes características:
– a. Divisão de trabalho e atribuição de poder e responsabilidades. De acordo com um planejamento intencional para intensificar a realização de objetivos específicos.
–Centros de poder. Controlam os esforços combinados da organização e os dirigem para seus objetivos;
–Substituição do pessoal. As pessoas podem ser demitidas ou substituídas por outras pessoas para as suas tarefas.
 
–Para Etzioni, os meios de controle utilizados pela organização podem ser classificados em três categorias: controle físico, material ou simbálico.
–Controle físico. É o controle baseado na aplicação de meios físicos ou de sanções ou ameaças físicas. A motivação é negativa e baseia-se em punições. Corresponde ao poder coercitivo.
–Controle material. É o controle baseado na aplicação de meios materiais e de recompensas materiais. s. É o controle baseado no interesse, na vantagem desejada e nos incentivos econômicos e materiais. c. Controle normativo;
–Controle normativo. É o controle baseado em símbolos puros ou em valores sociais. Símbolos normativos (como de prestígio e estima) e sociais (como de amor e aceitação). Corresponde ao poder normativo-social ou poder normativo.
–Cada tipo de controle provoca um padrão de obediência.
 
–Assim, existem três tipos de interesse ou de envolvimento dos participantes da organização:
–A. Alienatário. O indivíduo não está psicologicamente interessado em participar. mas é coagido e forçado a permanecer na organização.
–B.Calculista. O indivíduo sente-se interessado na medida em que seus esforços tenham uma vantagem ou compensação econômica imediata.

–C. Moral. O indivíduo atribui valor à missão da organização e ao trabalho dentro dela cumprindo-o da melhor forma possível porque lhe atribui valor.

–A tipologia de organizações de Etzioni  classifica as organizações com base no uso e no significado da obediência.
–Há nas organizações tensões inevitáveis que podem ser reduzidas mas não eliminadas
 
Organizações segundo Etzioni













































Modelo Burocrático de Merton

–Merton representa a burocracia por meio de um modelo que se baseia nas consequências não previstas - isto é, nas disfunções da burocracia - de organizar dentro dos princípios da máquina, sistema fechado,  a saber:
–O modelo começa com a exigência de controle por parte da organização, a fim de reduzir a variabilidade do comportamento humano a padrões previsíveis, indispensáveis ao bom funcionamento da organização;
–Essa exigência de controle enfatiza a previsibilidade do comportamento. Assim, a organização estabelece os padrões de procedimentos para as pessoas, institui as penalidades pelo não cumprimento;
–Mas a ênfase nas regras e sua forte imposição leva as pessoas a justificarem sua ação individual.
–E conduz a consequências imprevistas;
–O que não atende às expectativas e anseios da clientela.

–Análise do modelo weberiano de acordo com paradigma funcionalista – Merton
–Toda ação social produz um paradoxo básico;
–A existência dessas contradições inerentes à ação social provoca tensões nas organizações com conduzem a fenômenos como a resistência organizacional e a emergência de conflitos;
–Personalidade burocrática  produz disfunções;
–O fato de observar-se cegamente as regras afasta a organização de seus objetivos de não produz a eficiência desejada.
–Para Merton, a burocracia não é tão eficiente como salientava Weber, mas apresenta na prática uma série de distorções (disfunções) que prejudicam seu funcionamento e a levam à ineficiência.
 
Gouldner 
–Seu estudo em uma mina de gesso, constatou que os membros de uma organização não têm os mesmo interesses e objetivos;
–Propôs que as regras burocráticas representavam os interesses de parte dos membros da organização e conflitavam com outros;

 –Gouldner  relata três tipos de estrutura burocrática:

–Falsa burocracia – regras não refletem o interesse de nenhum grupo organizacional;
–Burocracia representativa – regras representam o interesse concreto de todos os grupos organizacionais;
–Burocracia autocrática – estrutura baseada em regras que um grupo impõe aos outros grupos.

Funções latentes da regra:

–Permitem o controle a distância;
–Restringem as relações entre as pessoas, aumentando a impessoalidade na organização;
–Restringem a arbitrariedade do superior e legitimam as sanção, opõem-se ao clientelismo;
–Tornam possível a apatia, ou seja, o comportamento do subordinado que se limita a aplicar as normas ao caso;
–Gera um espaço de negociação ente subordinado e a hierarquia;

Philip Selznick realizou uma pesquisa sobre a Tennesse Valley Authority - TVA  para propor uma nova abordagem da Sociologia da Burocracia e um modelo burocrático diferente do weberiano.
Selznick apresenta alguns princípios para o estudo da organização formal, isto é, da burocracia:
–A organização burocrática é uma estrutura social adaptativa sujeita às pressões do ambiente e precisa modificar seus objetiva e continuamente;
–Dentro da organização formal desenvolve-se uma estrutura informal que gera atitudes espontâneas das pessoas;
–Essa estrutura informal torna-se indispensável e paralela ao próprio sistema formal de delegação e controle;
–Assim, a burocracia deve ser estudada sob o ponto de vista estrutural e funcional;

Philip Selzinck
–A Tennessee Valley Authorithy (TVA) definiu sua política a partir de três princípios:
–Autonomia gerencial ;
–Participação;
–Associação entre TVA e governo local .
–Objetivos da TVA:
–Objetivos internos – comunicação eficiente entre as instâncias administrativas;
–Objetivos externos – ajuste da agência aos problemas locais.

 

–Selznick  ao analisar o processo de institucionalização de algumas expressões , relatou alguns dos efeitos indesejados:
–Dilema entre teoria e prática;
–Dilema entre participação e escolha seletiva;
–Dilema entre as dimensões da perenidade e da fluidez das políticas administrativas;
–Dilema entre apego às regras e renovação de políticas administrativas.
 
–Michel Crozier
–Em seu estudo sobre a burocracia francesa:
–Confirma as características das organizações que induzem comportamentos nos grupos que reforçam ainda mais essas mesmas regras e estruturas, em um círculo vicioso;

 –Adotou o pressuposto da racionalidade limitada de Simon;

–Alguns elementos da análise Crozeriana:
–A)Ação coletiva;
–B) Efeitos inesperados;
–C) Problemas da ação coletiva :

–Para o autor a integração dos indivíduos e grupos à organização se faz normalmente de três formas:

–Coerção;
–Manipulação afetiva ou ideológica;
–Negociação entre os grupos organizacionais .
 
