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PPGANT059 - MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM ANTROPOLOGIA - Turma: 01 (2020.1)

Tópicos Aulas
Plano de Aula (03/06/2020 - 09/09/2020)
Sessão 1 ? Apresentação da professora, dos alunos/as e do programa da disciplina. Sessão 2 ? Etnografia e antropologia: campo, teoria e fazer antropológico PEIRANO, Mariza. ?A favor da etnografia?. In: PEIRANO, Marisa. A favor da etnografia. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995, p. 31-58. PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos 20 (42): 377-391, 2014. NADER, Laura. Ethnography as theory. Hau: Journal of Ethnographic Theory 1(1): 211-219, 2011. [HITALO] INGOLD, Tim. ?Epílogo. Antropologia não é etnografia? In Estar vivo. Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Creder. EDITORA. VOZES. Petrópolis, Vozes, 2015. pp. 327-347 INGOLD, Tim., & ALMEIDA, R. (2018). Antropologia versus etnografia. Cadernos de Campo (São Paulo 1991), 26(1), 222-228. [LEITURA COMPLEMENTAR ? ALTAMENTE RECOMENDÁVEL] Sessão 3: Revisitando os alicerces a partir de uma visada crítica MALINOWSKI, B. 1977 [1935] ?El método de trabajo de campo y los hechos invisibiles de la economía e la ley indígenas [Cap. XI]?; ?Confesiones de ignorancia y fracaso [Apéndice II]?. In El Cultivo de la Tierra y los Ritos Agrícolas en las Islas Trobriand. Los Jardines de Coral y su Magia. Primera Parte. Barcelona: Labor Universitaria. pp. 335-360; 465-488. SCHENSUL, Jean J.; LECOMPTE, Margaret D. 2013. ?Participant observation and informal interviewing in the field?. In Essential ethnographic methods: a mixed methods approach. Plymouth, UK: AltaMira Press. pp. 83-111. DURHAM, E. 1978. ?O nativo em ?carne e osso?.? In A Reconstituição da Realidade: um estudo sobre a obra etnográfica de Bronislaw Malinowski. São Paulo: Ática. pp. 45-87. Sessão 4 - Representações, poder e autoridade etnográfica GEERTZ, Clifford. ?Estar lá: a antropologia e o cenário da escrita?, ?Estar aqui: de quem é a vida, afinal? In: GEERTZ, Clifford. Obras e vidas: O antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2009, p. 11-39. 170-193. CLIFFORD, James. ?Sobre a autoridade etnográfica?. In: CLIFFORD, James. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2002, p. 17-62. ASAD, Talal. Introdução a Anthropology & the Colonial Encounter. Ilha, v 19, n 2, 2017, p. 314-327. SMITH, Linda Tuhiwai. 2012 [1999]. ?Cap. 2 - Research through Imperial Eyes?. Decolonizing Methodologies: Research and indigenous peoples (second edition). London: Zed Books. pp. 44-60. Sessão 5 - Tempo e etnografia FABIAN, Johannes. ?O Tempo e a Escrita sobre o Outro?. In: FABIAN, Johannes. O Tempo e o Outro. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 100-128. LEACH, E. Dois ensaios a respeito da representação simbólica do tempo. In: LEACH, E. Repensando a antropologia. São Paulo: Perspectiva, 1974. p. 191-209. ADAM, Barbara. ?Perceptions of time?. In: INGOLD, Tim. Companion Encyclopedia of Anthropology. London and New York: Routledge, 1994, p. 503-526. Sessão 6 ? Questionando ?universais? e a ideia de tradução STRATHERN, Marilyn. ?Os limites da autoantropologia?. In: STRATHERN, Marilyn. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 133-157. WAGNER, Roy. ?A presunção da cultura?. In: WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012, p. 37-68. MAHMOOD, Saba. ?The Subject of Freedom?. In: Politics of Piety: The Islamic revival and the Feminist Subject. Princeton: Princeton University Press, 2005, p. 1- 39. PINA-CABRAL, João de. Semelhança e verossimilhança: horizontes da narrativa etnográfica. Mana, v. 9, n.1, 2003, p. 109-122. Sessão 7 - O ?campo?: lugar, mundo, movimento e descrição MARCUS, George. Ethnography In/Of The World System: The Emergence of Multi-Sited Ethnography. Annual Review of Anthropology, 24, 1995, p. 95-117. GUPTA, Akhil, FERGUSON, James. ?Discipline and Practice: ?The Field? as Site, Method and Location in Anthropology. In: GUPTA, Akhil, FERGUSON, James. Anthropological Locations: Boundaries and Grounds of a Field Science. Berkeley, Los Angeles, London: University of California Press, 1997, p. 1-46. INGOLD, Tim. ?Contra o espaço: lugar, movimento, conhecimento? In Estar vivo. Ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Tradução de Fábio Creder. EDITORA. VOZES. Petrópolis, Vozes, 2015. pp. 215-229 INGOLD, Tim. Footprints through the weather-world: walking, breathing, knowing. Journal of the Royal Anthropological Institute, vol. 16, special issue s1, 2010, p. 121-139. Sessão 8 ? Alteridade, conhecimento e afeto EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. ?A noção de bruxaria como explicação de infortúnios?, ?Algumas reminiscências e reflexões sobre o trabalho de campo?. In: EVANS-PRITCHARD, Edward Evan. Bruxaria, oráculos e magia entre os Azande. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2005, p. 49-61, 243-255. FAVRET-SAADA, Jeanne. Ser afetado. Cadernos de campo, n. 13, 2005, p. 155-161. CARVALHO, José Jorge de. Antropologia: saber acadêmico e experiência iniciática. Anuário Antropológico/90. