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CBT0005 - INTRODUCAO A ADMINISTRACAO - Turma: 01 (2020.2)

Tópicos Aulas
Abertura da disciplina (23/03/2021 - 23/03/2021)

Abertura da displina 

Boas vindas 

Apresentação do plano de ensino 

Sistema de avaliação 

   Material didático - Aula introdutória 
Material expositivo
   Apreciação Crítica à Teoria Clássica
Período de Habilitação: 23/04/2021 às 18:00 a 27/04/2021 às 18:00
  Material de apoio 
Leitura para discussão próxima aula.
Antecedentes teóricos da Administração (23/03/2021 - 25/03/2021)

Antecedentes Históricos da Administração

   A Administração remonta à própria história do homem. Contudo, é a partir da Idade Média que começa a se consolidar. Antes deste período, marcos desta evolução incluem (MAXIMIANO, 2000):

 nA Revolução Urbana, com o surgimento das cidades e dos Estados na região que viria a ser o Oriente Médio (4000 a.C). No mesmo período, a Europa avançava da pré-história para a revolução agrícola;

 nContribuições oriundas da China, com a aplicação de princípios inovadores na administração pública, como planejamento, estratégia militar e mérito (sistema burocrático em oposição ao sistema feudal);

 nContribuições oriundas da Grécia, com valores desenvolvidos a partir do séc. V a.C., como democracia e método científico (busca do conhecimento por meio da investigação sistemática, em lugar da mitologia); e 

nContribuições oriundas de Roma, com a construção de um império entre os séculos VIII a.C. e IV d.C., a partir dos princípios: dividir para governar, fundar colônias e construir estradas. Planejamento, organização, controle e valorização da propriedade privada são alguns dos legados.
 

Antecedentes Históricos da Administração (MAXIMIANO, 2002)

 

 

nJá no Período Medieval, com a queda do Império Romano, a Igreja Católica passa a ocupar posição central, reforçando tradições administrativas dos romanos, como os princípios de organização, e acrescentando outros princípios, como a centralização e a hierarquia.
n
nA própria organização do trabalho na Europa medieval, com as associações de artesãos, as guildas,  controlando a produção e distribuição de bens é objeto de estudo da administração.
n
nAté então, a atividade econômica era influenciada pela ética religiosa católica. Contudo, à medida que a Idade Média avançou para o Renascimento, a ênfase passou da auto-suficiência p/ a acumulação.
n
nCom o advento do capitalismo, o dinheiro passa a ser, no lugar da posse da terra a fonte de riqueza e poder. O Renascimento, movido por valores humanistas, é o período de surgimento e consolidação do Estado moderno. Nesta época, destacam-se Michelangelo, Da Vinci e, também, Maquiavel, com sua obra, O Príncipe (política e poder).
 

Antecedentes Históricos da Administração

   (MAXIMIANO, 2002; CHIAVENATO, 1993)

 

n
nNeste período, ocorre a expansão do Capitalismo Mercantil (a partir do séc. XV). Com a emergência da burguesia, as famílias poderosas atuam como comerciantes e banqueiros, criando empresas que viriam a substituir as oficinas artesanais locais.
n
nCom o impulso de intermediários e agenciadores de matérias-primas e mão-de-obra, os negócios crescem, estendendo-se a novas fronteiras, inclusive além-mar.
n
nA figura do capitalista, detentor do conhecimento sobre produção e comercialização, passa a dominar a cena social, modificando as motivações e as práticas administrativas.
 

Antecedentes Históricos da Administração

 

      

nA Reforma de Calvino e Lutero (séc. XVI), ao ressaltar o individualismo e o
nem oposição à submissão Católica, modifica valores. No lugar da salvação no futuro, a prosperidade no presente.
n
nA ética protestante impulsionou o capitalismo, contribuindo, também, para a exploração do trabalho como fonte de prosperidade.  A partir daí, intensificam-se as técnicas de comando e controle.
n
nNo século XVII, ocorre a Revolução Industrial. Com o surgimento das fábricas e a invenção das máquinas a vapor, a administração ganha um novo ritmo.
n
nSomente no início do século XX, são consolidadas as grandes teorias: Administração Científica (Taylor), Teoria Clássica (Fayol), Teoria das Relações Humanas (Mayo) e Teoria da Burocracia (Weber).
n
nGradativamente, novas teorias emergem, com visões de homem e de mundo, nem sempre similares ou divergentes, mas complementares.
 
–Neste período, ocorre a expansão do Capitalismo Mercantil (a partir do séc. XV). Com a emergência da burguesia, as famílias poderosas atuam como comerciantes e banqueiros, criando empresas que viriam a substituir as oficinas artesanais locais.
–Com o impulso de intermediários e agenciadores de matérias-primas e mão-de-obra, os negócios crescem, estendendo-se a novas fronteiras, inclusive além-mar.

 

–A figura do capitalista, detentor do conhecimento sobre produção e comercialização, passa a dominar a cena social, modificando as motivações e as práticas administrativas.

(MAXIMIANO, 2002; CHIAVENATO, 1993)

–Influência da organização da Igreja Católica
–A igreja católica estruturou sua organização, com uma hierarquia de autoridade, um estado-maior(assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.
–Influência  da Organização Militar
–A organização militar influenciou o aparecimento das teorias da Administração.  A organização linear tem suas origens na organização militar dos exércitos da antiguidade e época medieval.
–O princípio da unidade de comando  - cada subordinado só pode ter um superior.
 
–Influência da Revolução Industrial
–Invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) – aplicada à produção surgindo nova concepção de trabalho e consequentemente provocando intensas modificações de ordem econômica, política e social de maneira rápida eclodindo  na Revolução Industrial, a qual é dividida em dois períodos:
–1780 a 1860 – 1ª Revolução Industrial – revolução do carvão e do ferro.
–1860 a 1914 – 2ª Revolução Industrial – aço e eletricidade.
 
–Influência dos pioneiros e empreendedores
–1820 – estradas de ferro
–1871 – a Inglaterra era maior potência econômica mundial
–1880 e 1890 as indústrias passaram a controlar as matérias-primas através de seus departamentos de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender seus produtos diretamente ao varejista ou ao consumidor final.
 
–1890 e 1900 – ocorreu uma onda de fusões de empresas como meio de utilização racional das fábricas e de redução de preços.
–1899 – o primeiro laboratório de pesquisas surgiu com a síntese da aspirina – a primeira droga puramente sintética realizada por Adolf Von Bayer.
 
–1903 – Administração científica
–1909 – Teoria da Burocracia
–1916 – Teoria Clássica
–1932 – Teoria das relações humanas
–1947 – Teoria Estruturalista
–1951 – Teoria dos sistemas
–1953 – Abordagem sociotécnica
–1954 – Teoria neoclássica
–1957 – Teoria comportamental
–1962 – Desenvolvimento organizacional
–1972 – Teoria contingencial
 
 
  Aula Administração Científica II 
Caros alunos, Em continuidade ao conteúdo da disciplina, posto áudio sobre Adm. Científica II. Atenciosamente, Profa. Joiza Sampaio
Introdução à Disciplina (10/03/2020 - 10/03/2020)
–O que é administração?
–Administração pode ser definida como a função de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas com os melhores resultados.
–Etimologia
–A palavra administração vem do latim ad – (direção, tendência para) e minister – ( subordinação, obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro.
–A palavra sofreu uma radical transformação em seu significado original.
 
–Administração  – sofreu uma transformação em seu significado original, passando a desenvolver a função de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle. 
–Assim, a Administração pode ser considerado o processo de alcançar objetivos pelo trabalho com e por intermédio de pessoas e outros recursos organizacionais.
–Administrar vai além de planejar, organizar, dirigir e controlar. Envolve a tomada de decisões complexas e ações aplicadas a uma variedade de situações a determinado número de organizações.
 
–A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), através da administração científica de Taylor.

 

–A seguir a preocupação básica passou para ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional.

 –A ênfase no ambiente surgiu com a teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria da Contingência. Esta posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.   

–Século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração.

 –Frederick Winslow Taylor –  Administração científica– ênfase da tarefa por meio de racionalização do trabalho do operário.

–Henri Fayol – Teoria Clássica – ênfase na estrutura e aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas.
 
–A abordagem clássica da administração, está dividida em duas correntes:
–A escola da Administração Científica desenvolvida nos Estados Unidos por Taylor.
–Figuras - Taylor, Henri Lawrence Ganth, Frank Bunker Gilbreth, Harrington Emerson e Ford;
–Aumento da produtividade da empresa por meio do aumento de eficiência no nível operacional;
–Visão de baixo para cima (do operário – supervisor e gerente);
–Especialização do trabalhador e reagrupamento do movimentos, operações, tarefas, cargos constituem a chamada Organização Racional do Trabalho - ORT
 
–A Teoria Clássica da Administração –visão  fisiologista da organização.
–Desenvolvida na França inicialmente com Fayol;
–Representantes desta corrente Henri Fayol, James D. Mooney, Lyndall F. Urwick, Luther Gulick e outros;
–Ênfase na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamentos) da organização consiste em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes das organizações e suas inter-relações estruturais.
 
qXVII – Substituição do Tradicional pelo Racional
§ Descartes nega o conhecimento

   (mitos, costumes e tradições)

§ O poder da razão para resolver qualquer problema

 

qXVIII – Racionalismo atingiu seu apogeu
q
§ Revolução Industrial
§
§ Surgimento da Indústria
§ oficinas      Fábricas      Indústrias      
§ Mecanização da Produção   (produção em massa)
 

O trabalho ficou eficiente, mas não havia racionalização da organização e execução do trabalho

(LANDES, 1994)

 “Ora, como administrar uma fábrica de 1.500 operários em 1765 sem uma clara e efetiva política gerencial e técnicas racionalizadoras do trabalho, a fim de se obter lucros e, portanto, remuneração do capital investido.” (GARCIA, 1991, p. 39)

“Descoberta do corpo como objeto e alvo de poder”

 (FOUCAULT, 1987, p.125)

 

DISCIPLINA – VIGILÂNCIA - CONTROLE

 

“Cada indivíduo no seu lugar; e em cada lugar, um indivíduo. Evitar as distribuições por grupos; decompor as instalações coletivas”

(FOUCAULT, 1987, p.131) 

PRODUTIVIDADE

qXX – Racionalização do trabalho
§
§ Divisão do trabalho

 “A divisão do trabalho é o alicerce para a organização”

  (GULICK ;URWICK apud REED, 1998, p.66)

Alguém será um bom administrador à medida que planejar, organizar e coordenar racionalmente os seus passos.

(MOTTA, 1998, p.24)

 

 

 

“Os seres humanos tornam-se matéria-prima” 

(GOULDNER apud REED, 1998, p.67 )

Origem da Administração Científica

–Charles Babbage (1792-1871) – afirmou em seus estudos que o surgimento do mundo industrial iria requerer o um estudo sistemático da administração de tarefas e da padronização das operações do trabalho a fim de ajustar as empresas, em particular a área de manufatura;
–Enxergava que o trabalho deveria ser reduzido a tarefas menores e padronizadas, sendo este, um dos fundamentos teóricos para a tecnologia da linha de montagem moderna, que foi ignorada por mais de meio século.

 

  AULA 3ª sEMANA 
 
Administração Científica e Teoria Clássica (17/03/2020 - 17/03/2020)
qSegundo Silva(2008) a personalidade de Taylor pode ser examinada sob três aspectos:
qComo experimentador e pesquisador;
qComo autor e divulgador de seus experimentos;
qComo formador de uma equipe e linha de pensamento.
 
qTaylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho por meio da aplicação de métodos científicos em várias empresas norte-americanas;
qÊnfase nas tarefas, isto é, nas atividades cotidianas do operário;
qPrincipais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração:
qObservação;
qMensuração 
 
qEm sua obra Taylor diz:
q1- o objetivo da administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção;
q2- a administração deve aplicar métodos científicos e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações;
 
q3- os empregados devem ser selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequados para que as normas possam ser cumpridas;
q4- os empregados devem ser treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma produção normal e;
q5- deve haver uma atmosfera de cooperação entre administração e trabalhadores para garantir um ambiente psicológico adequado.
 
qA obra de Taylor atravessou basicamente três momentos que marcaram suas observações e princípios:
qPrimeiro Período de Taylor:
qTécnicas de racionalização do trabalho de operário – Estudos dos Tempos e Movimentos, tempos-padrão;
qAtaque ao problema dos salários;
qSistema de Administração de tarefas.
 
qSegundo período de Taylor
qA racionalização do trabalho do operário deve ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a aplicação dos seus princípios.
qAmpliação de escopo, da tarefa para a administração e;
qDefinição de princípios de administração do trabalho.
 
qTerceiro período de Taylor
q
qConsolidação dos princípios;
qProposição de divisão de autoridade e responsabilidades dentro da empresa;
qDistinção entre técnicas e princípios.
 
qPara Taylor as indústrias de sua época padeciam de três males:
qVadiagem sistemática dos operários:
qO engano de que um rendimento maior do homem e da máquina terá como resultado o desemprego de grande número de operários;
qO sistema defeituoso, força os operários à ociosidade no trabalho a fim de proteger os seus interesses;
qOs métodos empíricos ineficientes, utilizados nas empresas que fazem o operário desperdiçar grande parte de seu esforço e tempo;
 
qDesconhecimento pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização;
qFalta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho.
 
qPara Taylor, as bases de aplicação da Adm. Científica são:
qA) estudo de tempo e definição de padrões de produção;
qB) supervisão funcional;
qC) padronização de ferramentas e instrumentos;
qD) planejamento das tarefas e cargos;
qE) princípio da execução;
qF) utilização da régua de cálculo e de instrumentos para economizar tempo; 
 
qG) fichas de instituições de serviço;
qH) prêmios de produção pela execução eficiente das tarefas;
qI) definição da teoria de trabalho.
 
qO principal objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade ao empregador e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade aos empregado.
qOrganização Racional do Trabalho se baseia:
qAnálise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;
qEstudo da fadiga humana;
qDivisão do trabalho e especialização do operário;
qDesenho de cargos e de tarefas;
 
qIncentivos salariais e prêmios de produção;
qCondições ambientes de trabalho, como iluminação, temperatura, conforto...
qPadronização de métodos e de máquinas e;
qSupervisão funcional. 
 
qPlanejamento – substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método;
qPreparo – treinar os operários de acordo com as aptidões de forma que produzam mais e melhor;
qControle – controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e o segundo plano previsto;
qExecução – distribuir as atribuições e responsabilidades, para que a execução seja feita pelos operários.
 
qTaylor propõe quatro grandes princípios:
qO desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho;
qA seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador;
qA conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados;
qA constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores.
 
qA insistência na especialização máxima e na remoção de todos os elementos estranhos, a fim de permitir a concentração na tarefa essencial, é fundamental no pensamento de Taylor.
 