–c) Conceito de organização;
–Jogos de poder
– d) As incertezas e o poder;
–Sempre existe a ameaça velada de esses profissionais não colaborarem e privarem o sistema de seus recursos fundamentais .
–F) A mudança organizacional e a aprendizagem
 
Tipologia de Blau & Scott
–É necessário considerar que as organizações existem para proporcionar benefícios ou resultados para a comunidade.
–Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no beneficiário principal (princípio do "cui bono") ou seja, quem se beneficia com a organização;
 
–Para Blau e Scott, há quatro categorias de participantes que se beneficiam de uma organização formal:
–a. Os próprios membros da organização.
–b. Os proprietários, dirigentes ou acionistas da organização.
–c. Os clientes da organização.
–d. O público em geral.
 
–Em função dessas categorias de beneficiário principal que a organização visa atender existem quatro tipos básicos de organizações:
–A. Associações de benefícios mútuos. Em que o beneficiário principal são os próprios membros da organização, como as associações profissionais, as cooperativas, os sindicatos, os fundos mútuos, os consórcios etc.
–B. Organizações de interesses comerciais. Em que os proprietários ou acionistas são os principais beneficiários da organização;
–C. Organizações de serviços. Em que um grupo de clientes é o beneficiário principal. Exemplos: hospitais, universidades, escolas.
–D. Organizações de Estado. Em que o beneficiário é o público em geral. Exemplos: organização militar, correios, instituições jurídicas e penais. 
 
Peter Blau  & Scott
–A personalidade integral do indivíduo influencia sua ação na organização;
–Após vários estudos chega a conclusões:
–Em organizações burocráticas,os funcionários vão evitar os aspectos desagradáveis dos procedimentos oficiais e mudar a sua conduta  a fim de adotar atitudes que julguem mais apropriada;
•O tipo ideal do homem burocrático é uma ficção. A pessoalidade está nas relações de trabalho;
•A cultura e os padrões informais do grupo influenciarão a definição de papéis organizacionais.

Blau e Scott
–O três dilemas referem-se à:
–Comunicação e coordenação;
–Disciplina burocrática e especialização profissional – desequilíbrio entre capacidade e a autoridade;
–Planejamento administrativo e  iniciativa. 
 
 


A teoria dos sistemas abertos (05/05/2020 - 05/05/2020)
–Origem
–Surgiu e popularizou-se após o fim da Segunda Grande Guerra Mundial em 1950;
–Trabalhos de Ludwig von Bertalanfy ;
–Foi divulgado  o conceito de sistemas abertos em várias disciplinas;
–Verificou-se a busca pelo estudo interdisciplinar  capaz de analisar a realidade de ângulos diversos e complementares.
 
–Tomada de consciência de que princípios desenvolvidos nos diversos ramos do conhecimento científico não passava de uma duplicação de esforços, visto que outras ciências já os haviam desenvolvido;
–O que foi sendo percebido é que muitos desses princípios e conclusões valiam para várias ciências;
 
–Bertanlanffy baseou-se na constatação de que os diversos ramos do conhecimento constituíam parte de um sistema maior , podendo ser explicados parcialmente a partir de regras gerais aplicáveis a todos ;
–Dessa forma, orientou suas preocupações no desenvolvimento de uma teoria geral dos sistemas que contemplasse as semelhanças, sem prejuízos das diferenças;
–Concebeu o modelo de sistema aberto, que entendeu com um complexo de elementos em interação e em intercâmbio contínuo com o ambiente;
 
–Pressupostos  e orientações da Teoria Geral dos Sistemas:
–Há uma tendência para a integração nas várias ciências naturais e sociais;
–Tal integração parece orientar-se para uma teoria dos sistemas;
–Unidade de ciência;
–Integração na educação científica.
 
–Bertanlanfy elaborou uma teoria interdisciplinar para transcender os problemas exclusivos de cada ciência e proporcionar princípios gerais (sejam físicos, biológicos, sociólogos, químicos e etc...) e modelos gerais para as ciências envolvidas, de modo  que as descobertas efetuadas em cada uma pudessem ser utilizadas
 
Eric Trist e Fred Emery
–Trist, psicólogo formado em Cambridge, foi influenciado pelo trabalho de Kurt Lewin;
–Na Segunda Guerra Mundial trabalhou em um hospital psiquiátrico estudando os efeitos psicológicos e ansiedades de que sofriam os feridos;
–Também trabalhou em Comitê de Seleção de Oficiais do Exército;
–Trist e outros colegas fundaram a Tavistock Institute of Human Relations em 1946;
 
–Trist identificou dois subsistemas da organização:
–Subsistema Técnico – corresponde às demandas da tarefa, à implantação física e ao equipamento;
–Eficiência potencial da organização.
–Subsistema Social – relações sociais daqueles encarregados da execução da tarefa;
–Transformam a eficiência potencial em eficiência real.
 
–Richard Trahair  aponta as principais características do trabalho de Trist:
–O trabalho não pode ser considerado um conjunto de tarefas rotineiras e individuais justapostas;
–O grupo organizacional, e não o indivíduo, deve ser a unidade de análise principal;
–O próprio grupo de trabalho tem de se ajustar de modo informal e organizar o seu trabalho;
–Identificada a necessidade de mudanças no sistema de trabalho , as funções e tarefas devem reavaliadas e não os indivíduos;
 
–Os papéis sociais no trabalho não devem ser prescritivos;
–Os indivíduos não meras extensões de máquinas;
–A padronização excessiva das habilidades dificulta a mudança organizacional;
–O redesenho das atividades em conjunto aumenta o comprometimento no trabalho.
 
–A organização como Sistemas Sociotécnicos: três modelos conceituais
–Os conceitos e esquemas a serem apresentados foram desenvolvidos pelo grupo de estudiosos do Centro de Pesquisa Social da Universidade  de Michigan, nos Estados Unidos.
–O modelo de Likert: a organização como sistema de interligação de grupos
–A organização como Conjunto Integrado de Papéis
–O modelo de Katz e Kahn
 
–Likert sugere que a organização poder ser vista como um sistema de interligação de grupos.
–Sugere, ainda, que os grupos são ligados por indivíduos em posições-chave, que pertencem ao mesmo  tempo  a dois ou mais grupos;
–Dessa forma, a organização relaciona-se com o seu ambiente por meio desses indivíduos, que desses indivíduos, que desempenham o papel de elos;
–Assim, Likert distingue os vários sistemas que compõem o ambiente de dada organização:
–Sistemas de larga escala, aos quais correspondem o sistema industrial e a sociedade global;
–Sistemas de mesmo nível, ou seja, organizações concorrentes, fornecedoras ou consumidores;
–Subestruturas, às quais correspondem grupos formais e informais.
 