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993, p. 91-107. GOLDMAN, Marcio. Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia, antropologia e política em Ilhéus, Bahia. Revista de Antropologia, v. 46, n. 2, 2003, p. 445-476. Sessão 9 - Relativismo e etnografia com outras espécies LATOUR, Bruno. ?Relativismo?. In: LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. São Paulo: Editora 34, 2013, p. 91-128. KIRKSEY, S. Eben, HELMREICH, Stefan. The emergence of multispecies ethnography. Cultural Anthropology, vol. 25, n.4, 2010, p. 545-576. Leitura complementar: HAMILTON, Lindsay, TAYLOR, Nik. ?Listening for the Voices of Animals?. In: Ethnography After Humanism: Power, Politics and Method in Multi-Species Research. London: Palgrave Macmillan, 2017, p. 51-67. Sessão 10 ? Gênero e trabalho de campo HARAWAY, Donna. (2009). Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, (5), 7-41 ABU-LUGHOD, Lila. Veiled Sentiments: Honor and Poetry in a Bedouin Society. Berkeley: University of California Press, 1986 (capítulos 1 e 7). LANG, Sabine. ?Traveling Woman: Conducting a Fieldwork Project on Gender Variance and Homosexuality among North American Indians?. In: LEWIN, Ellen, LEAP, William. Out in the field: reflections of lesbian and gay anthropologists. Champaign: University of Illinois Press, 1996, p. 86-110. Sessão 11 - Reconfigurações do ?campo? e da ?etnografia? ENSLIN, Elizabeth. 1994. Beyond Writing: Feminist Practice and the Limitations of Ethnography. Cultural Anthropology 9, n. 4: 537?568. BREGLIA, Lisa. 2009. ?The ?work? of ethnographic fieldwork?. In Marcus, George; Faubion, James (eds.). Fieldwork is not what it used to be: Learning Anthropology's method in a time of transition. Ithaca, New York: Cornell University Press. pp. 129-142. INGOLD, Tim. 2016 [2014]. Chega de etnografia! A educação da atenção como propósito da antropologia. Educação, Porto Alegre, v. 39, n. 3, pp. 404-411, set.-dez. 2016. ALBERT, Bruce. 2014 [1997]. ?Situação Etnográfica? e Movimentos Étnicos. Notas sobre o trabalho de campo pós malinowskiano. Campos, 15 (1): 129-144. PACHECO DE OLIVEIRA, J. 2013. ?Etnografia enquanto compartilhamento e comunicação: desafios atuais às representações coloniais da antropologia?. Em Feldman-Bianco, B. Desafios da Antropologia Brasileira. Brasília: ABA. pp. 47-74. TORNQUIST, Carmen Susana. 2007. ?Vicissitudes da subjetividade: auto-controle, auto-exorcismo e liminaridade na antropologia dos movimentos sociais?. In BONETTI, Alinne; FLEISCHER, Soraya (orgs.). Entre saias justas e jogos de cintura. Florianópolis, Ed. Mulheres. 2007. Sessão 12: Lidando com fontes, tradições orais e fazendo entrevistas. QUEIROZ, Mª Isaura Pereira de. 1991 [1983]. Variações sobre a técnica de gravador no registro da informação viva. São Paulo, SP: T. A. Queiroz Editor [capítulos a definir]. THIOLLENT, Michel. 1987. ?Introdução?; ?O Processo de Entrevista?. In Crítica Metodológica, Investigação Social e Enquete Operária. São Paulo: POLIS. pp. __-__; 79-89. DEBERT, Guita G. 1986. ?Problemas relativos à utilização da história de vida e história oral?. In Cardoso, R. (org.), A aventura Antropológica: teoria e pesquisa. Rio de Janeiro: Paz e Terra. pp. 141-156. BOURDIEU, Pierre. 1998 [1986]. ?A ilusão biográfica?. In Amado, Janaína; Ferreira, Marieta de Moraes (orgs.), Usos e abusos da história oral. Rio de Janeiro: Editora da FGV Sessão 13 ? Sugestões de Leitura de Etnografias ou Coletâneas DAS, Veena. 1995 ? Critical Events. An anthropological perspective on contemporary India. Delhi: Oxford University Press. MALKKI, Liisa. 1995 ? Purity and Exile. Violence, memory, and national cosmology among Hutu refugees in Tanzania. Chicago University Press. DANIEL, E. Valentine - 1996 ? Charred Lullabies. Chapters in an anthropography of violence. Princeton: Princeton University Press. HENARE, A., M. Holbraad & S. Wastell, 2007. In Thinking Through Things: Theorising artefacts ethnographically, Wenare et al (eds.). London: Routledge, 1-31. Sessão 14 - Seminário final: projetos e/ou trabalhos finais. Sessão 15 - Apresentação pública e debate das pesquisas bem como do desenvolvimento de aspectos metodológicos dos projetos dxs discentes.
Frequências da Turma
# Matrícula JUN JUL AGO SET Total
03 10 17 24 01 08 15 22 29 05 12 19 26 02 09
1 2020100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 2020100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
3 2020100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
4 2020100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
5 2020100**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6 2020100**** 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
7 2020100**** 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
Notas da Turma
# Matrícula Unid. 1 Prova Final Resultado Faltas Situação
1 2020100**** 7,8 7.8 4 AM
2 2020100**** 7,7 7.7 0 AM
3 2020100**** 7,8 7.8 0 AM
4 2020100**** 9,0 9.0 0 AM
5 2020100**** 9,2 9.2 0 AM
6 2020100**** 8,5 8.5 0 AM
7 2020100**** 9,0 9.0 4 AM