Princípios:

q Seleção científica do trabalhador
q Tempo-padrão
q Plano de incentivo-salarial
q Trabalho em conjunto
q Gerentes planejam, Operários executam
q Divisão do trabalho
q Supervisão
q Ênfase na eficiência

(MORGAN, 1996, p.32)

Considerações críticas:

q Enfoque mecanicista do ser humano
q Homo economicus
q Abordagem fechada
q Superespecialização do operário
q Exploração dos empregados
 
HENRY FORD
 
–Henry Ford (1863-1947) iniciou sua vida com um simples mecânico chegando a ocupar o cargo de engenheiro chefe de uma fabrica, porém o seu maior feito foi ter constituído a Ford Motor Company cujo um dos maiores sucesso foi o Ford Modelo T;
–Linha de montagem  e produção em massa.
–Foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927 era um veículo confiável, robusto, seguro e principalmente barato;
–Além de ser um grande empresário e ter projetado o sistema de linha de montagem também conhecido  por Fordismo  também  podem aqui ser citadas outras contribuições:
–Criou a assistência técnica de grande alcance;
–Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários;
–Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia;
 
–Princípios da produção em massas
–Peças padronizadas
–Peças padronização – máquinas especializadas, sistema universal de fabricação e calibragem; controle da qualidade, simplificação das peças, simplificação do processo produtivo;
–Trabalhador especializado
–Uma única tarefa ou pequeno número de tarefas;
–Posição fixa dentro de uma sequência de tarefas;
–O trabalho  vem até o trabalhador;
–As peças e máquinas ficam no posto de trabalho.
 

Ford também adotou três princípios básicos na sua carreira de homem de negócios:

 

–Princípio de intensificação: diminuição do tempo de produção e rápida colocação do produto no mercado.
–Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por exemplo.
–Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização.
 
–A partir da década de 1970, a doutrina de Ford passou por uma revisão, o chamado pós-fordismo;
–As características desse novo modelo foram
–A adoção da flexibilização das relações de trabalho;
–As empresas partiram para a conquista de mercados externos buscando outros continentes ;
–E desenvolveu-se o conceito de "just in time“;
–Determina que as empresas devem produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a manutenção de grandes estoques permitindo assim que as empresas se adaptem melhor e com menos custos a novas tendências do mercado;
 
Teoria Clássica da Administração 
–A Teoria Clássica da Administração - visão fisiologista da organização.
–Desenvolvida na França inicialmente com Fayol;
–Representantes desta corrente Henri Fayol, James D. Mooney, Lyndall F. Urwick, Luther Gulick e outros;
–Ênfase na anatomia (estrutura) e fisiologia (funcionamentos) da organização consiste em aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes das organizações e suas inter-relações estruturais.
 
qDestaque: Henri Fayol (1916)
qÊnfase: Na estrutura

 “A boa organização de uma empresa é condição indispensável para que todo o processo de racionalização do trabalho tenha bons resultados”. 

(MOTTA, 2006, p.30)
 
–Pensamento de Fayol:
–Todos os empregados em uma organização participam, em maior ou menor grau, da função administrativa...[e] têm oportunidade para exercitar suas capacidades administrativas e ser reconhecidos por isso.
–Aqueles que são particularmente talentosos podem subir dos degraus mais baixos aos mais altos da organização. (FOLHETOS, 1900-1908 apud SILVA, 2007, p.132)
 
–Fayol separou a habilidade administrativa do conhecimento tecnológico;
–O sucesso organizacional depende mais das habilidades administrativas de seus líderes do que de suas habilidades técnicas;
–Fayol apontou a necessidade de diagramas organizacionais, reuniões e relatórios, bem como de um sistema de contabilidade para manter a administração informada;
–Fayol fundou e presidiu de 1918 a 1925 o Centro de Estudos Administrativos;
–Fayol defendia que seu trabalho era complementar ao de Taylor, visto que ambos procuravam a melhoria administrativa por diferentes caminhos de análise.
 
–Fayol definiu Teoria “como uma coleção de princípios, regras, métodos e procedimentos testados e verificados por experiência geral”;

 

–Verificou muitas contradições e pouca reflexão sistemática;

 –Assegurava que “qualquer organização necessitava de administração, fosse do tipo de comércio, indústria, política, religião, militar ou filantropia; em qualquer condição existe uma função administrativa a ser desempenhada” (SILVA, 2007, p. 133);

–Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração;
–Segundo Fayol os administradores necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências:
–Qualidades físicas- saúde, vigor;
–Qualidades mentais- habilidade de aprender, julgamento;
–Qualidades morais- energia, firmeza, dignidade;
–Conhecimento geral- cultura geral;
–Conhecimento especial- relativo a sua função;
–Experiência – conhecimento proveniente da profissão.

  (SILVA, 2007, p. 133)

–Os elementos da Teoria Administrativa incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e funções da administração;
–Fayol identificou grupos de atividades que estão presentes na rotina das organizações:
–Atividades técnicas: relacionadas com a transformação e produção de bens;
–Atividades financeiras: relacionadas a captação e bom uso do capital;
–Atividades contábeis: relacionadas com os controles e registros das despesas organizacionais;
 
–Atividades comerciais: atividades relacionadas a compra, venda e permuta;
–Atividades de segurança: relacionadas com a preservação e proteção das pessoas e dos bens;

 

–Atividades administrativas: relacionadas com a integração de todas as operações da organização; as atividades administrativas coordenam e sincronizam as atividades anteriores, tendo, portanto interferência/influência sobre elas. 

(SILVA, 2007)

Ideia de Processo:

qPrever
qOrganizar
qComandar
qCoordenar
qControlar
 
Elementos da administração 

–Conforme Fayol a administração deve ser entendida com a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, comando, coordenação e controle.

 

–Previsão: tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar esse plano;
–Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação;
–Comando: estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção de execução;
–Coordenação: obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços;
–Controle: verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras.

(SILVA, 2007, p. 135);

Os princípios gerais da Administração - Fayol

–Divisão do trabalho – entre grupos e indivíduos;
–Autoridade e responsabilidade – Fayol definia autoridade como “o direito de dar ordens e o poder para a exata obediência”;
–Disciplina- necessidade de esforço de maneira ordenada;
–Unidade de comando – trabalhadores receber ordens de um único gerente;
–Unidade de direção – objetivo organizacional comum;
–Subordinação do interesse individual ao interesse geral;
 
Os princípios gerais da administração de Fayol

–Remuneração do pessoal – pagamento justo;
–Centralização – “diminuição da importância do papel do subordinado;
–Hierarquia – linha de autoridade, autoridade atribuída a hierarquia
–Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar;
–Equidade – todos os empregados deveriam ser tratados o mais igualmente possível;
–Estabilidade do pessoal – retenção dos trabalhadores;
–Iniciativa – “atividade por vontade própria”;
–União do pessoal  – harmonia e a boa vontade geral (SILVA, 2007, p. 136-137).
 

Apreciação crítica:

qObsessão pelo comando

qA empresa como sistema fechado

qManipulação dos trabalhadores
 
 

ADM. CIENTÍFICA

AD.CLÁSSICA

Precursor

Taylor

Fayol

Origem

Chão de fábrica

Gerência Administrativa

Ênfase

Adoção de métodos racionais padronizados; máxima divisão de tarefas

Estrutura formal da empresa; adoção de princípios administrativos pelos altos escalões

Enfoque

Produção

Gerência

 
 

 

 

  Aula Escola Clássica - Henry Ford 
Caros alunos, Segue mais um áudio referente Henry Ford e sua contribuição. Sigamos. Atenciosamente, Profa. Joiza Sampaio
Burocracia (24/03/2020 - 24/03/2020)

BUROCRACIA

Nasceu em 21 de abril de 1864, Erfurt-Alemanha, foi um intelectual, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Considerou a Burocracia, como sistema ideal, cuja contribuição foi de extrema relevância no campo de estudo das organizações.  

  Alguns de seus trabalhos são: A ética protestante e o espírito do capitalismo, Ensaios de sociologia, Ciência e política: duas vocações e Sobre a teoria das ciências sociais. Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 de junho de 1920.

“ O principal motivo para a existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de pessoas”. (MAXIMIANO, 2002, p.130)

qDestaque: Max Weber
qÊnfase: Na estrutura
qOrigens da Burocracia:
§Racionalidade
§Equação dinâmica entre meios e fins.
§Ética Protestante
§Enorme relevância  na determinação no comportamento do homem organizacional.
 
qDefinição

 “ Sistema racional – instrumental que busca organizar de forma estável e duradoura a cooperação humana para o atingimento de objetivos explícitos e formalizados.”

(MOTTA, 2006, p.131)

–Segundo Weber, as organizações formais modernas baseiam-se em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que são racionais.
–Weber não tentou definir as organizações, nem estabelecer padrões que elas devessem seguir. Seu tipo ideal não é um modelo prescritivo, mas uma abstração descritiva.
–Estudou e procurou descrever o alicerce formal-legal em que as organizações reais se assentam. Sua atenção estava centrada no processo de autoridade-obediência. 
 
–Weber analisou a burocracia iniciando com a discussão dos processos interligados de dominação e obediência.
–Segundo Weber autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado. Sendo assim, há três tipos puros de autoridade ou dominação: as base da autoridade
–Carisma : a obediência deve-se a devoção dos seguidores pelo líder, ou seja, a autoridade está na própria pessoa do líder;
–Tradição: os seguidores obedecem por que o líder aparenta ter o direito de comando segundo os usos e costumes;
–Legal-racional: a obediência dos seguidores deve-se à crença no direito de dar ordens que a figura da autoridade  tem. 
 
Premissas da autoridade legal-racional:

–Formalidade: as burocracias são essencialmente sistemas de normas. A figura da autoridade é definida pela lei, que tem como objetivo a racionalidade da coerência entre meios e fins;
–Impessoalidade: nas burocracias, os seguidores obedecem à lei. As figuras da autoridade são obedecidas por que representam a lei.
–Profissionalismo: as burocracias são formadas por funcionários. Como fruto de sua participação, os funcionários obtêm os meios para sua subsistência. As burocracias operam como sistemas de subsistência para os funcionários.  
 
qCaracterísticas:

 

§Caráter legal e normativo;
§Formalidade das comunicações;
§Racionalismo e divisão do trabalho;
§Impessoalidade e hierarquia;
§Rotinas e procedimentos padronizados;
§Meritocracia;
§Profissionalização;
§Especialização da administração;
§Previsibilidade. 
 
qDisfunções:

 

§Exagero no cumprimento de regras
§Apego exagerado a regulamentos
§Formalismo e papelório
§Resistência a mudanças
§Despersonificação
§Categorização
§Abusos de autoridade
§Conflitos com o público
 
Vantagens da Burocracia 

–Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
–Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres;
–Rapidez nas decisões;
–Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação escrita;
 
–Uniformidade de rotinas e procedimentos;
–Continuidade da organização;
–Redução do atrito entre as pessoas;
–Constância;
–Confiabilidade (regras conhecidas);
–Benefícios para as pessoas na organização. 
 
 


 
   Avaliação parcial
Período de Habilitação: 11/05/2021 às 18:00 a 11/05/2021 às 23:30
Introdução à Disciplina (25/03/2021 - 25/03/2021)

Antecedentes históricos da Administração 

 A Administração remonta à própria história do homem. Contudo, é a partir da Idade Média que começa a se consolidar. Antes deste período, marcos desta evolução incluem (MAXIMIANO, 2000):

 

 A Revolução Urbana, com o surgimento das cidades e dos Estados na região que viria a ser o Oriente Médio (4000 a.C). No mesmo período, a Europa avançava da pré-história para a revolução agrícola;

 

 Contribuições oriundas da China, com a aplicação de princípios inovadores na administração pública, como planejamento, estratégia militar e mérito (sistema burocrático em oposição ao sistema feudal);
 
 Contribuições oriundas da Grécia, com valores desenvolvidos a partir do séc. V a.C., como democracia e método científico (busca do conhecimento por meio da investigação sistemática, em lugar da mitologia); e

 

 Contribuições oriundas de Roma, com a construção de um império entre os séculos VIII a.C. e IV d.C., a partir dos princípios: dividir para governar, fundar colônias e construir estradas. Planejamento, organização, controle e valorização da propriedade privada são alguns dos legados.
 