–Ressalte-se que grande atenção é dada por Likert à coordenação;
–Segundo o autor , o sucesso de uma organização depende do esforço coordenado de seus membros e tal esforço implica compreensão das características organizacionais físicas, as quais identifica como estrutura, processo e coleta de informações e mensuração, de comunicação e tomada de decisões, recursos para a execução, além de processos da influência, conjunto de atitudes e motivações.
–A principal mensagem do autor, porém, parece ser a de que a organização eficiente deve estar aleta às relações internas e externas, maximizando o desempenho dos elos no sentido de seus interesses.
 
–A organização como Conjunto Integrado de Papéis
–Kahn et al., no livro  Organizational stress, consideram o esquema de Likert de grande validade , mas sugerem que aquele autor não distinguiu claramente os grupos psicológicos dos elos;
–A organização pode ser pensada em termos de um sistema de conjuntos de papéis  que se sobrepõem e se ligam;
 
–A organização como sistema complexo: o modelo de Kahn e Katz
–Esse modelo foi integrado a outro mais e complexo  por Katz e Kahn na obra Psicologia social das organizações.
–Essa obre busca apresentar a aplicação da teoria geral dos sistemas à teoria das organizações ;
–A partir da comparação das potencialidades das principais correntes sociológicas e psicológicas para a análise das organizacional;
 
–Ideias centrais: o homem funcional
–A organização é vista em termos de comportamentos inter-relacionados;
–Dessa maneira, há uma tendência muito grande a enfatizar mais os papeis que as pessoas desempenham que as próprias pessoas;
–Entenda-se papel como um conjunto de atividades associadas a um ponto específico de espaço organizacional, a que se pode chamar de cargo.
–Conflitos de papéis a resolver;
–Expectativas de papéis determinadas por contexto organizacional mais amplo.
 
–A Teoria dos sistemas introduziu-se na teoria administrativa por várias razões:
–A necessidade de uma síntese e integração das teorias que a precederam, esforço tentado sem muito sucesso pelas teorias estruturalistas e comportamental.
–Todas as teorias anteriores tinham um ponto fraco : a microabordagem. Elas lidavam com pouquíssimas variáveis da situação total e reduziram-se algumas variáveis impróprias e que não tinham importância em administração;
–A cibernética permitiu o desenvolvimento e a operacionalização das ideias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada a Administração;
–Os resultados bem sucedidos da aplicação da Teoria de sistemas nas demais ciências.
 
–O conceito de sistemas proporciona uma visão compreensiva, abrangente, holística  e gestáltica de um  conjunto de variáveis complexas dando-lhes uma configuração e identidade total ;
–A análise sistêmica das organizações permite revelar o “geral no particular”, indicando as propriedades gerais das organizações de um maneira global e totalizante, que não são reveladas pelos métodos ordinários de análise científica;
–Em suma, a Teoria dos Sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e a integração de assuntos que são, na maioria das vezes , de natureza completamente diferentes.
 
Teoria dos Sistemas (05/05/2020 - 05/05/2020)
•Abordagem contemporânea •
•Estamos na Sociedade PósIndustrial “Era da Informação” “Era Moderna”: necessidade de constante inovação, a adoção de novas ideias e conceitos e a busca de flexibilidade nas organizações para se adaptar as constantes mudanças/incertezas.
•Quanto mais dinâmico e competitivo o cenário que a organização se encontra, maior é a necessidade de se fundamentar em conceitos, ideias, modelos, teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento;
 
•A análise das organizações dentro da abordagem múltipla envolvendo a interação entre a organização e o ambiente foi iniciada pelos estruturalistas.
•Na medida em que a análise organizacional começou a ser influenciada pela abordagem de sistemas abertos, aumentou a ênfase do estudo do meio ambiente como base para a compreensão da eficácia da organização.
•A ênfase na análise ambiental ainda não produziu uma adequada sistematização e operacionalização dos conhecimentos acerca do ambiente. As organizações pouco sabem a respeito de seus ambientes
 
•A teoria geral começou com ênfase nas tarefas (Taylor). A seguir passou para a ênfase na estrutura (Fayol e Weber).
•A reação humanista surgiu pela Teoria Comportamental. •
•A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas. • Todas essas teorias (linhas de pensamento) tem contribuições para o nosso dia‐a‐dia. • Não há uma melhor/pior abordagem na teoria da Administração. O administrador pode tentar resolver problemas administrativos com o enfoque neoclássico quando a solução neoclássica lhe parecer mais apropriada.
 
•O conceito de sistema proporciona uma visão compreensiva, abrangente, holística (as totalidades representam mais que a soma de suas partes) e gestáltica (o todo é maior que a soma das partes) de um conjunto de coisas complexas, dando ‐lhes uma configuração e identidade total.
 
•A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993):
•A necessidade de integração maior das teorias que precederam.
•A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas aplicada à administração. 
 
•Tecnologia e Administração (Criando a Infraestrutura da Empresa): A tecnologia sempre influenciou poderosamente o funcionamento das organizações a partir da Revolução Industrial. Todavia, foi a invenção do computador na segunda metade do século XX que permitiu que as organizações passassem a apresentar as atuais características de automatização.
•O computador ofereceu as organizações a possibilidade de lidar com grandes números e com grandes e diferentes negócios simultaneamente a um custo muito baixo e com maior rapidez e absoluta confiabilidade.
 