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Plano de Curso

Nesta página é possível visualizar o plano de curso definido pelo docente para esta turma.

Dados da Disciplina
Ementa: Particularidade da pesquisa etnográfica no marco das Ciências Sociais a partir de textos programáticos e etnografias. Diferentes momentos da discussão metodológica e epistemológica da Antropologia com ênfase no estatuto dado ao trabalho de campo. O ‘oficio’ antropológico pensando os diferentes estilos de diálogos e interlocuções com os nativos, a observação/intervenção em campo, confecção de diários e tipos de coleta de dados e narrativas. A crítica do realismo ingênuo e da naturalização do trabalho de campo leva a tratar o lugar da reflexividade, do relativismo e da invenção do outro em Antropologia; problematização da escrita etnográfica. Reflexão sobre o engajamento desde o qual boa parte das antropólogas/os sentem-se interpeladas(os).
Objetivos:
Metodologia de Ensino e Avaliação
Metodologia: O curso será composto por seminários que constituirão os debates, baseados nos textos indicados neste programa. A obtenção e leitura prévia dos textos são de inteira responsabilidade dos alunxs e condição imprescindível para sua participação nas discussões e o bom aproveitamento do curso. Conforme as normas da Universidade, o alunx ausente em mais de 25% das aulas será considerado reprovadx.
Procedimentos de Avaliação da Aprendizagem: A menção final será resultado da soma de participação e presença, reformulação e apresentação pública do projeto de pesquisa e ensaio teórico articulando autore (a)s / tópicos / abordagens da bibliografia obrigatória e/ou complementar, ou outra que dialogue com o tema geral da disciplina;
Horário de atendimento:
Bibliografia:
Cronograma de Aulas

Início

Fim

Descrição
03/06/2020
09/09/2020
Plano de Aula
Avaliações
Data Descrição
07/10/2020 1ª Avaliação
: Referência consta na biblioteca
Referências Básicas
Tipo de material Descrição
Referências Complementares
Tipo de material Descrição
Notícias da Turma

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