 Já no Período Medieval, com a queda do Império Romano, a Igreja Católica passa a ocupar posição central, reforçando tradições administrativas dos romanos, como os princípios de organização, e acrescentando outros princípios, como a centralização e a hierarquia.
 
 A própria organização do trabalho na Europa medieval, com as associações de artesãos, as guildas,  controlando a produção e distribuição de bens é objeto de estudo da administração.
 
 Até então, a atividade econômica era influenciada pela ética religiosa católica. Contudo, à medida que a Idade Média avançou para o Renascimento, a ênfase passou da     auto suficiência p/ a acumulação.
 
 Com o advento do capitalismo, o dinheiro passa a ser, no lugar da posse da terra a fonte de riqueza e poder. O Renascimento, movido por valores humanistas, é o período de surgimento e consolidação do Estado moderno. Nesta época, destacam-se Michelangelo, Da Vinci e, também, Maquiavel, com sua obra, O Príncipe (política e poder). 
 
 Neste período, ocorre a expansão do Capitalismo Mercantil (a partir do séc. XV). Com a emergência da burguesia, as famílias poderosas atuam como comerciantes e banqueiros, criando empresas que viriam a substituir as oficinas artesanais locais.
 
 Com o impulso de intermediários e agenciadores de matérias-primas e mão-de-obra, os negócios crescem, estendendo-se a novas fronteiras, inclusive além-mar.

 

 A figura do capitalista, detentor do conhecimento sobre produção e comercialização, passa a dominar a cena social, modificando as motivações e as práticas administrativas. (MAXIMIANO, 2002; CHIAVENATO, 1993) 
 
 Influência da organização da Igreja Católica
◦A igreja católica estruturou sua organização, com uma hierarquia de autoridade, um estado-maior (assessoria) e a coordenação funcional para assegurar integração.
 Influência  da Organização Militar
◦A organização militar influenciou o aparecimento das teorias da Administração.  A organização linear tem suas origens na organização militar dos exércitos da antiguidade e época medieval.
◦O princípio da unidade de comando  - cada subordinado só pode ter um superior. 
 
 Influência da Revolução Industrial
◦Invenção da máquina a vapor por James Watt (1736-1819) – aplicada à produção surgindo nova concepção de trabalho e consequentemente provocando intensas modificações de ordem econômica, política e social de maneira rápida eclodindo  na Revolução Industrial, a qual é dividida em dois períodos:
◦1780 a 1860 – 1ª Revolução Industrial – revolução do carvão e do ferro.
◦1860 a 1914 – 2ª Revolução Industrial – aço e eletricidade. 
 
 Influência dos pioneiros e empreendedores
◦1820 – estradas de ferro
◦1871 – a Inglaterra era maior potência econômica mundial
◦1880 e 1890 as indústrias passaram a controlar as matérias-primas através de seus departamentos de compras, adquirindo firmas fornecedoras e controlando a distribuição para vender seus produtos diretamente ao varejista ou ao consumidor   final. 
 
 1890 e 1900 – ocorreu uma onda de fusões de empresas como meio de utilização racional das fábricas e de redução de preços.
 
 1899 – o primeiro laboratório de pesquisas surgiu com a síntese da aspirina – a primeira droga puramente sintética realizada por Adolf Von Bayer. 
 

1903 – Administração científica

 1909 – Teoria da Burocracia
 1916 – Teoria Clássica
 1932 – Teoria das relações humanas
 1947 – Teoria Estruturalista
 1951 – Teoria dos sistemas
 1953 – Abordagem sociotécnica
 1954 – Teoria neoclássica
 1957 – Teoria comportamental
 1962 – Desenvolvimento organizacional
 1972 – Teoria contigencial 
 
O que é Administração ? 
 
 O que é administração?
◦Administração pode ser definida como a função de conseguir fazer as coisas por meio das pessoas com os melhores resultados.
 Etimologia
◦A palavra administração vem do latim ad – (direção, tendência para) e minister – ( subordinação, obediência) e significa aquele que realiza uma função sob o comando de outrem, isto é, aquele que presta um serviço a outro. 
 
 Administração como tarefa – sofreu uma transformação em seu significado original, passando a desenvolver a função de interpretar os objetivos propostos pela organização e transformá-los em ação organizacional por meio do planejamento, organização, direção e controle. 
 
 A Teoria Geral da Administração começou com a ênfase nas tarefas (atividades executadas pelos operários em uma fábrica), através da administração científica de Taylor.
 A seguir a preocupação básica passou para ênfase nas pessoas, por meio da Teoria das Relações Humanas, mais tarde desenvolvida pela Teoria Comportamental e Teoria do Desenvolvimento Organizacional.
 A ênfase no ambiente surgiu com a teoria dos Sistemas, sendo completada pela Teoria pela Teoria da Contingência. Esta posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia.   
 
 Século XX, dois engenheiros desenvolveram os primeiros trabalhos pioneiros a respeito da Administração.
 
◦Frederick Winslow Taylor – Escola da Administração – ênfase da tarefa por meio de racionalização do trabalho do operário.
◦Henri Fayol – Teoria Clássica – ênfase na estrutura e aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas. 
 
 
 
  

Aula assíncrona - Burocracia

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Olá turma. 

Segue vídeo aula sobre burocracia. 

Até mais se Deus quiser! 

Teoria Clássica - Fayol (30/03/2021 - 01/04/2021)

Teoria Clássica 

•Fayol ressaltou a necessidade da profissionalização e do ensino da administração;
•Segundo Fayol os administradores necessitavam de certas qualidades, conhecimentos e experiências:
•Qualidades físicas- saúde, vigor;
•Qualidades mentais- habilidade de aprender, julgamento;
•Qualidades morais- energia, firmeza, dignidade;
•Conhecimento geral- cultura geral;
•Conhecimento especial- relativo a sua função;
•Experiência – conhecimento proveniente da profissão.

  (SILVA, 2007, p. 133)

 

•Os elementos da Teoria Administrativa incluem princípios, conceitos de linha e staff, comissões e funções da administração;
•Fayol identificou seis grupos de atividades que estão presentes na rotina das organizações:
•Atividades técnicas: relacionadas com a transformação e produção de bens;
•Atividades comerciais: relacionadas a captação e bom uso do capital;
•Atividades contábeis: relacionadas com os controles e registros das despesas organizacionais;
 
•Atividades de segurança: relacionadas com a preservação e proteção das pessoas e dos bens;

 

•Atividades administrativas: relacionadas com a integração de todas as operações da organização; as atividades administrativas coordenam e sincronizam as atividades anteriores, tendo, portanto interferência/influência sobre elas.

(SILVA, 2007)

 

Ideia de Processo:

qPrever
qOrganizar
qComandar
qCoordenar
qControlar
 
•Conforme Fayol a administração deve ser entendida com a realização das atividades administrativas, que são as funções de previsão, comando, coordenação e controle.

 

•Previsão: tentativa de avaliar o futuro por meio de um plano e fazer provisões para realizar esse plano;
•Organização: mobilização dos recursos humanos e materiais para transformar o plano em ação;
•Comando: estabelecimento de orientações para os empregados e obtenção de execução;
•Coordenação: obtenção da unificação e harmonia de todas as atividades e esforços;
•Controle: verificação de que as coisas aconteçam em conformidade com as regras.
(SILVA, 2007, p. 135)
 
Os princípios gerais da Administração : 
 
•Divisão do trabalho – entre grupos e indivíduos;
•Autoridade e responsabilidade – Fayol definia autoridade como “o direito de dar ordens e o poder para a exata obediência”;
•Disciplina- necessidade de esforço de maneira ordenada;
•Unidade de comando – trabalhadores receber ordens de um único gerente;
•Unidade de direção – objetivo organizacional comum;
Subordinação do interesse individual ao interesse geral;
 
•Remuneração do pessoal – pagamento justo;
•Centralização – “diminuição da importância do papel do subordinado;
•Hierarquia – linha de autoridade, autoridade atribuída a hierarquia
•Ordem – um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar;
•Equidade – todos os empregados deveriam ser tratados o mais igualmente possível;
•Estabilidade do pessoal – retenção dos trabalhadores;
•Iniciativa – “atividade por vontade própria”;
•União do pessoal  – harmonia e a boa vontade geral (SILVA, 2007, p. 136-137).
 

Apreciação crítica:

 

qObsessão pelo comando
qA empresa como sistema fechado
Manipulação dos trabalhadores
 
 
 

ADM. CIENTÍFICA

Precursor

Taylor

Origem

Chão de fábrica

Ênfase

Adoção de métodos racionais padronizados; máxima divisão de tarefas

Enfoque

Produção

 
Administração Científica (01/04/2021 - 06/04/2021)
qFrederick W. Taylor (1856-1915)
qNasceu em uma família Quaker na Pensilvânia nos USA; Educação básica, rígida e disciplinada com conhecimentos clássicos de francês e alemão;Aprovado aos 18 anos em Harvard no curso de Direito.Decidiu iniciar seu aprendizado como operário em uma pequena metalúrgica da Filadélfia;em 1878, Taylor mudou-se para Midvale Steel Co. o que mais tarde passou de operário a engenheiro-chefe em 1884, por ter se graduado no Stevens Institute of Technology de Hoboken, Nova Jersey, em 1883. seus doze anos de Midvale(1878-1889) serviram de base para suas ideias sobre administração de oficinas. 
 
qSegundo Silva(2008) a personalidade de Taylor pode ser examinada sob três aspectos:
qComo experimentador e pesquisador;
qComo autor e divulgador de seus experimentos;
qComo formador de uma equipe e linha de pensamento. 
 
qTaylor revolucionou os processos tradicionais dos métodos de trabalho por meio da aplicação de métodos científicos em várias empresas norte-americanas;
qÊnfase nas tarefas, isto é, nas atividades cotidianas do operário;
qPrincipais métodos científicos aplicáveis aos problemas da Administração:
qObservação;
Mensuração   
 
qEm sua obra Taylor diz:
q1- o objetivo da administração é pagar salários melhores e reduzir custos unitários de produção;
q2- a administração deve aplicar métodos científicos e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações; 
 
q3- os empregados devem ser selecionados e colocados em seus postos com condições de trabalho adequados para que as normas possam ser cumpridas;
q4- os empregados devem ser treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma produção normal e;
q5- deve haver uma atmosfera de cooperação entre administração e trabalhadores para garantir um ambiente psicológico adequado.
 
qA obra de Taylor atravessou basicamente três momentos que marcaram suas observações e princípios:
qPrimeiro Período de Taylor:
qTécnicas de racionalização do trabalho de operário – Estudos dos Tempos e Movimentos, tempos-padrão;
qAtaque ao problema dos salários;
qSistema de Administração de tarefas. 
 
qSegundo período de Taylor
qA racionalização do trabalho do operário deve ser acompanhada de uma estruturação geral da empresa para tornar coerente a aplicação dos seus princípios.
qAmpliação de escopo, da tarefa para a administração e;
qDefinição de princípios de administração do trabalho. 
 
qTerceiro período de Taylor
q
qConsolidação dos princípios;
qProposição de divisão de autoridade e responsabilidades dentro da empresa;
Distinção entre técnicas e princípios 
 
qPara Taylor as indústrias de sua época padeciam de três males:
qVadiagem sistemática dos operários:
qO engano de que um rendimento maior do homem e da máquina terá como resultado o desemprego de grande número de operários;
qO sistema defeituoso, força os operários à ociosidade no trabalho a fim de proteger os seus interesses;
qOs métodos empíricos ineficientes, utilizados nas empresas que fazem o operário desperdiçar grande parte de seu esforço e tempo; 
 
qDesconhecimento pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização;
qFalta de uniformidade das técnicas e métodos de trabalho. 
 
qPara Taylor, as bases de aplicação da Adm. Científica são:
qA) estudo de tempo e definição de padrões de produção;
qB) supervisão funcional;
qC) padronização de ferramentas e instrumentos;
qD) planejamento das tarefas e cargos;
qE) princípio da execução;
qF) utilização da régua de cálculo e de instrumentos para economizar tempo; 
 
qG) fichas de instituições de serviço;
qH) prêmios de produção pela execução eficiente das tarefas;
qI) definição da teoria de trabalho.
 
qO principal objetivo da Administração é assegurar o máximo de prosperidade ao empregador e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado.
qOrganização Racional do Trabalho se baseia:
qAnálise do trabalho e estudo dos tempos e movimentos;
qEstudo da fadiga humana;
qDivisão do trabalho e especialização do operário;
Desenho de cargos e de tarefas; 
 
qIncentivos salariais e prêmios de produção;
qCondições ambientes de trabalho, como iluminação, temperatura, conforto...
qPadronização de métodos e de máquinas e;
qSupervisão funcional. 
 
qPlanejamento – substituir a improvisação pela ciência por meio do planejamento do método;
qPreparo – treinar os operários de acordo com as aptidões de forma que produzam mais e melhor;
qControle – controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e o segundo plano previsto;
qExecução – distribuir as atribuições e responsabilidades, para que a execução seja feita pelos operários. 
 
qTaylor propõe quatro grandes princípios:
qO desenvolvimento de uma verdadeira ciência do trabalho;
qA seleção científica e o desenvolvimento progressivo do trabalhador;
qA conexão da ciência do trabalho e trabalhadores cientificamente selecionados e treinados;
qA constante e íntima cooperação de gestores e trabalhadores. 
 
qA insistência na especialização máxima e na remoção de todos os elementos estranhos, a fim de permitir a concentração na tarefa essencial, é fundamental no pensamento de Taylor.
 