•Teoria Matemática da Administração (Racionalizando as Decisões): A TGA recebeu muitas contribuições da Matemática sob forma de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas empresarias.
•Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais que obedecem a certas leis ou regularidades. A teoria matemática aplicada a solução dos problemas administrativos é conhecida como Pesquisa Operacional (PO).
•A TGS surgiu com os trabalhos do biólogo alemão Ludwig von Bertalanffy. •
•Biólogo austríaco, nascido em 1901, desenvolveu os seus estudos em Biologia, interessando‐se pelo desenvolvimento dos organismos. Opõe‐se às concepções mecanicistas do Mundo e da ciência vigentes na época.
•• Na década de 30 desenvolve o fundamental da sua teoria: o ser humano e os animais funcionam como um todo, como um sistema. Em 1950 publica uma série de artigos onde desenvolve a noção de sistema aberto que constituirá a base da Teoria Geral dos Sistemas. Em 1954 funda, com um grupo de amigos, a Society for General Systems Research com o objetivo de aprofundar o estudo da Teoria dos Sistemas.
 
•Em 1968 publica a sua obra fundamental ‐ General System Theory ‐ onde perspectiva a aplicação da sua teoria à Matemática, às Ciências da Natureza, às Ciências Sociais, etc. Manteve intensa atividade na defesa das suas concepções até à data da sua morte, em 1972.
 
•"Conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado”. Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário”. (Chiavenato p.545).
•“Sistema é um todo complexo ou organizado; é um conjunto de partes ou elementos que formam um todo unitário ou complexo”. (Maximiano p.356)
 
•TGS fundamenta‐se em três premissas básicas:
• Os sistemas existem dentro de sistemas: cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o supra‐sistema. (vai da célula ao Universo)
• Os sistemas são abertos: cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas
• As funções de um sistema dependem de sua estrutura: cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercambio com outros sistemas dentro do meio ambiente;
 
•Características dos sistemas
•O sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas: decorrem de dois conceitos o do proposito e de globalismo:
•1. Propósito ou objetivo: buscam um objetivo ou finalidade a alcançar
•2. Globalismo ou totalidade: qualquer estimulação em qualquer unidade do sistema afetará todas as unidades devido ao relacionamento existente entre elas.
 
•Tipos de sistemas
•1. Quanto à sua constituição: concretos (hardware-máquina – descritos em termos quantitativos) ou abstratos (software – conceitos, filosofias, planos).
•2. Quanto à sua natureza: fechados (sem intercâmbio com o meio ambiente – são os chamados sistemas mecânicos, como máquinas e equipamentos) ou abertos (apresentam relação de intercambio com o ambiente por meio de inúmeras entradas e saída).
 
•Conceito de Sistemas
•Uma organização é um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes
•Parâmetros dos sistemas.
•1. Entrada ou insumo.
•2. Saída, produto ou resultado.
•3. Processamento ou processador
•4. Retroação ou retroalimentação - controle.
•5. Ambiente – meio que envolve externamente o sistema.
 
•Contribuições da Teria de Sistemas
•Adoção de conceitos como sistema aberto, sistema fechado e sinergia
•Valorização do ambiente na organização
•Reconhecimento da importância da visão holística nas organizações, importante nas estratégias da administração;
 
•Richard Trahair  aponta as principais características do trabalho de Trist:
•O trabalho não pode ser considerado um conjunto de tarefas rotineiras e individuais justapostas;
•O grupo organizacional, e não o indivíduo, deve ser a unidade de análise principal;
•O próprio grupo de trabalho tem de se ajustar de modo informal e organizar o seu trabalho;
•Identificada a necessidade de mudanças no sistema de trabalho , as funções e tarefas devem reavaliadas e não os indivíduos;
 
•Os papéis sociais no trabalho não devem ser prescritivos;
•Os indivíduos não meras extensões de máquinas;
•A padronização excessiva das habilidades dificulta a mudança organizacional;
•O redesenho das atividades em conjunto aumenta o comprometimento no trabalho.
 
•Likert sugere que a organização poder ser vista como um sistema de interligação de grupos.
•Sugere, ainda, que os grupos são ligados por indivíduos em posições-chave, que pertencem ao mesmo  tempo  a dois ou mais grupos;
•Dessa forma, a organização relaciona-se com o seu ambiente por meio desses indivíduos, que desses indivíduos, que desempenham o papel de elos;
•Assim, Likert distingue os vários sistemas que compõem o ambiente de dada organização:
•Sistemas de larga escala, aos quais correspondem o sistema industrial e a sociedade global;
•Sistemas de mesmo nível, ou seja, organizações concorrentes, fornecedoras ou consumidores;
•Subestruturas, às quais correspondem grupos formais e informais.
 
•Ressalte-se que grande atenção é dada por Likert à coordenação;
•Segundo o autor , o sucesso de uma organização depende do esforço coordenado de seus membros e tal esforço implica compreensão das características organizacionais físicas, as quais identifica como estrutura, processo e coleta de informações e mensuração, de comunicação e tomada de decisões, recursos para a execução, além de processos da influência, conjunto de atitudes e motivações.
•A principal mensagem do autor, porém, parece ser a de que a organização eficiente deve estar aleta às relações internas e externas, maximizando o desempenho dos elos no sentido de seus interesses.
 
•A organização como Conjunto Integrado de Papéis
•Kahn et al., no livro  Organizational stress, consideram o esquema de Likert de grande validade , mas sugerem que aquele autor não distinguiu claramente os grupos psicológicos dos elos;
•A organização pode ser pensada em termos de um sistema de conjuntos de papéis  que se sobrepõem e se ligam;
•A organização como sistema complexo: o modelo de Kahn e Katz
•Esse modelo foi integrado a outro mais e complexo  por Katz e Kahn na obra Psicologia social das organizações.
•Essa obre busca apresentar a aplicação da teoria geral dos sistemas à teoria das organizações ;
•A partir da comparação das potencialidades das principais correntes sociológicas e psicológicas para a análise das organizacional;
•Ideias centrais: o homem funcional
•A organização é vista em termos de comportamentos inter-relacionados;
•Dessa maneira, há uma tendência muito grande a enfatizar mais os papeis que as pessoas desempenham que as próprias pessoas;
•Entenda-se papel como um conjunto de atividades associadas a um ponto específico de espaço organizacional, a que se pode chamar de cargo.
•Conflitos de papéis a resolver;
•Expectativas de papéis determinadas por contexto organizacional mais amplo.
 