 

Princípios:

q Seleção científica do trabalhador
q Tempo-padrão
q Plano de incentivo-salarial
q Trabalho em conjunto
q Gerentes planejam, Operários executam
q Divisão do trabalho
q Supervisão
q Ênfase na eficiência
(MORGAN, 1996, p.32) 
 

Considerações:

q Enfoque mecanicista do ser humano
q Homo economicus
q Abordagem fechada
q Superespecialização do operário
 Exploração dos empregados 
 
    
Inicia em 27/05/2021 às 0h 0 e finaliza em 27/06/2021 às 23h 59
   2ª Avaliação Parcial
Período de Habilitação: 29/06/2021 às 18:00 a 02/07/2021 às 22:00
Teoria Clássica - Fayol Papel dos gerentes (06/04/2021 - 08/04/2021)

Papel dos gerentes  - 

•Os gerentes, ou administradores, são os agentes ou protagonistas do processo administrativo. Os gerentes são funcionários responsáveis pelo trabalho de outros funcionários nas organizações. São também chamados de chefes ou dirigentes.
•O papel e o trabalho dos gerentes são temas centrais no estudo da administração. Provavelmente, o mais antigo estudioso da gerência foi o historiador romano Plutarco, que viveu entre os anos 46 e 120.
•Uma das funções do administrador é tomar decisões, é ter autonomia para escolher qual caminho seguir. O que acontece muitas vezes em grandes empresas (e nas pequenas e médias também) é que o gerente assume um papel de "vigia da colheita", se limitando apenas a função de mandar e supervisionar.
 
•Fayol considerava a empresa como sistema racional de regras e de autoridade, que justifica sua existência na medida em que atende ao objetivo primário de fornecer valor, na forma de bens e serviços, a seus consumidores. Essa ideia aplica-se a qualquer tipo de organização, embora Fayol tivesse usado como ponto de partida uma empresa industrial.
•O trabalho do dirigente consiste em tomar decisões, estabelecer metas, definir diretrizes e atribuir responsabilidades aos integrantes da organização, de modo que as atividades de planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar estejam numa sequência lógica.
 
14 princípios que devem ser seguidos de acordo com Fayol
 
I.Assegurar a cuidadosa preparação dos planos e sua rigorosa execução.
II.Cuidar para que a organização humana e material seja coerente com o objetivo, os recursos e os requisitos da empresa.
III.Estabelecer uma autoridade construtiva competente, enérgica e única.
IV.Harmonizar atividades e coordenar esforços.
V.Formular as decisões de forma simples, nítida e precisa.
VI.Organizar a seleção eficiente do pessoal.
VII.Definir claramente as obrigações. 
 
VIII.Encorajar a iniciativa e o senso de responsabilidade.
IX.Recompensar justar e adequadamente os serviços prestados.
X.Usar sanções contra faltas e erros.
XI.Manter a disciplina.
XII. Subordinar os interesses individuais ao interesse geral.
XIII. Manter a unidade de comando.
XIV. Supervisionar a ordem material e humana.
XV. Ter tudo sob controle.
XVI. Combater o excesso de regulamentos, burocracia e papelada.
 
Henry Mintzberg e os papéis gerenciais 
 
•No início dos anos 70, uma grande contribuição ao entendimento do papel dos gerentes foi oferecida pelo professor canadense Henry Mintzberg.
•Mintzberg estudou um pequeno grupo de altos executivos, por meio da técnica da observação direta e registro exaustivo de suas atividades em diários. Ele concentrou-se nas atividades que os gerentes realizam: o que eles fazem, com quem conversam, como se comunicam, quanto tempo trabalham sozinhos e assim por diante.
•Essa pesquisa deu-lhe a base para fazer a proposição de que as atividades dos gerentes classificam-se em dez papéis.
Os estudos de Mintzberg permitem concluir que: 
 
•(1) Há três aspectos básicos no trabalho de qualquer gerente: decisões, relações humanas e processamento de informações.
•(2) O trabalho dos gerentes varia de acordo com nível hierárquico, especialidade, tamanho da empresa, conjuntura econômica e outros fatores. A personalidade e os valores do gerente também influenciam a maneira como ele trabalha.
•(3) O trabalho do gerente não consiste apenas em planejar, organizar, dirigir e controlar. Estas funções do processo administrativo diluem-se e combinam-se com o desempenho dos papéis, especialmente com os que envolvem a administração de recursos e a tomada de decisões. 
 

Os papéis interpessoais abrangem as relações interpessoais dentro e fora da organização: símbolo, líder e ligação.

• (1) Símbolo. O gerente age como um símbolo e representante (relações públicas) da organização. O papel de símbolo está presente em um certo número de tarefas. Nenhuma dessas tarefas envolve significativamente o processamento de informações ou a tomada de decisões.
•(2) Líder. A liderança permeia todas as atividades do gerente. A importância da liderança é subestimada quando se analisam apenas as atividades gerenciais que estão estritamente relacionadas com a direção de pessoas. A liderança envolve todas as atividades interpessoais nas quais há alguma forma de influência, seja com funcionários, clientes, fornecedores e outras pessoas.
•(3) Ligação. O papel de ligação envolve a teia de relacionamentos que o gerente deve manter, principalmente com seus pares. Nesses relacionamentos, ele vincula sua equipe com outras, a fim de fazer o intercâmbio de recursos e informações que lhe permitem trabalhar.
 

Os papéis de informação estão relacionados com a obtenção e transmissão de informações, de dentro para fora da organização e vice-versa

•(4) Monitor. No papel de monitor, o gerente recebe ou procura obter informações que lhe permitem entender o que se passa em sua organização e no meio ambiente. Este papel envolve a necessidade e a capacidade de lidar com uma grande variedade de fontes de informação, que vão desde a literatura técnica até a "rádio peão".
•(5) Disseminador. O papel de monitor tem o complemento da disseminação da informação externa para dentro da organização, e da informação interna de um subordinado para outro.
(6) Porta-voz. Enquanto o papel de disseminador está relacionado com a transmissão de fora para dentro, o papel de porta-voz envolve o inverso - a transmissão de informação de dentro para o meio ambiente da organização
 

Os papéis de decisão envolvem a resolução de problemas e a tomada de decisões, relacionadas com novos empreendimentos, distúrbios, alocação de recursos e negociações com representantes de outras organizações.

•(7) Empreendedor. O gerente é iniciador e planejador da maior parte das mudanças controladas em sua organização. São as mudanças desejadas pelo próprio gerente, que podem incluir melhoramentos na organização e a identificação e aproveitamento de oportunidades de novos negócios, entre outras iniciativas.
•(8) Controlador de distúrbios. Os distúrbios, ao contrário das mudanças controladas, são aquelas situações que estão parcialmente fora do controle gerencial, tais como os eventos imprevistos, as crises, ou os conflitos. Para lidar com estas situações, o gerente desempenha o papel de controlador de distúrbios.
 
•(9) Administrador de recursos. Segundo Mintzberg, a alocação de recursos é o coração do sistema de formulação de estratégias de uma organização. O papel de administrar recursos, que é inerente à autoridade formal, está presente em praticamente qualquer decisão que o gerente tome. A administração (alocação) de recursos compreende três elementos essenciais - administrar o próprio tempo, programar o trabalho alheio e autorizar decisões tomadas por terceiros.
•(10) Negociador. De vez em quando, a organização envolve-se em negociações que fogem da rotina, com outras organizações ou indivíduos. Frequentemente, é o gerente quem lidera os representantes de sua organização nessas negociações, que podem lidar com sindicatos, clientes, credores ou empregados individuais, entre outras possibilidades.
 
Grupos sociais primários
 
•Encontram-se na categoria dos grupos sociais primários as famílias, os grupos de amigos e de vizinhos e certos grupos de interesse profissional ou social, como os grupos de voluntários e de artistas amadores. Nestes grupos, também chamados informais predominam as relações pessoais. Em muitos grupos deste tipo, as pessoas ingressam e saem voluntariamente.
 
Grupos sóciais secundários
 
•A categoria dos grupos sociais secundários abrange os grupos formais, assim chamados porque com eles as pessoas têm relações regidas por regulamentos explícitos. É o caso de todos os tipos de organizações formais, especialmente da maior delas, o Governo. As organizações formais baseiam-se em normas explícitas que criam direitos e obrigações para seus integrantes.
•Em todo grupo sempre há algum grau de definição de objetivos, uso de recursos, divisão de trabalho e processos de transformação. Para resolver problemas com algum grau de complexidade, ou para administrar sistemas complexos de recursos, os grupos primários comportam-se eventualmente como organizações. No entanto, não são organizações formais permanentes, como uma empresa ou a Prefeitura.
 
Teoria Clássica - Fayol e as Estruturas Organizacionais (13/04/2021 - 15/04/2021)
 A estrutura organizacional pode ser definida de uma maneira bastante simples como o total dos meios utilizados para dividir o trabalho em tarefas e de meios para assegurar a necessária coordenação entre tarefas.
 A busca pela divisão do trabalho visa obter ganhos econômicos com a especialização; mas, de nada adiantaria esse ganho de eficiência se não houvesse um esforço de combinar e direcionar essas tarefas para a realização dos objetivos organizacionais. 
 
 A estrutura organizacional pode ser definida como o resultado de um processo através do qual a autoridade é distribuída, as atividades são especificadas e um sistema de comunicação é delineado permitindo que as pessoas realizem as atividades e exerçam a autoridade para o atingimento dos objetivos organizacionais. 
 
 A definição registra as pessoas como agentes das atividades e da autoridade.
 Em uma perspectiva mais tradicional (em contraposição à perspectiva contemporânea) da Administração, na verdade, são as posições da hierarquia (cargos), e não as pessoas, que recebem a autoridade e a incumbência das atividades.
 Veja que esta perspectiva estrutural de conceber o cargo como cerne da autoridade está de acordo com a visão burocrática da organização com sua característica de impessoalidade. 
 
 Os três elementos da definição de estrutura organizacional são:
 a) as atividades;
 b)a autoridade; e
 c)as comunicações. 
 
 As organizações são entidades sociais artificiais, criadas para realizar objetivos específicos. Para alcançar esses objetivos, é essencial que atividades sejam desempenhadas.
 A preocupação com a eficiência leva à divisão das atividades em tarefas e consequentemente, à necessidade de coordenar (comunicação) as “partes divididas” a fim de não perder de vista os objetivos 
 
 Estes objetivos não são democraticamente estabelecidas entre os participantes, mas impostos pelos dirigentes; daí a necessidade da autoridade. 
 
 
 
 
 
 CARACTERÍSTICAS E PROJETO DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
 As características da estrutura organizacional são elementos distintivos de uma estrutura para outra em razão do grau variado da manifestação de cada característica e das inúmeras possibilidades de combinação dessas manifestações.
 As características estruturais são reconhecidas como sendo a complexidade, a formalização e a centralização. 
 
 O termo complexidade refere-se à quantidade de diferenciação em uma organização, tanto ao número de níveis da hierarquia (complexidade vertical) quanto ao número de departamentos ou cargos (complexidade horizontal) ; bem como em relação à dispersão geográfica.
A formalização é o grau em que uma organização se baseia em regras e procedimentos para dirigir o comportamento de empregados. 
 
 As grandes organizações apoiam-se em normas para o controle de seus funcionários enquanto que pequenas organizações utilizam a observação pessoal dos dirigentes para esta finalidade.
  A formalização é elevada quando os funcionários são considerados como incapazes de tomarem suas próprias decisões [à favor da organização] e um grande número de normas é estabelecidas para orientar seu comportamento.
 
 A estrutura organizacional pode ser definida como o conjunto de relacionamentos formalmente existentes entre as atividades, as comunicações e a autoridade de organização. Pode-se dizer que a estrutura organizacional atende a três funções básicas11:
  1 a ) estruturas tencionam realizar produtos organizacionais e atingir metas organizacionais;
 2 a ) as estruturas se destinam a minimizar as influências das variações individuais sobre a organização, isto é ,impõem-se estruturas para assegurar que os indivíduos se conformem às exigências das organizações;
  3 a ) as estruturas são os contextos em que o poder é exercido, as decisões são tomadas e as atividades executadas.  
 
 A centralização refere-se ao nível da hierarquia com autoridade para tomar decisões.
 Numa organização centralizada as decisões são tomadas nos níveis hierárquicos superiores; em uma organização descentralizada, parte das decisões é delegada aos níveis hierárquicos inferiores. 
 
 Projeto estrutural refere-se ao “desenvolvimento ou alteração de uma estrutura organizacional. Os administradores devem projetar estruturas que permitam alcançar de forma eficiente e eficaz os objetivos organizacionais” .
 Portanto, projeto estrutural é a especificação das atividades, da comunicação e da autoridade, levando em consideração os níveis de complexidade, de formalização e de centralização que devem ser ajustadas para a escolha de um desenho adequado aos fatores como tecnologia , ambiente, tamanho da organização e outras. 
 
 Esta escolha do desenho parece uma atividade simples pois “a grande maioria dos estudos das estruturas organizacionais faz a pressuposição de que existe uma estrutura numa organização;
 Há diferenças estruturais entre as unidades de trabalho, os departamentos e as decisões. Há também diferenças estruturais de acordo com a posição na hierarquia” . 
 