•A Teoria dos sistemas introduziu-se na teoria administrativa por várias razões:
•A necessidade de uma síntese e integração das teorias que a precederam, esforço tentado sem muito sucesso pelas teorias estruturalistas e comportamental.
•Todas as teorias anteriores tinham um ponto fraco : a microabordagem. Elas lidavam com pouquíssimas variáveis da situação total e reduziram-se algumas variáveis impróprias e que não tinham importância em administração;
•A cibernética permitiu o desenvolvimento e a operacionalização das ideias que convergiam para uma teoria de sistemas aplicada a Administração;
•Os resultados bem sucedidos da aplicação da Teoria de sistemas nas demais ciências.
 
•O conceito de sistemas proporciona uma visão compreensiva, abrangente, holística  e gestáltica de um  conjunto de variáveis complexas dando-lhes uma configuração e identidade total ;
•A análise sistêmica das organizações permite revelar o “geral no particular”, indicando as propriedades gerais das organizações de um maneira global e totalizante, que não são reveladas pelos métodos ordinários de análise científica;
•Em suma, a Teoria dos Sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e a integração de assuntos que são, na maioria das vezes , de natureza completamente diferentes.
 
•Principais representantes e suas contribuições
• Edgard Schein – propõe aspectos que a teoria de sistemas considera na definição de organização como sendo um sistema aberto, com objetivos, é um conjunto de subsistemas em interação.
•Daniel Katz e Robert L. Kahn – desenvolveram um modelo de organização através da aplicação da Teoria dos Sistemas à teoria administrativa. No modelo proposto, a organização apresenta as características típicas de um sistema aberto.
 
•Modelo de Schein
•• A organização é um sistema aberto.
• • A organização tem objetivos e
•• A organização é um conjunto de subsistemas.
•• Os subsistemas são mutuamente dependentes.
•• A organização existe em um ambiente dinâmico.
•• É difícil definir as fronteiras organizacionais.
 
•Modelo de Edgar Schein (criador do termo “cultura organizacional”): • A organização é um sistema aberto: constante interação com meio, recebendo matéria-prima, pessoas, energia e informações e transformando-as ou convertendo-as em produtos e serviços que são exportados para o meio ambiente.
• A organização tem objetivos e funções múltiplas que envolvem interações múltiplas com o meio ambiente;
•A organização é um conjunto de subsistemas: deve-se analisar o comportamento dos subsistemas em vez de focalizar o comportamento individual.
 
•Os subsistemas são mutuamente dependentes: e as mudanças ocorridas em um deles afetam o comportamento dos outros.
•• A organização existe em um ambiente dinâmico: o funcionamento da organização não pode ser compreendido sem considerar as demandas impostas pelo meio ambiente;
•• É difícil definir as fronteiras organizacionais (stakeholders): os múltiplos elos entre a organização e o seu ambiente e tornam difícil a clara definição das fronteiras organizacionais.
 
•Modelo de Katz e Kahn: a) Organização como um sistema aberto.
•• Importação (entradas).
•• Transformação (processamento).
•• Exportação (saídas).
•• Ciclos de eventos que se repetem.
•• Entropia negativa.
•• Informação como insumo.
•• Estado firme e homeostase dinâmica.
•• Diferenciação.
•• Eqüifinalidade.
•• Limites ou fronteiras
 
Teoria dos Sistemas – Apreciação crítica


Teoria Neoclássica (12/05/2020 - 12/05/2020)

Características da Teoria Neoclássica 

Ênfase na prática da Administração 

Reafirmação relativa dos postulados clássicos 

Ênfase nos princípios gerais de administração 

Ênfase nos objetivos e resultados

Administração como Técnica Social 

Eficiência e Eficácia 

Princípios Básicos de Organização 

Divisão do trabalho 

Especialização 

Hierarquia 

Amplitude Administrativa 

Centralização X Descentralização 

Funçoes do Administrador 

Planejamento 

Organização 

Direção 

Controle 

Av. Parcial TGA - Seminário temático em Estudos Organizacionais (12/05/2020 - 12/05/2020)

Apresentação de seminário acerca das teorias organizacionais. 

Decorrência da Teoria Neoclássica: tipos de organização (26/05/2020 - 26/05/2020)

Objetivos de aprendizagem

Racionalismo da organização formal 

organização linear 

características da organização linear 

Vantagens X Desvantagens 

Esfera de aplicação da organização linear 

organização funcional 

Características ;

Vantagens X Desvantagens;

Esfera de aplicação da organização funcional ;

Organização Linha-Staff 

Critérios de distinção entre linha e Staff 

Características;

Vantagens X Desvantagens;

Esfera de aplicação da organização linha- staff;

Apreciação crítica dos tipos de organização 

Decorrência da Teoria Neoclássica: Departamentalização (02/06/2020 - 02/06/2020)

Conceito de Departamentalização 

Tipos de departamentação 

Departamentalização por funções 

Vantagens X Desvantagens 

Departamentalização por Produtos ou Serviços 

Vantagens X Desvantagens 

Departamentalização Geográfica 

Vantagens X Desvantagens 

Departamentalização por Clientela 

Vantagens X Desvantagens 

Aplicações 

Departamentalização por processo 

Vantagens X Desvantagens 

Aplicações 

Departamentalizaçao por Projeto 

Vantagens X Desvantagens 

Aplicações 

Downsizing e Outsourcing 

Reengenharia 

Teoria Contingencial (16/06/2020 - 16/06/2020)
´Teoria da Contingência é uma evolução direta da teoria de sistemas
´
´Ambiente externo passa não só a interagir mas a ditar como será a organização e se ela irá sobreviver ou não
´
´Woodward; Lawrence e Lorch, Burns e Stalker são grandes nomes 
 
´100 empresas investigadas
´Diferentes portes, idades, tecnologias, autonomia, mercados e produtos
´Levantou-se variáveis como:
´Níveis de autoridade entre o topo e a base
´Amplitude de controle dos supervisores
´Forma de definição de deveres
´Volume de comunicação escrita
´Extensão da divisão do trabalho
´Tamanho não se mostrou uma variável de primeiro nível de impacto
´
´Origens
´NOS ANOS 60 O MEIO AMBIENTE PASSOU A SER UM DOS TEMAS CENTRAIS EM Administração, por meio de uma corrente chamada “contingência estrutural” (Lawrence; lorsch, 1967);
´Em 1961, Burns e stalker realizaram um estudo pioneiro reunindo mais de 20 empresas inglesas que operavam em setores diferentes, com taxas distintas de concorrência e de mudança de tecnologia;
´A partir desse estudo, elaboraram dois tipos ideais de organização cada um adaptado a um tipo de setor ou “meio ambiente”: a organização mecânica e a organização orgânica.
 
´A organização mecânica seria caracterizada pela formalidade, pela existência de um organograma detalhado e rígido, pela pouca comunicação entre os diversos setores em nível horizontal, privilegiando os níveis vertical e hierárquico e uma forte centralização do poder pela direção;
´A organização orgânica seria uma opção mais frequente em um ambiente turbulento, ou seja, com alta taxa de inovação e umemrcado caracterizado por uma forte concorrência.
´
´Grandes figuras
´Joan Woodward
´Professora de sociologia industrial na Faculdade imperial de ciência e tecnologia da universidade de Londres;
´Obra: Organização industrial: teoria e prática / Organização industrial: comportamento e controle;
´Suas incursões pelo campo de tecnologia e estrutura organizacional são, com efeito, sua marca distintiva;
´Principal conclusão inicial foi a existência de uma ligação entre tecnologia e estrutura  social, algo enunciado pela primeira vez por Thorstein (1966) em 1904 e demonstrado empiricamente por Woodward (1968).  
 
´Os estudos de Woodward levou em consideração os seguintes aspectos em sua pesquisa:
´Níveis de autoridade entre o topo e a base;
´Amplitude de controle;
´Forma de definição de deveres;
´Volume de comunicações escritas e extensão
´Inicialmente, fábricas de diferentes tamanhos foram comparadas e diferenças de ordem históricas, examinadas;
´O grupo de pesquisa percebeu alguns relacionamentos importantes entre as diferenças tecnológicas e muitos aspectos organizacionais.
 
´A conclusão quanto aos aspectos organizacionais específicos estudados, a tecnologia revelava-se como um fator cuja influência tinha de ser considerada como de primeira ordem;
´Entretanto, para Joan Woodward, essa tecnologia é um fator determinado pelos objetivos da fábrica, isto é, pelo que se deseja produzir e pelo mercado que se pretende atingir;
´Assim, foram encontrados sistemas produtivos que variam em termos passando pela produção de grandes lotes e em massa, até sistemas mais complexos , especialmente a produção por processo. 
 
´Sistemas de produção unitária e pequenos lotes
´Produção de unidades segundo especificações dos consumidores. Ex : confecções sob medida;
´Sistema de produção de grandes lotes e em massa
´Produção de grandes lotes em linha de montagem. EX : montadoras de automóveis.
´Sistema de produção por processo
´Produção intermitente de produtos químicos em fábricas multifuncionais. Ex :  refinarias de petróleo, produção química ou petroquímica, siderúrgica.
´Vale lembrar que nem todas as fábricas podem ser enquadradas em um desses tipos de sistema produtivo.
´Foi possível constatar que quanto mais complexo for o sistema produtivo utilizado, maior será a possibilidade de exercício de controle sobre as operações de fabricação, uma vez que o processo pode ser predeterminado.
 
 
´As relações entre Tecnologia e Estrutura organizacional
´Organizações que empregam a produção em massa ou em grandes lotes, a estrutura tende a ser mais achatada, com grande numero de trabalhadores diretos e proporcionalmente, um número menos significativo de administradores e funcionários de escritório;
´A hierarquia é ainda mais achatada , com linhas de autoridade mais curtas, nas organizações que usam a produção unitária ou em pequenos lotes;
´Na análise de Woodward, tanto a produção unitária quanto aquela por processo costumam apresentar com frequência pequenos grupos de trabalhadores qualificados que mantêm um relacionamento mais pessoal com seus supervisores.
 
´Essa análise se fundamenta na Teoria da Contingência, que prega estruturas e práticas administrativas diversas para organizações de unidades organizacionais diversas;
´Ficou claro que mudanças na tecnologia tendem a forçar mudanças organizacionais.
´A última questão que merece a atenção do grupo de Woodward como variável especialmente importante entre tecnologia de fabricação e estrutura é o comportamento organizacional e sistema de controle administrativo ( impessoalidade relativa e grau de fragmentação).
 
´Sistemas mecânicos e orgânicos: os trabalhos de Burns e Stalker
´Sistema mecânico  - esse tipo de sistema organizacional seria adequado a situações relativamente estáveis de mercado e tecnologia. Tem como características:
´Cada indivíduo desempenho sua tarefa precisamente;
´Hierarquia clara de controle;
´Valorização da comunicação;
´Valorização da lealdade à empresa;

 

´Integração e diferenciação – Lawrence e Lorsh (Paradoxo)
´Toda organização, para poder trabalhar com  um meio ambiente que não é homogêneo nem uno, deve desenvolver setores especializados em determinadas tarefas, setores específicos acentuando sua diferenciação interna.
´Ao mesmo tempo em que se busca essa diferenciação, deve-se buscar o mínimo de integração, criando estruturas e procedimentos organizacionais que controlem as tendências “centrífugas”;
´Verifica-se a necessidade em manter-se um equilíbrio entre o nível interno de diferenciação e de integração, tendo em vista a gestão dos conflitos e as contradições que resultam dessa tensão.
 
´O grupo de estudo de Aston e as dimensões da Burocracia
´O grupo mostra empiricamente como existem diversos tipos de burocracia , cada qual adaptada a uma configuração do ambiente.
´Existem várias soluções possíveis, e não apenas um modelo burocrático único.  Buscava-se  descartar o tipo ideal da burocracia.
 
´Tecnologia e Teoria organizacional: Estudos e Modelos recentes
´Woodward distinguiu três modos de produção:
´Produção por projeto ou produtos unitários: trabalho artesanal, em que o indivíduo executa do princípio ao fim a produção. Baixo nível de complexidade
´ Produção em massa: transformação da matéria-prima em produtos finais. Ex: modelo fordista.
´Produção de fluxo contínuo: Alto nível de complexidade. Difícil dividir etapas de produção. Ex: fábrica de componentes químicos. 
 
´Segundo Cusomano no início dos anos 1990, existiam três modelos de produção predominantes no mercado de software:
´Job-shop organizations – empresas de informática que desenvolviam produtos inteiramente personalizados.
´Sistema flexível de projeto e produção – fabricavam produtos semipadronizados. Seus produtos eram mantidos em estoque e depois eram finalizados, adaptados e configurados de acordo com as necessidades específicas dos clientes.
´Fábrica convencional de projeto e produção – produtos similares a comidities, inteiramente padronizados.
 