Burocracia (20/04/2021 - 22/04/2021)

Nasceu em 21 de abril de 1864, Erfurt-Alemanha, foi um intelectual, jurista, economista e considerado um dos fundadores da Sociologia. Considerou a Burocracia, como sistema ideal, cuja contribuição foi de extrema relevância no campo de estudo das organizações.  

  Alguns de seus trabalhos são: A ética protestante e o espírito do capitalismo, Ensaios de sociologia, Ciência e política: duas vocações e Sobre a teoria das ciências sociais. Max Weber morreu de pneumonia em Munique, Alemanha, a 14 de junho de 1920. 

 

“ O principal motivo para a existência das organizações é o fato de que certos objetivos só podem ser alcançados por meio da ação coordenada de grupos de pessoas”. (MAXIMIANO, 2002, p.130)

 
qDestaque: Max Weber
qÊnfase: Na estrutura
qOrigens da Burocracia:
§Racionalidade
§Equação dinâmica entre meios e fins.
§Ética Protestante
§Enorme relevância  na determinação no comportamento do homem organizacional.
 
qDefinição

 

“ Sistema racional – instrumental que busca organizar de forma estável e duradoura a cooperação humana para o atingimento de objetivos explícitos e formalizados.”

•Segundo Weber, as organizações formais modernas baseiam-se em leis, que as pessoas aceitam por acreditarem que são racionais.
•Weber não tentou definir as organizações, nem estabelecer padrões que elas devessem seguir. Seu tipo ideal não é um modelo prescritivo, mas uma abstração descritiva.
•Estudou e procurou descrever o alicerce formal-legal em que as organizações reais se assentam. Sua atenção estava centrada no processo de autoridade-obediência. 
 
•Weber analisou a burocracia iniciando com a discussão dos processos interligados de dominação e obediência.
•Segundo Weber autoridade é a probabilidade de haver obediência dentro de um grupo determinado. Sendo assim, há três tipos puros de autoridade ou dominação: as base da autoridade
•Carisma : a obediência deve-se a devoção dos seguidores pelo líder, ou seja, a autoridade está na própria pessoa do líder;
•Tradição: os seguidores obedecem por que o líder aparenta ter o direito de comando segundo os usos e costumes;
•Legal-racional: a obediência dos seguidores deve-se à crença no direito de dar ordens que a figura da autoridade  tem.
 
•Premissas da autoridade legal-racional:
•Formalidade: as burocracias são essencialmente sistemas de normas. A figura da autoridade é definida pela lei, que tem como objetivo a racionalidade da coerência entre meios e fins;
•Impessoalidade: nas burocracias, os seguidores obedecem à lei. As figuras da autoridade são obedecidas por que representam a lei.
•Profissionalismo: as burocracias são formadas por funcionários. Como fruto de sua participação, os funcionários obtêm os meios para sua subsistência. As burocracias operam como sistemas de subsistência para os funcionários.  
 
qCaracterísticas:

 

§Caráter legal e normativo;
§Formalidade das comunicações;
§Racionalismo e divisão do trabalho;
§Impessoalidade e hierarquia;
§Rotinas e procedimentos padronizados;
§Meritocracia;
§Profissionalização;
§Especialização da administração;
§Previsibilidade. 
 
qDisfunções:

 

§Exagero no cumprimento de regras
§Apego exagerado a regulamentos
§Formalismo e papelório
§Resistência a mudanças
§Despersonificação
§Categorização
§Abusos de autoridade
Conflitos com o público 
 
 

 

 
•Racionalidade em relação ao alcance dos objetivos da organização;
•Precisão na definição do cargo e na operação, pelo conhecimento exato dos deveres;
•Rapidez nas decisões;
•Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação escrita;
 
•Uniformidade de rotinas e procedimentos;
•Continuidade da organização;
•Redução do atrito entre as pessoas;
•Constância;
•Confiabilidade (regras conhecidas);
•Benefícios para as pessoas na organização.
 
 
Enfoque Comportamental (27/04/2021 - 29/04/2021)

Enfoque Comportamental 

•Raízes do enfoque comportamental
•Os sistemas sociais são formados por pessoas e suas necessidades, sentimentos e atitudes, bem como seu comportamento como integrantes de grupos.
•O enfoque comportamental tem dois temas básicos de estudo:
•As características que diferenciam as pessoas umas das outras;
•O comportamento coletivo das pessoas: como integrantes de grupos, de organizações e da sociedade.

O corpo de conhecimentos sobre esses dois temas chama-se comportamento organizacional.

•O estudo do enfoque comportamental em seu primeiro momento se concentra em:
•O movimento pelo bem-estar dos trabalhadores;
•Psicologia industrial;
•Estudo do fator humano no papel dos gerentes e
•Estudo da dinâmica de grupo e da liderança.
• No segundo momento é analisado em separado:

 •A experiência de Hawthorne – origem das Relações Humanas. 

•O movimento pelo bem-estar dos trabalhadores
•Cinco tendências integram essa corrente:
•A ação prática dos sindicatos, declaradamente criados para defender os trabalhadores e melhorar as condições de trabalho;
•As experiências humanistas de Robert Owen em New Lamark, e da Fundição Soho;
•A influência marxista com a comunização dos bens e dessa forma acabar com as desigualdades;
•A doutrina social da Igreja – encíclica de 1891, Rerum Novarum, do Papa Leão XIII;
•O pensamento humanista na escola clássica. 
 
•Contribuições de Henry Gant – 1908;
•Conceitos sobre o comportamento humano no trabalho do casal Gilbreth;
•Oliver Sheldon – 1923 The Philosophy of management em sua obra expõe que:
•O problema fundamental da indústria era equilibrar o problema da produção com a humanidade da produção.
•Sheldon sugeriu as seguintes regras:
•Os trabalhadores deveriam ajudar a organizar seu ambiente de trabalho;
•Deveriam dispor de meios para alcançar um padrão de vida respeitável;
•Dispor de tempo apropriado de lazer para o autodesenvolvimento.  
 
•Deveriam ficar protegidos do desemprego involuntário;
•Deveriam participar dos lucros de acordo com sua contribuição;
•Nas relações entre mão-de-obra e empregados, deveria predominar o espírito da igualdade.
•Segundo Mary Parker Follett, o homem no trabalho era motivado por necessidades e desejos idênticos aos que motivavam em outras circunstâncias. (MAXIMIANO,2002, p. 235)
 
•Estudo do fator humano no papel dos gerentes
•Chester Barnard (1886-1961) – executivo de uma empresa de telecomunicações nos anos 30.
•E m sua análise acerca das organizações em sua obra As funções do executivo (1938) teve grande influência no pensamento de muitos outros autores da época.
•Barnard considerava as organizações essencialmente sistemas cooperativos, ou seja, as organizações são veículos de ação social, têm um propósito moral.
•A cooperação é alcançada quando há equilíbrio entre benefícios ofertados pela organização e esforço do indivíduo como contrapartida. 
 
•Psicologia industrial
•Contribuição da psicologia na passagem do século XX: seleção e treinamento de pessoal;
•Hugo Munsterberg – Psychology of industrial efficiency primeiro trabalho importante sobre o assunto;
•A psicologia industrial focou de testes de seleção e colocação de pessoal. 
 
•Dinâmica de grupo e liderança
•Kurt Lewin – pai da dinâmica de grupo.
•Seus estudos tiveram impacto ao identificar três tipos diferentes de liderança:

 

•Autoritário: não permite participação nas decisões.
•Democrático: encorajava a participação e  o debate.
•Liberal: dava total autonomia ao grupo. 
 
 

 

Teoria das Relações Humanas (04/05/2021 - 11/05/2021)
•Escola das Relações Humanas
•Experiência de Hawthorne – revelou a importância do grupo sobre o desempenho dos indivíduos e deu a partida para os estudos sistemáticos sobre a organização informal.
•Experimento realizado no período de 1927 a 1933.
•Em 1933 Mayo publicou o livro The human problems of industrial civilization. A idéia central da sua obra se concentra em discutir sobre o desempenho das pessoas depende muito menos dos métodos de trabalho, segundo a visão da administração científica, do que dos fatores emocionais comportamentais. 
 
•A experiência de Hawthorne
•Os estudos realizados na Western Elétric constituem talvez o mais importante programa de pesquisa do Comitê do Trabalho da Indústria, do Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos
•As pesquisas de Hawthorne não foram coordenadas somente por Elton Mayo;
•Os experimentos em Hawthorne são de extrema importância na teoria 
 
•Os estudos de Hawthorne foram divididos em quatro fases:
•Estudos da iluminação – verificar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade
•Houve três experimentos separados de iluminação:
•1º fase – diferentes níveis de iluminação
•2º fase – dois grupos  - um grupo iluminação constante e segundo grupo iluminação variável
•3º fase – grupo controlado de trabalhadores um grupo constante e outro grupo de iluminação de várias 
 
•Estudos da sala de teste de montagem de relés - - objetivo dos estudos da sala de montagem de relés era verificar, sob condições controladas, quais os efeitos das pausas para descanso e da fadiga sobre a produtividade do emprego
•O programa de entrevistas – o programa de entrevistas revelou a existência de comportamentos que indicavam que os empregados começavam a se agrupar informalmente.
•Os estudos da sala de observação de montagem de terminais – destinava-se a estudar mais intensamente o mecanismo de processos de pequenos grupos  “para obter informações mais precisas sobre os grupos sociais dentro da organização”. 
 
 
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos fez uma pesquisa para verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, den'tro dos pressupostos da Administração Científica. Pouco antes, Mayo conduzira uma pesquisa em uma indústria têxtil com elevadíssima rotatividade de pessoal ao redor de 250% ao ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. Mayo introduziu um intervalo de descanso, delegou aos operários a decisão sobre horários de produção e contratou uma enfermeira. Em pouco tempo, emergiu um espírito de grupo, a produção aumentou e a rotatividade do pessoal diminuiu. 5 Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, situada em Chicago, para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo,6 e estendeu-se à fadiga, aos acidentes no trabalho, à rotatividade do pessoal (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. 
 
ATearia das Relações Humanas tem suas origens nos seguintes fatos: 1. A necessidade de humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da Teoria Clássica e adequando-a aos novos padrões de vida do povo americano. Nesse sentido, a Teoria das Relações Humanas se revelou um movimento tipicamente americano e voltado para a democratização dos conceitos administrativos. 2. O desenvolvimento das ciências humanas, principalmente a psicologia, bem como sua crescente influência intelectual e suas primeiras aplicações à organização industrial. As ciências humanas vieram demonstrar a inadequação dos princípios da Teoria Clássica
 
1. Primeira fase da experiência de Hawthorne Na primeira fase da experiência foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho e em condições idênticas: um grupo de observação trabalhava sob intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle tinha intensidade constante. Pretendia-se conhecer o efeito da iluminação sobre o rendimento dos operários. Os observadores não encontraram correlação direta entre ambas as variáveis, mas verificaram, desapontados, a existência de uma variável difícil de ser isolada, denominada fator psicológico: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade de iluminação aumentava e, o contrário, quando diminuía. Comprovou-se a preponderância do fator psicológico sobre o fator fisiológico: a eficiência dos operários ê afetada por condições psicológicas. 8 Reconhecendo o fator psicológico apenas quanto à sua influência negativa, os pesquisadores pretenderam isolá-lo ou eliminá-lo da experiência, por considerá-lo inoportuno.
 
2. Segunda fase da experiência da Hawthorne A segunda fase da experiência começou em 1927.9 Foi criado um grupo de observação (ou grupo experimental): cinco moças montavam os relês, enquanto uma sexta operária fornecia as peças para abastecer o trabalho. A sala de provas era separada do departamento (onde estava o grupo de controle) por uma divisão de madeira. O equipamento de trabalho era idêntico ao utilizado no departamento, apenas incluindo um plano inclinado com um contador de peças que marcava a produção em fita perfurada. A produção foi o índice de comparação entre o grupo experimental (sujeito a mudanças nas condições de trabalho) e o grupo de controle (trabalho em condições constantes). O grupo experimental tinha um supervisor, como no grupo de controle, além de um observador que permanecia na sala e observava o trabalho e assegurava o espírito de cooperação das moças. Elas foram convidadas para participar na pesquisa e esclarecidas quanto aos seus objetivos: determinar o efeito de certas mudanças nas condições de trabalho (períodos de descanso, lanches, redução no horário de trabalho etc.). Eram informadas a respeito dos resultados e as modificações eram antes submetidas a sua aprovação. Insistia-se para que trabalhassem dentro do normal e que ficassem à vontade no trabalho. A pesquisa com o grupo experimental foi dividida em 12 períodos, para observar sua produção. 1. Este período durou duas semanas. Foi estabelecida a capacidade produtiva em condições normais de trabalho (2.400 unidades semanais por força) que passou a ser comparada com a dos demais períodos. 2. Este período durou cinco semanas. O grupo experimental foi isolado na sala de provas, mantendo-se as condições e o horário de trabalho normais e medindo-se o ritmo de produção. Serviu para verificar o efeito da mudança de local de trabalho. 3. Neste período modificou-se o sistema de pagamento. No grupo de controle havia o pagamento por tarefas em grupo. Os grupos eram numerosos - compostos por mais de cem moças -; as variações de produção de cada moça eram diluídas na produção e não se refletiam no salário individual. Separou-se o pagamento do grupo experimental e, como ele era pequeno, os esforços individuais repercutiam diretamente no salário. Esse período durou oito semanas. Verificou-se aumento de produção. 4. Este período marca o início da introdução de mudanças no trabalho: um intervalo de cinco minutos de descanso no período da manhã e outro igual no período da tarde. Verificou-se novo aumento de produção. 5. Neste período os intervalos de descanso foram aumentados para dez minutos cada, verificando-se novo aumento de produção. 6. Neste período introduziu-se três intervalos de cinco minutos na manhã e três à tarde. A produção não aumentou, havendo queixas das moças quanto à quebra do ritmo de trabalho. 7. Neste período voltou-se a dois intervalos de dez minutos, em cada período, servindo-se um lanche leve. A produção aumentou novamente. 8. Neste período foram mantidas as mesmas condições do período anterior, e o grupo experimental passou a trabalhar até às 16h30min e não até às 17 horas, como o grupo de controle. Houve acentuado aumento da produção. 9. Neste período o grupo experimental passou a trabalhar até às 16 horas. A produção permaneceu estacionária. 10. Neste período o grupo experimental voltou a trabalhar até às 17 horas, como no 7Q• A produção aumentou bastante. 11. Neste período estabeleceu-se a semana de cinco dias, com sábado livre. A produção diária do grupo experimental continuou a subir. 12. Neste período voltou-se às mesmas condições do 3Q período, tirando-se todos os benefícios dados, com o assentimento das moças. Esse período, último e decisivo, durou 12 semanas. Inesperadamente, a produção atingiu um índice jamais alcançado anteriormente (3.000 unidades semanais por moça). 
 
As condições físicas de trabalho foram iguais nos 7Q, 10Q e 12Q períodos. Contudo, a produção aumentou seguidamente de um período para o outro. No 11Q período, um ano após o início da experiência, os pesquisadores perceberam que os resultados eram estranhos. Havia um fator psicológico que já havia aparecido na experiência anterior sobre iluminação. A experiência da sala de montagem de relés trouxe as seguintes conclusões: a. as moças gostavam de trabalhar na sala de provas porque era divertido e a supervisão branda (ao contrário da supervisão de controle rígido na sala de montagem) permitia trabalhar com liberdade e menor ansiedade; b. havia um ambiente amistoso e sem pressões, no qual a conversa era permitida, o que aumentava a satisfação no trabalho; c. não havia temor ao supervisor, pois esse funcionava como orientador; d. houve um desenvolvimento social do grupo experimental. As moças faziam amizades entre si e tornaram-se uma equipe; e. o grupo desenvolveu objetivos comuns, como o de aumentar o ritmo de produção, embora fosse solicitado a trabalhar normalmente 
 
3. Terceira fase da experiência de Hawthorne Preocupados com a diferença de atitudes entre as moças do grupo experimental e as do grupo de controle, os pesquisadores se afastaram do objetivo inicial de verificar as condições físicas de trabalho e passaram a se fixar no estudo das relações humanas no trabalho. Verificaram que, no grupo de controle, as moças consideravam humilhante a supervisão vigilante e constrangedora. Apesar de sua política pessoal aberta, a empresa pouco ou nada sabia acerca dos fatores determinantes das atitudes das operárias em relação à supervisão, aos equipamentos de trabalho e à própria organização. Assim, em 1928, iniciou-se o Programa de Entrevistas (Interviewing Program) com os empregados para conhecer suas atitudes e sentimentos, ouvir suas opiniões quanto ao trabalho e tratamento que recebiam, bem como ouvir sugestões a respeito do  treinamento dos supervisores. O programa foi bem recebido entre operários e supervisores e os resultados se mostraram animadores. Em função disso, foi criada a Divisão de Pesquisas Industriais para ampliar o programa de entrevistas e entrevistar anualmente todos os empregados. Para uma empresa com mais de 40.000 empregados, o plano se revelou ambicioso. Entre 1928 e 1930 foram entrevistados cerca de 21.126 empregados.lO Em 1931, adotou-se a técnica da entrevista não-diretiva, que permitia que os operários falassem livremente, sem que o entrevistador desviasse o assunto ou tentasse impor um roteiro prévio. 
 
4. Quarta fase da experiência de Hawthorne Foi escolhido um grupo experimental para trabalhar em uma sala especial com condições de trabalho idênticas às do departamento. Um observador ficava dentro da sala e um entrevistador do lado de fora entrevistava o grupo. Essa experiência visava analisar a organização informal dos operários. O sistema de pagamento era baseado na produção do grupo, havendo um salário-hora com base em fatores e um salário mínimo horário, para o caso de interrupções na produção. Os salários só podiam ser maiores se a produção total aumentasse. Assim que se familiarizou com o grupo experimental, o observador pôde constatar que os operários dentro da sala usavam várias artimanhas -logo que os operários montavam o que julgavam ser a sua produção normal, reduziam seu ritmo de trabalho. Os operários passaram a apresentar certa uniformidade de sentimentos e solidariedade grupal. O grupo desenvolveu métodos para assegurar suas atitudes, considerando delator o membro que prejudicasse algum companheiro e pressionando os mais rápidos para "estabilizarem" sua produção por meio de punições simbólicas. Essa quarta fase permitiu o estudo das relações entre a organização informal dos empregados e a organização formal da fábrica. A Experiência de Hawthorne foi suspensa em 1932 por motivos financeiros. Sua influência sobre a teoria administrativa foi fundamental, abalando os princípios básicos da Teoria Clássica então dominante.
 
5. Conclusões da experiência de Hawthorne A Experiência de Hawthorne proporcionou o delineamento dos princípios básicos da Escola das Relações Humanas. Suas conclusões são as seguintes: a. O nível de produção é resultante da integração social O nível de produção não é determinado pela capacidade física ou fisiológica do empregado (como afirmava a Teoria Clássica), mas por normas sociais e expectativas grupais. É a capacidade social do trabalhador que determina o seu nível de competência e eficiência e não sua capacidade de executar movimentos eficientes dentro do tempo estabelecido. Quanto maior a integração social no grupo de trabalho, tanto maior a disposição de produzir. Se o empregado apresentar excelentes condições físicas e fisiológicas para o trabalho e não estiver socialmente integrado, sua eficiência sofrerá a influência de seu desajuste social. mentos eficientes dentro do tempo estabelecído. Quanto maior a integração social nogrupo de trabalho, tanto maior a disposição de produzir. Se o empregado apresentar excelentes condiçöes fisicas e fisiológicas para o trabalho e não estiver socialmente integrado, sua eficiéncia sofrerá a influéncia de seu desajuste social. 
 
b. Comportamento social dos empregados O comportamento do indivíduo se apóia totalmente no grupo. Os trabalhadores não agem ou reagem isoladamente como indivíduos, mas como membros de grupos. A qualquer desvio das normas grupais, o trabalhador sofre punições sociais ou morais dos colegas, no intuito de se ajustar aos padrões do grupo. Enquanto os padrões do grupo permanecerem imutáveis, o indivíduo resistirá a mudanças para não se afastar deles. 
 
c. Recompensas e sanções sociais O comportamento dos trabalhadores está condicionado a normas e padrões sociais. Os operários que produziram acima ou abaixo da norma socialmente determinada perderam o respeito e a consideração dos colegas. Os operários preferiram produzir menos - e ganhar menos - a pôr em risco suas relações amistosas com os colegas. Cada grupo social desenvolve crenças e expectativas em relação à Administração. Essas crenças e expectativas - sejam reais ou imaginárias - influem nas atitudes e nas normas e padrões de comportamento que o grupo define como aceitáveis. As pessoas são avaliadas pelo grupo em relação a essas normas e padrões de comportamento: são bons colegas se seu comportamento se ajusta a suas normas e padrões de comportamento ou são péssimos colegas se o comportamento se afasta delas. 
 
d. Grupos informais Enquanto os clássicos se preocupavam com aspectos formais da organização (como autoridade, responsabilidade, especialização, estudos de tempos e movimentos, princípios gerais de Administração, departamentalização etc.), os autores humanistas se concentravam nos aspectos informais da organização (como grupos informais, comportamento social dos empregados, crenças, atitude e expectativa, motivação etc.). A empresa passou a ser visualizada como uma organização social composta de grupos sociais informais, cuja estrutura nem sempre coincide com a organização formal da empresa, ou seja, com os propósitos definidos pela empresa. Os grupos informais constituem a organização humana da empresa, muitas vezes em contraposição à organização formal estabelecida pela direção. 14 Os grupos informais definem suas regras de comportamento, formas de recompensas ou sanções sociais, objetivos, escala de valores sociais, crenças e expectativas que cada participante vai assimilando e integrando em suas atitudes e comportamento. 
e. Relações humanas No local de trabalho, as pessoas participam de grupos sociais dentro da organização e mantêm-se em uma constante interação social. Para explicar o comportamento humano nas organizações, a Teoria das Relações Humanas passou a estudar essa interação social. As relações humanas são as ações e as atitudes desenvolvidas a partir dos contatos entre pessoas e grupos. Cada pessoa possui uma personalidade própria e diferenciada que influi no comportamento e nas atitudes das outras com quem mantém contatos e é, por outro lado, igualmente influenciada pelas outras. As pessoas procuram ajustar-se às demais pessoas e grupos: querem ser compreendidas, aceitas e participar, no intuito de atender a seus interesses e aspirações pessoais. O comportamento humano é influenciado pelas atitudes e normas informais existentes nos grupos dos quais participa. É dentro da organização que surgem as oportunidades de relações humanas, devido ao grande número de grupos e interações resultantes. A compreensão das relações humanas permite ao administrador melhores resultados de seus subordinados e a criação de uma atmosfera na qual cada pessoa é encorajada a exprimir-se de forma livre e sadia.
Vídeo sobre Gestão e Discussão (13/05/2021 - 13/05/2021)

Gestão e liderança nas organizações 

Teorias da Motivação (18/05/2021 - 20/05/2021)
CONCEITO DE MOTIVAÇÃO:

 •É um processo psicológico básico. Juntamente com a percepção, atitudes, personalidade e aprendizagem, sobressai como um importante processo na compreensão do comportamento humano.

• 
•É um processo que começa com uma deficiência fisiológica ou psicológica ou necessidade que ativa um comportamento ou com um impulso orientado para um objetivo ou incentivo. 
 
•Tem a ver com a direção do comportamento, a força (intensidade) da resposta (reforço) e a persistência do comportamento ou a ação de determinada maneira.

 

Direção: significa onde focar o comportamento. O esforço deve ser direcionado para o alcance de um objetivo que define a direção. O objetivo pode ser organizacional (definido pela organização) ou individual (desejado pela pessoa).

 

Intensidade: representa o esforço que a pessoa aplica na direção definida.

 

Persistência: significa o quanto tempo a pessoa consegue manter seu esforço. Uma pessoa motivada tende a persistir no comportamento até que seu objetivo seja plenamente alcançado. 
 
•Teoria da Hierarquia das Necessidades (Abraham Maslow – 1954)
1.Fisiológicas
2.Segurança
3.Sociais
4.Estima
5.Auto-realização

 

À medida que cada uma dessas necessidades vão sendo atendidas, a próxima torna-se a dominante. 

 

•Teoria da Hierarquia das Necessidades (Abraham Maslow – 1954)
1.Fisiológicas
2.Segurança
3.Sociais
4.Estima
5.Auto-realização

 

À medida que cada uma dessas necessidades vão sendo atendidas, a próxima torna-se a dominante. 

•A teoria dos Dois Fatores de Frederick Herzberg, explica como o ambiente de trabalho e o próprio trabalho interagem para produzir motivação.
•A teoria de Herzberg divide os fatores que influenciam o desempenho em dois grupos: a) os que se relacionam  ao conteúdo e b)os que se relacionam ao contexto. 
•Fatores motivacionais : conteúdo do trabalho
•Fatores higiênicos: ambiente do trabalho
•A teoria dos dois fatores afirma que a motivação pelo trabalho é diferente da satisfação com o ambiente de trabalho.
•O trabalho em si pode atender necessidades e produzir satisfações diferentes das que estão associadas aos ambiente de trabalho. 
 
Teoria dos dois fatores de Herzberg
Fatores Higiênicos: referem-se às condições que rodeiam a pessoa enquanto trabalha, englobando as condições físicas e ambientais de trabalho, salário e benefícios sociais, políticas da organização, estilo de liderança recebida, clima de relações entre a direção e os empregados, regulamentos internos, etc. Correspondem ao contexto do trabalho. Os fatores tradicionalmente são utilizados pelas organizações para obter motivação das pessoas.
•A expressão higiene serve para refletir seu caráter preventivo e profilático e para mostrar que quando são excelentes, esses fatores apenas evitam a insatisfação.
Fatores Motivacionais: referem-se ao conteúdo do cargo, às tarefas e às atividades relacionadas com o cargo em si. Produzem efeito duradouro de satisfação e de aumento de produtividade em níveis de excelência. Quando os fatores motivacionais são ótimos, eles elevam substancialmente a satisfação das pessoas.
• 
Teoria ERG (ERC)

 

•Clayton Alderfer fez um trabalho com a hierarquia de Maslow para alinhá-lo melhor com a pesquisa e a condensou nas necessidades de existir, relacionar-se e crescer.
•ERC – existência, relacionamento e crescimento.

 

Necessidades de existência: são as necessidades de bem-estar físico: existência, preservação e sobrevivência. Incluem as necessidades fisiológicas e de segurança de Maslow.
• 
 
Necessidades de relacionamento: são as necessidades de relações interpessoais. Incluem as categorias sociais e os componentes externos de necessidade de estima de Maslow.