´Considerações finais
´Podemos ver que tecnologia e organização (sistemas sociotécnicos) são mutuamente dependentes e estão interligados de modo claro.
´A Teoria dos sistemas nos mostra que os padrões sociais mais gerais influenciam nas organizações e em sua configuração técnica.
´A Teoria  da Contingência nos mostra que não um único modelo, ou seja, existe mais de uma maneira de atingir os objetivos propostos .
´Dependendo do tipo de ambiente e do tipo de objetivo ou problema a ser solucionado, vários tipos de organizações são possíveis.
´
Apresentação Trabalho teórico prático (23/06/2020 - 23/06/2020)

Caros alunos, 

Em breve enviarei um roteiro que servirá como norteador à realização do trabalho teórico prático. 

Para tanto, precisaremos primeiramente visitar as teorias da teoria geral da Administração. 

 

Atenciosamente,

Profa. Joiza Sampaio 

Exame final (30/06/2020 - 30/06/2020)

Realização de exame final. 

Plano de ensino 2020_1 (01/12/2020 - 01/12/2020)

Caros alunos,

Esse plano sofreu um pequeno ajuste no intuito de melhor atender às demandas desse período, assim observem a proposta do sistema de avaliação de modo que todos possam participar e não ter qualquer prejuízo. 

Os detalhes relacionadas às datas de realização e entrega serão postados nas notícias. 

 

 


MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DELTA DO PARNAÍBA - UFDPar

CURSO TURISMO

 

PLANO DE ENSINO

 

1 – IDENTIFICAÇÃO

Curso: Curso de Turismo

Período:

Disciplina:  Introdução à Administração

Carga Horária: 60 horas.

Créditos: 4.0.0

Período Letivo: 2020

Professor (a): Joiza Angélica do Carmo Sampaio

       

 

2. EMENTA

Pilares da Administração; Antecedentes históricos; Abordagem clássica da administração; Enfoque humanística da administração; abordagem neoclássica da administração; Enfoque estruturalista da administração; Enfoque comportamental da administração; Enfoque sistêmico da administração;  Abordagem contingencial da administração.

 

3. OBJETIVO GERAL

Conhecer as teorias da administração e sua evolução estabelecendo um paralelo com o atual ambiente que as organizações estão inseridas, instigando uma visão crítica do papel das organizações e do gestor em um ambiente

 de restrições e complexidade.

 

 

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Proporcionar ao aluno o conhecimento necessário de modo que seja capaz de analisar as organizações no contexto do seu tempo e trazer para a sua realidade.

 

5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

 

Apresentação e introdução da disciplina

 

Introdução à Disciplina

 

Administração Científica e Teoria Clássica

 

Burocracia

 

Teoria das Relações Humanas e o Enfoque comportamental

Módulo

Questões e reflexões sobre Teorias da Motivação

 

Teorias da Motivação

 

Av. Parcial TGA

 

Liderança e Papel dos gerentes

 

Teoria Estruturalista e a Administração

 

Teoria dos Sistemas

 

A teoria dos sistemas abertos

 

Teoria Neoclássica

 

Av. Parcial TGA - Seminário temático em Estudos Organizacionais

 

Decorrência da Teoria Neoclássica: tipos de organização

 

Decorrência da Teoria Neoclássica: Departamentalização

 

Teoria Contingencial

 

6. PROCEDIMENTOS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Serão utilizadas aulas expositivo-dialogadas.

Recursos didático-pedagógicos: quadro, pincel atômico, livros, data-show, quando necessários.

 

7. SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem será feita de acordo com a Resolução n. 43/1995 - Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPEX) da UFPI e também com base nos preceitos do manual do discente, onde estão explicitados todos os procedimentos de avaliação.

 

Avaliações

Descrição

Critérios de avaliação

 

 

 

Composição da nota

Nota 01. Sem        (0-10)

Av. Parcial Escola do Pensamento Clássico.

Nota 02  F1            (0-5)

               F2            (0-5)

Fórum 1 – participação

Fórum 2 – participação

Nota 03  Projeto     (0-5)

               Pesquisa (0-5)

Apresentação – pesquisa teórico-empírico

Média geral

=S(N1+N2+N3)/3= MA

 

 

 

Conforme orientações das avaliações da UFPI, o aluno que:

- Atingir a média entre 0,0 e 3,9 ficará automaticamente Reprovado;

- Atingir a média entre 4,0 e 6,9 deverá submeter-se a Exame Final;

- Atingir a média entre 7,0 e 10,0 tem aprovação por média.

 

Sendo assim, os alunos que porventura ficarem na segunda situação devem observa o conteúdo a ser aplicado no Exame Final, bem como o calendário para a realização do mesmo.

 

 

 

8. REFERÊNCIAS

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

 

FAYOL, Henri. Administração industrial e geral: previsão, organização, comando, coordenação, controle. Tradução Irene de Bojano e Mário de Souza. 10 ed. 9 reimpr. São Paulo: Atlas, 2009.

 

MOTTA, Fernando Cláudio Prestes. Teoria Geral da Administração: uma introdução. 22ª ed. Pioneira, 1998

 

MOTTA, Fernando Cláudio Prestes, VASCONCELOS, Isabella Gouveia das.  Teoria geral da administração. 3 ed. rev. São Paulo: Cenage Learning, 2009.

 

TAYLOR, Frederick Winslow. Princípios de administração científica. Tradução Arlindo Vieira Ramos. 8 ed. 17 reimpr. São Paulo: Atlas, 2012.

 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

 

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração. 1 ed. 2. reimpr.São Paulo: Atlas, 2007.

 

MONTANA, Patrick, CHARNOV, Bruce H. Administração. tradução Cid Knipel Moreira; revisão teórica Álvaro Pequeno da Silva.  3 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

 

ROBBINS, Stephen, COULTER, Mary. Administração. Tradução Luiz Roberto Maia Gonçalves. 5 ed. Rio de Janeiro: Prentice Hall: 1998.

 

WEBER, Max. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Tradução Régis Barbosa e Karen Elsabe Barbosa; ver. Técnica Gabriel Cohn, 4 ed. 3 reimpr. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2012.