 

Necessidades de crescimento: são as necessidades de desenvolvimento do potencial humano e desejo de crescimento e competência pessoal. Incluem os componentes intrínsecos da necessidade de estima de Maslow.
•Na teoria ERC quando a necessidade mais elevada não é satisfeita, aumenta o desejo de satisfazer uma necessidade inferior. Ex: muitas pessoas comem demais quando estão ansiosas ou frustradas em suas necessidades mais elevadas.
 
•Teoria de McClelland
•Teoria que se baseia na ideia das necessidades de Maslow. Identificou e estudou três necessidades especificas , que se encaixam nas propostas de Maslow.

 

•Necessidade de realização: necessidade de sucesso , avaliado segundo algum padrão internalizado de excelência.
•Necessidade de filiação: necessidade de relacionamento e amizade.
•Necessidade de poder: necessidade de controlar ou influenciar direta ou indiretamente outras pessoas. 
 
TEORIA DA EQUIDADE

 

•Desenvolvida por Adams se baseia na comparação que geralmente as pessoas fazem a respeito de suas contribuições e de suas recompensas em relação às contribuições e recompensas dos outros. As pessoas fazem comparação entre seu trabalho e o das outras.

 

•Quando essa comparação produz uma percepção de que essas relações são iguais, dizemos que existe um estado de equidade.
•Quando ocorre a percepção de que estas relações são desiguais, as pessoas experimentam uma tensão negativa que conduz à necessidade de uma ação corretiva de eliminar quaisquer injustiças. 
 
•As pessoas se comparam com amigos, vizinhos, colegas da mesma organização ou de outras organizações ou com empregos anteriores pelos quais passaram. E escolhem seu referencial conforme o grau de atração ou informações a respeito.
•Se a comparação indicar diferenças, isso reduz a motivação.
•Se a comparação indicar igualdade de condições, isso gera motivação. 
 
•Flexibilidade de horários para que haja o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, tornando-se indispensável para a formação de um ambiente de trabalho com colaboradores satisfeitos. Também a meritocracia que deve ser trabalhada em paralelo, sem se sobrepor às demais formas de incentivo para se criar um ambiente favorável ao desenvolvimento dos negócios.
•Estas estratégias devem ter por base a Teoria da equidade - onde as recompensas devem ser proporcionais ao esforço e iguais para todos. Se duas pessoas realizam o mesmo esforço, a recompensa deve ser igual à da outra, de maneira a eliminar quaisquer injustiças percebidas. 
 
TEORIA DA EXPECTATIVA
•A teoria da expectativa propõe que as pessoas são motivadas quando acreditam que podem cumprir a tarefa (resultado intermediário) e as recompensas (resultado final) decorrentes são maiores do que o esforço feito.

 

•Segue o seguinte modelo esquemático

 

•Esforço Individual (1) /leva à Desempenho individual (2) /que leva à Recompensas Organizacionais (3) /que leva à Metas pessoais (4).
• 
•Relação esforço-recompensa
•Relação desempenho-recompensa
•Relação recompensa- metas 
 
•Frustração : decorre da necessidade insatisfeita, ou da percepção de falta de equidade , gera outras manifestações do comportamento humano.
•Compensação: buscar um a forma alternativa de satisfação de uma necessidade. Procurar outro emprego.
•Resignação: consiste entregar-se  a um estado de desânimo  ou passividade (“eu desisto”, “é assim que tem que ser”). A resignação pode manifestar-se como apatia ou desinteresse pelos objetivos organizacionais.
•Agressão: compreende ataques físicos ou verbais, associados a sentimentos de ira e hostilidade.
•Substituição ou deslocamento: o indivíduo pode procurar outra vítima na impossibilidade de atingir seu alvo. 
 
TEORIA DO REFORÇO

 

•Alguns autores propõem a modificação do comportamento organizacional com a utilização sistemática dos princípios do reforço para encorajar o comportamento desejável e desencorajar o comportamento indesejável.

 

Reforço positivo: aumento da frequência do comportamento relacionando-o com consequências agradáveis à sua ocorrência.
Reforço negativo: aumento da frequência do comportamento desejável pelo fato de evitar a uma consequência desagradável à sua ocorrência.
Punição: diminuição da frequência ou eliminar um comportamento indesejável pela aplicação da consequência desagradável à sua ocorrência.
Extinção: diminuição da frequência ou eliminação de um comportamento pela remoção de uma consequência à sua ocorrência.
 
Teoria do Reforço
•Essas quatro estratégias são alternativas disponíveis para influenciar as pessoas em relação à melhoria das práticas de trabalho. Tanto o reforço positivo como o negativo serve para fortalecer o comportamento desejável. A punição e a extinção servem para enfraquecer ou eliminar os comportamentos indesejáveis.
 
•Douglas McGregor e os pressupostos da Teoria X e Teoria Y
•McGregor retoma alguns dos argumentos de Maslow para explicar seu modelo em que relaciona os conceitos de motivação e liderança.
•Para o autor, há diferentes tipos de pressuposto sobre a natureza humana, e suas motivações correspondem a diferentes estilos de liderança.
•McGregor descreve a teoria gerencial convencional denominando-a de teoria “X” que corresponde às propostas da Escola de Administração Científica.
•A ideologia da teoria X afirma que  o ser humano é avesso ao trabalho e o evitará sempre que puder e, por conseguinte, a administração precisa incrementar a produtividade, os esquemas de incentivos e denunciar a restrição voluntária. (MOTTA, 2006, p. 67). 
 

Teoria X  e seus pressupostos:

•Os gerentes e administradores são os únicos responsáveis pela organização dos fatores de  produção ;
•Os gerentes e administradores devem estabelecer padrões explícitos de comportamento e monitorá-los. Trata-se de um estilo de gestão centralizador e autocrático;
•A intervenção e o controle gerencial são fundamentais para garantir a produtividade e a eficiência. Sem o controle o homem tende a ser passivo e resistente a colaborar para o atingimento dos objetivos organizacionais. 
 

Teoria Y e pressupostos:

•A administração é responsável pela organização dos elementos produtivos da empresa;
•As pessoas não são passivas, apáticas por natureza. Elas se tornam assim por suas experiências negativas em outras organizações;
•A motivação, a dedicação ao trabalho, o potencial de desenvolvimento e a capacidade de assumir responsabilidades e dirigir seu comportamento ativamente para a consecução dos objetivos organizacionais são elementos presentes em todas as pessoas;
•A tarefa essencial da administração é criar condições orgânicas e métodos de operação em que as pessoas possam atingir melhor seus objetivos pessoais, orientando seus esforços em direção aos objetivos da organização.  
 
•Teoria  “X”  e  “Y”
•De acordo com essa teoria, a gerência tem a responsabilidade de dar condições aos indivíduos de atingir os seus objetivos pessoais(realização e autodesenvolvimento).
•A partir da Teoria Y, surgiram novas propostas no sentido de redesenhar as tarefas e os processos de trabalho;
•Permitindo-se maior descentralização da autoridade e concessão de autonomia aos indivíduos. 
 
 
•Teoria  “X”  e  “Y”
•De acordo com essa teoria, a gerência tem a responsabilidade de dar condições aos indivíduos de atingir os seus objetivos pessoais(realização e autodesenvolvimento).
•A partir da Teoria Y, surgiram novas propostas no sentido de redesenhar as tarefas e os processos de trabalho;
•Permitindo-se maior descentralização da autoridade e concessão de autonomia aos indivíduos. 
 
•Aspectos Especiais da Motivação
•Motivando profissionais
•O profissional típico de hoje tende a ser altamente treinado, com diploma universitário e tira grande satisfação de seu trabalho e costumam ser bem remunerados. O que motiva estes profissionais? Dinheiro e promoções estão no final de sua lista de prioridades, porque gostam do que fazem e ganham bem. Desafio, encontrar soluções, o trabalho em si e apoio, recompensas com oportunidades educacionais, treinamentos, workshops, conferências (atualização) e reconhecimento.

   Motivando trabalhadores temporários

•Não possuem estabilidade e não se identificam nem se comprometem com a organização nem recebem benefícios. Uma maneira de motivar seria a possibilidade de efetivação.

 Motivando a força de trabalho diversificada

•As necessidades de mulheres, solteiros, imigrantes, deficientes físicos são diferentes daquelas do homem de família de classe média. Para motivar esta diversidade a palavra chave é flexibilidade. 
 
•Motivando os trabalhadores pouco qualificados do setor de serviços
•Como motivar indivíduos que ganham salários baixos e têm poucas oportunidades de aumentar os rendimentos, mesmo com promoções?
•Ampliar a rede de recrutamento, tornando o trabalho mais interessante e aumentando os salários.
• Motivando pessoas que realizam tarefas altamente repetitivas
•Comece por um processo cuidadoso de seleção. Algumas pessoas têm pouca tolerância à ambiguidade. Muito preferem trabalho que envolva o mínimo possível de variedade e decisão. O que se pode fazer é criar um bom clima de trabalho para tornar tolerável uma situação desagradável. 
 
Atestado Médico (08/06/2021 - 10/06/2021)

Afastamento das atividades laborais sob Atestado Médico de 7 dias a partir da data 07.06.2021. 

Teoria Sistêmica (17/06/2021 - 17/06/2021)
•Abordagem contemporânea •
•Estamos na Sociedade Pós Industrial “Era da Informação” “Era Moderna”: necessidade de constante inovação, a adoção de novas ideias e conceitos e a busca de flexibilidade nas organizações para se adaptar as constantes mudanças/incertezas.
•Quanto mais dinâmico e competitivo o cenário que a organização se encontra, maior é a necessidade de se fundamentar em conceitos, ideias, modelos, teorias e valores que lhe permitam a orientação e o balizamento do seu
 
•A análise das organizações dentro da abordagem múltipla envolvendo a interação entre a organização e o ambiente foi iniciada pelos estruturalistas.
•Na medida em que a análise organizacional começou a ser influenciada pela abordagem de sistemas abertos, aumentou a ênfase do estudo do meio ambiente como base para a compreensão da eficácia da organização.
•A ênfase na análise ambiental ainda não produziu uma adequada sistematização e operacionalização dos conhecimentos acerca do ambiente. As organizações pouco sabem a respeito de seus ambientes
 
•A teoria geral começou com ênfase nas tarefas (Taylor). A seguir passou para a ênfase na estrutura (Fayol e Weber).
•A reação humanista surgiu pela Teoria Comportamental. •
•A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas. • Todas essas teorias (linhas de pensamento) tem contribuições para o nosso dia‐a‐dia. • Não há uma melhor/pior abordagem na teoria da Administração. O administrador pode tentar resolver problemas administrativos com o enfoque neoclássico quando a solução neoclássica lhe parecer mais apropriada.
 
•O conceito de sistema proporciona uma visão compreensiva, abrangente, holística (as totalidades representam mais que a soma de suas partes) e gestáltica (o todo é maior que a soma das partes) de um conjunto de coisas complexas, dando ‐lhes uma configuração e identidade total.
 
•A teoria de sistemas penetrou rapidamente na teoria administrativa por duas razões (CHIAVENATO, 1993):
•A necessidade de integração maior das teorias que precederam.
•A tecnologia da informação trouxe imensas possibilidades de desenvolvimento e operacionalização de ideias que convergiram para uma teoria de sistemas aplicada à administração.
 
•Tecnologia e Administração (Criando a Infraestrutura da Empresa): A tecnologia sempre influenciou poderosamente o funcionamento das organizações a partir da Revolução Industrial. Todavia, foi a invenção do computador na segunda metade do século XX que permitiu que as organizações passassem a apresentar as atuais características de automatização.
•O computador ofereceu as organizações a possibilidade de lidar com grandes números e com grandes e diferentes negócios simultaneamente a um custo muito baixo e com maior rapidez e absoluta confiabilidade.
 
•Teoria Matemática da Administração (Racionalizando as Decisões): A TGA recebeu muitas contribuições da Matemática sob forma de modelos matemáticos para proporcionar soluções de problemas empresariais.
•Muitas decisões administrativas são tomadas com base em soluções contidas em equações matemáticas que simulam situações reais que obedecem a certas leis ou regularidades. A teoria matemática aplicada a solução dos problemas administrativos é conhecida como Pesquisa Operacional (PO).
 
•Em 1968 publica a sua obra fundamental ‐ General System Theory ‐ onde perspectiva a aplicação da sua teoria à Matemática, às Ciências da Natureza, às Ciências Sociais, etc. Manteve intensa atividade na defesa das suas concepções até à data da sua morte, em 1972.
 
•A revolução da abordagem sistêmica – quando a TGA passou a pensar sistematicamente
 
 
•"Conjunto de elementos interdependentes e interagentes ou um grupo de unidades combinadas que formam um todo organizado”. Sistema é um conjunto ou combinações de coisas ou partes, formando um todo complexo ou unitário”. (Chiavenato p.545).
•“Sistema é um todo complexo ou organizado; é um conjunto de partes ou elementos que formam um todo unitário ou complexo”. (Maximiano p.356)
 
•TGS fundamenta‐se em três premissas básicas:
• Os sistemas existem dentro de sistemas: cada sistema é constituído de subsistemas e, ao mesmo tempo, faz parte de um sistema maior, o supra‐sistema. (vai da célula ao Universo)
• Os sistemas são abertos: cada sistema existe dentro de um meio ambiente constituído por outros sistemas
• As funções de um sistema dependem de sua estrutura: cada sistema tem um objetivo ou finalidade que constitui seu papel no intercambio com outros sistemas dentro do meio ambiente;
 
•Características dos sistemas
•O sistema é um conjunto de unidades reciprocamente relacionadas: decorrem de dois conceitos o do proposito e de globalismo:
•1. Propósito ou objetivo: buscam um objetivo ou finalidade a alcançar
•2. Globalismo ou totalidade: qualquer estimulação em qualquer unidade do sistema afetará todas as unidades devido ao relacionamento existente entre elas.
 