 

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. Tradução José Marcos Mariani de Macedo; revisão técnica, edição de texto, apresentação, glossário, correspondência vocabular e índice remissivo Antonio Flávio Pierucci. São Paulo; Companhia das letras, 2004.

 

 

SUBMISSÃO AO COLEGIADO DO CURSO

 

Data de envio: 06/08/2019                                                    Data de aprovação:

 

_______________________________                   _________________________________________

Profa. Dra.

Professor Responsável                                                     Presidente do Colegiado

Atenciosamente.

Profa. Joiza Angélica do Carmo Sampaio 

Frequências da Turma
# Matrícula MAR NOV DEZ JAN Total
03 10 03 10 17 24 01 08 15 22 29 05 12 19 26
1 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 4 4 16
2 2020901**** 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
3 2020903**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
4 2018904**** 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 56
5 2020903**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
6 2020901**** 0 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 54
7 2020900**** 0 2 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 54
8 2020902**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 8
9 2018901**** 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 56
10 2020900**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 4 8
11 2020903**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
12 2020901**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
13 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
14 2020901**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
15 2019901**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
16 2020902**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
17 2020902**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
18 2020901**** 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
19 2020902**** 0 0 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 52
20 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 4 4 4 16
21 2020900**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
22 2020902**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Notas da Turma
# Matrícula Unid. 1 Unid. 2 Unid. 3 Prova Final Resultado Faltas Situação
1 2020906**** 9,5 8,5 9,0 9.0 0 AM
2 2020901**** 8,0 7,0 7,0 7.3 4 AM
3 2020900**** 8,5 0,0 0,0 2.8 8 RN
4 2020903**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
5 2020900**** 0,0 0,0 0,0 0.0 54 RF
6 2020902**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
7 2018901**** 0,0 0,0 0,0 0.0 56 RF
8 2020901**** 6,0 7,0 8,0 7.0 52 RF
9 2020902**** 5,0 0,0 0,0 1.7 8 RN
10 2020900**** 8,0 8,5 9,0 8.5 0 AM
11 2020901**** 8,5 7,0 7,0 7.5 0 AM
12 2020902**** 7,0 7,0 8,0 7.3 0 AM
13 2020902**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
14 2020905**** 5,5 0,0 0,0 1.8 16 RF
15 2019901**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
16 2018904**** 0,0 0,0 0,0 0.0 56 RF
17 2020901**** 0,0 0,0 0,0 0.0 2 RN
18 2020906**** 5,5 0,0 0,0 1.8 16 RF
19 2020901**** 0,0 0,0 0,0 0.0 54 RF
20 2020903**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
21 2020903**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF
22 2020902**** 0,0 0,0 0,0 0.0 52 RF

Nenhum item foi encontrado

Plano de Curso

Nesta página é possível visualizar o plano de curso definido pelo docente para esta turma.

Dados da Disciplina
Ementa: História da administração como ciência. Funções administrativas: Planejamento, Organização, Direção e Controle. O papel social das organizações. Eficiência, eficácia e competitividade. Processo decisório e resolução de problemas. Reengenharia, Benchmarking, Qualidade total, Gestão ecológica. Motivação e desempenho. Dinâmica organizacional
Objetivos: Administraçao
Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia:
Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem:
Horário de atendimento:
Bibliografia:
Cronograma de Aulas

Início

Fim

Descrição
03/03/2020
03/03/2020
Apresentação e introdução da disciplina
10/03/2020
10/03/2020
Introdução à Disciplina
17/03/2020
17/03/2020
Administração Científica e Teoria Clássica
24/03/2020
24/03/2020
Burocracia
31/03/2020
31/03/2020
Teoria das Relações Humanas e o Enfoque comportamental
07/04/2020
07/04/2020
Questões e reflexões sobre Teorias da Motivação
07/04/2020
07/04/2020
Teorias da Motivação
07/04/2020
07/04/2020
Av. Parcial TGA
14/04/2020
14/04/2020
Liderança e Papel dos gerentes
28/04/2020
28/04/2020
Teoria Estruturalista e a Administração
05/05/2020
05/05/2020
A teoria dos sistemas abertos
05/05/2020
05/05/2020
Teoria dos Sistemas
12/05/2020
12/05/2020
Av. Parcial TGA - Seminário temático em Estudos Organizacionais
12/05/2020
12/05/2020
Teoria Neoclássica
26/05/2020
26/05/2020
Decorrência da Teoria Neoclássica: tipos de organização
02/06/2020
02/06/2020
Decorrência da Teoria Neoclássica: Departamentalização
16/06/2020
16/06/2020
Teoria Contingencial
23/06/2020
23/06/2020
Apresentação Trabalho teórico prático
30/06/2020
30/06/2020
Exame final
01/12/2020
01/12/2020
Plano de ensino 2020_1
Avaliações
Data Descrição
15/12/2020 Av. Parcial
: Referência consta na biblioteca
Referências Básicas
Tipo de material Descrição
Referências Complementares
Tipo de material Descrição
Notícias da Turma
: Visualizar

Título

Data
Resultado final 29/01/2021
Aula de hoje 26/01/2021
Aula de hoje - novo link 19/01/2021
Aula de hoje 19/01/2021
Orientação apresentação Seminário 18/01/2021
Notas disponíveis 18/01/2021
Nossa aula - 10h00 12/01/2021
Retorno das aulas 11/01/2021
Aula 2021 05/01/2021
Av.Parcial 15/12/2020
Avaliação parcial 15.12.2020 15/12/2020
Aula de hoje 15/12/2020
Aula de hoje à tarde 08/12/2020
Aula de hoje 08/12/2020
Aula de hoje às 10h00 08/12/2020
Aula de hoje às 10h00 08/12/2020
Aula de hoje 01/12/2020
Sistema de avaliação 30/11/2020
Aula de hoje 17/11/2020
Aula de hoje 10/11/2020
Retomada semestre 2020.1 10/11/2020
Contato - acompanhamento das aulas 21/04/2020
Aulas dessa semana 06/04/2020
Aula 3ª Semana TAI 25/03/2020
Nossas aulas até 17 de abril 23/03/2020

SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | sigjb04.ufpi.br.sigaa vSIGAA_3.12.1077 19/05/2024 04:08