•Tipos de sistemas
•1. Quanto à sua constituição: concretos (hardware-máquina – descritos em termos quantitativos) ou abstratos (software – conceitos, filosofias, planos).
•2. Quanto à sua natureza: fechados (sem intercâmbio com o meio ambiente – são os chamados sistemas mecânicos, como máquinas e equipamentos) ou abertos (apresentam relação de intercambio com o ambiente por meio de inúmeras entradas e saída).
 
 
Conceito de Sistemas
Uma organização é um sistema composto de elementos ou componentes interdependentes
Parâmetros dos sistemas.
1. Entrada ou insumo.
2. Saída, produto ou resultado.
3. Processamento ou processador
•Contribuições da Teria de Sistemas
•Adoção de conceitos como sistema aberto, sistema fechado e sinergia
•Valorização do ambiente na organização
•Reconhecimento da importância da visão holística nas organizações, importante nas estratégias da administração
 
•Richard Trahair  aponta as principais características do trabalho de Trist:
•O trabalho não pode ser considerado um conjunto de tarefas rotineiras e individuais justapostas;
•O grupo organizacional, e não o indivíduo, deve ser a unidade de análise principal;
•O próprio grupo de trabalho tem de se ajustar de modo informal e organizar o seu trabalho;
•Identificada a necessidade de mudanças no sistema de trabalho , as funções e tarefas devem reavaliadas e não os indivíduos;
 
•Os papéis sociais no trabalho não devem ser prescritivos;
•Os indivíduos não são meras extensões de máquinas;
•A padronização excessiva das habilidades dificulta a mudança organizacional;
•O redesenho das atividades em conjunto aumenta o comprometimento no trabalho.
 
•A organização como Sistemas Sócio técnicos: três modelos conceituais
•Os conceitos e esquemas a serem apresentados foram desenvolvidos pelo grupo de estudiosos do Centro de Pesquisa Social da Universidade  de Michigan, nos Estados Unidos.
•O modelo de Likert: a organização como sistema de interligação de grupos
•A organização como Conjunto Integrado de Papéis
•O modelo de Katz e Kahn
 
•Likert sugere que a organização poder ser vista como um sistema de interligação de grupos.
•Sugere, ainda, que os grupos são ligados por indivíduos em posições-chave, que pertencem ao mesmo  tempo  a dois ou mais grupos;
•Dessa forma, a organização relaciona-se com o seu ambiente por meio desses indivíduos, que desses indivíduos, que desempenham o papel de elos;
•Assim, Likert distingue os vários sistemas que compõem o ambiente de dada organização:
•Sistemas de larga escala, aos quais correspondem o sistema industrial e a sociedade global;
•Sistemas de mesmo nível, ou seja, organizações concorrentes, fornecedoras ou consumidores;
•Subestruturas, às quais correspondem grupos formais e informais.
 
•Ressalte-se que grande atenção é dada por Likert à coordenação;
•Segundo o autor , o sucesso de uma organização depende do esforço coordenado de seus membros e tal esforço implica compreensão das características organizacionais físicas, as quais identifica como estrutura, processo e coleta de informações e mensuração, de comunicação e tomada de decisões, recursos para a execução, além de processos da influência, conjunto de atitudes e motivações.
•A principal mensagem do autor, porém, parece ser a de que a organização eficiente deve estar alerta às relações internas e externas, maximizando o desempenho dos elos no sentido de seus interesses.
 
•A organização como Conjunto Integrado de Papéis
•Kahn et al., no livro  Organizational stress, consideram o esquema de Likert de grande validade , mas sugerem que aquele autor não distinguiu claramente os grupos psicológicos dos elos;
•A organização pode ser pensada em termos de um sistema de conjuntos de papéis  que se sobrepõem e se ligam;
 
 

4. Retroação ou retroalimentação - controle.
5. Ambiente – meio que envolve externamente o sistema.
   Exame Final
Período de Habilitação: 15/07/2021 às 08:00 a 15/07/2021 às 20:00
Teoria dos Sistemas e redefinição do cronograma de avaliações (22/06/2021 - 22/06/2021)
•A organização como sistema complexo: o modelo de Kahn e Katz
•Esse modelo foi integrado a outro mais e complexo  por Katz e Kahn na obra Psicologia social das organizações.
•Essa obre busca apresentar a aplicação da teoria geral dos sistemas à teoria das organizações ;
•A partir da comparação das potencialidades das principais correntes sociológicas e psicológicas para a análise das organizacional;
 
Ideias centrais: o homem funcional
 
A Teoria dos sistemas introduziu-se na teoria administrativa por várias razões:
 
•O conceito de sistemas proporciona uma visão compreensiva, abrangente, holística  e gestáltica de um  conjunto de variáveis complexas dando-lhes uma configuração e identidade total ;
•A análise sistêmica das organizações permite revelar o “geral no particular”, indicando as propriedades gerais das organizações de um maneira global e totalizante, que não são reveladas pelos métodos ordinários de análise científica;
•Em suma, a Teoria dos Sistemas permite reconceituar os fenômenos dentro de uma abordagem global, permitindo a inter-relação e a integração de assuntos que são, na maioria das vezes , de natureza completamente diferentes.
 
•Principais representantes e suas contribuições
• Edgard Schein – propõe aspectos que a teoria de sistemas considera na definição de organização como sendo um sistema aberto, com objetivos, é um conjunto de subsistemas em interação.
•Daniel Katz e Robert L. Kahn – desenvolveram um modelo de organização através da aplicação da Teoria dos Sistemas à teoria administrativa. No modelo proposto, a organização apresenta as características típicas de um sistema aberto.
 
Modelo de Schein
• A organização é um sistema aberto.
• A organização tem objetivos e
• A organização é um conjunto de subsistemas.
• Os subsistemas são mutuamente dependentes.
• A organização existe em um ambiente dinâmico.
• É difícil definir as fronteiras organizacionais. 

Modelo de Edgar Schein (criador do termo “cultura organizacional”): • A organização é um sistema aberto: constante interação com meio, recebendo matéria-prima, pessoas, energia e informações e transformando-as ou convertendo-as em produtos e serviços que são exportados para o meio ambiente.
A organização tem objetivos e funções múltiplas que envolvem interações múltiplas com o meio ambiente;
A organização é um conjunto de subsistemas: deve-se analisar o comportamento dos subsistemas em vez de focalizar o comportamento individual. 

•Os subsistemas são mutuamente dependentes: e as mudanças ocorridas em um deles afetam o comportamento dos outros.
•• A organização existe em um ambiente dinâmico: o funcionamento da organização não pode ser compreendido sem considerar as demandas impostas pelo meio ambiente;
•• É difícil definir as fronteiras organizacionais (stakeholders): os múltiplos elos entre a organização e o seu ambiente e tornam difícil a clara definição das fronteiras organizacionais. 
 
Modelo de Katz e Kahn: a) Organização como um sistema aberto.
 
•Confronto entre teorias de sistema aberto e de sistema fechado.
• Caráter integrativo e abstrato da Teoria de Sistemas: a teoria de sistemas é demasiado abstrata e conceptual e de difícil aplicação prática.
•Ela se tornou a teoria geral das organizações e da administração, síntese integrativa dos conceitos clássicos, neoclássicos, estruturalistas e comportamentalistas.
•O efeito sinérgico das organizações como sistemas abertos. Sinergia é o esforço simultâneo de vários órgãos que provoca um resultado ampliado e potenciado. Uma das razões da existência das organizações é o seu potencial sinergético. 
 
Teoria Estruturalista e a Administração (24/06/2021 - 24/06/2021)

Teoria Estruturalista e a Teoria da Burocracia 

•Estruturalismo
•Método desenvolvido na linguística, invadiu posteriormente as demais áreas do conhecimento social, como, economia, sociologia, a teoria das organizações, a ciência política e a psicologia;
•Teoria estruturalista surgimento na década de 50;
•Surgiu como um desdobramento da Burocracia tentando resolver os conflitos existente entra a Teoria Clássica, Científica , a  Teoria de Relações humanas  e a própria Teoria da Burocracia(FERREIRA; PEREIRA; REIS, 2002, p. 52) . 
•A ideia básica do Estruturalismo é considerar a organização em todos os seus aspectos como uma só estrutura, fornecendo uma visão integrada da mesma;
•Analisar as influências de aspectos externos sobre a organização;
•O impacto de seus próprios aspectos internos;
•As múltiplas relações que se estabelecem ente eles;
•Os estruturalistas sugeriram que a teoria das relações humanas não permitia uma visão completa da organização e que sua visão parcial favorecia a administração e iludia os trabalhadores.

(FERREIRA; PEREIRA; REIS, 2002, p. 52)

 

•A palavra “estrutura” significa tudo o que a análise interna de uma totalidade revela, ou seja, os elementos internos de um sistema, sua inter-relações e sua disposição .
•A sua relevância na ciência é reconhecido pela facilidade de ser aplicada a coisas diferentes, permitindo comparação entre elas;
•A expressão estrutura social popularizou-se após 1930;
•Na Inglaterra um período anterior ao XVI o termo estrutura assumia a acepção do modo como um edifício era construído;
•Spencer (1858) utilizou o termo estrutura associado ao conceito de função , fazendo assim uma analogia às funções anatômicas. 
 
•Estruturalismo  e o conceito de Sistema
•Para o estruturalismo o conceito de sistema é de especial importância, por considerar o relacionamento das partes na constituição do todo, isto é;
•O estruturalismo implica totalidade e interdependência; 
 
•Correntes Estruturalistas
•Estruturalismo abstrato – essa corrente se concentra na análise de modelos e tradições culturais que emergem das relações sociais;
•Estruturalismo concreto – considera a estrutura a própria definidora do objeto. O conjunto de relações sociais, em dado momento, constituiria uma estrutura a ser analisada e compreendida.
•Estruturalismo fenomenológico – De acordo com Merleau Ponty, conhecer é sempre aprender um dado em certa função, sob certa relação, enquanto significa ou se apresenta ao observador tal ou qual estrutura.
•Estruturalismo dialético- a análise que descobre as partes força a preparar o seu surgimento ao longo do desenvolvimento do todo.  
 
•Weber e a não-determinação humana
•A burocracia é uma tentativa de formalizar e coordenar o comportamento humano por meio de exercício da autoridade racional-legal para o atingimento de objetivos organizacionais gerais.
•Até na situação mais coercitiva, um homem pode decidir não agir conforme lhe é ordenado, se estiver disposto a aceitar as consequências da desobediência. 
 
•Weber e a definição de Burocracia
•Burocracia é um sistema que busca organizar, de forma estável e duradoura, a cooperação de uma grande número de indivíduos, cada qual detendo uma função especializada;
•Separa-se a esfera pessoal privada e familiar da esfera do trabalho (vista como pública); 
 
•Princípios da Burocracia
•Divisão do trabalho, definição das tarefas ;
•Sistema de direitos e deveres;
•Hierarquia definida a partir de regras;
•Recrutamento feito a partir de regras estabelecidas;
•Remuneração dever ser igual para o exercício de cargo e funções semelhantes;
•Promoção e o avanço na carreira devem ser regulados por normas e se basear em critérios objetivos. 
 
•Vantagens da Burocracia
•Predomínio da lógica científica sobre a lógica intuitiva;
•Consolidação de metodologias de análise racionais;
•Profissionalização das relações de trabalho;
•Formalização das competências técnicas, a fim de evitar as perdas e desperdícios;
•Isoformismo – alto grua de formalização , mais facilidade e ser transportado para outras sociedades e incorporado por culturas diferentes; 
 
•Análise do modelo weberiano de acordo com paradigma funcionalista – Merton
•Toda ação social produz um paradoxo básico;
•A existência dessas contradições inerentes à ação social provoca tensões nas organizações que conduzem a fenômenos como a resistência organizacional e a emergência de conflitos;
•Personalidade burocrática  produz disfunções;
•O fato de observar-se cegamente as regras afasta a organização de seus objetivos de não produzir a eficiência desejada.
 
•Gouldner 
•Seu estudo em uma mina de gesso, constatou que os membros de uma organização não têm os mesmo interesses e objetivos;
•Propôs que as regras burocráticas representavam os interesses de parte dos membros da organização e conflitavam com outros;
•Gouldner  relata três tipos de estrutura burocrática:
•Falsa burocracia – regras não refletem o interesse de nenhum grupo organizacional;
•Burocracia representativa – regras representam o interesse concreto de todos os grupos organizacionais;
•Burocracia autocrática – estrutura baseada em regras que um grupo impõe aos outros grupos. 
 
•Funções latentes da regra:
•Permitem o controle a distância;
•Restringem as relações entre as pessoas, aumentando a impessoalidade na organização;
•Restringem a arbitrariedade do superior e legitimam as sanção, opõem-se ao clientelismo;
•Tornam possível a apatia, ou seja, o comportamento do subordinado que se limita a aplicar as normas ao caso;
•Gera um espaço de negociação ente subordinado e a hierarquia 
 
•Philip Selzinck
•Estudo  da uma agência governamental para administrar  uma fábrica de fertilizantes e uma usina elétrica.
•A Tennessee Valley Authorithy (TVA) definiu sua política grass roots a partir de três princípios:
•Autonomia gerencial ;
•Participação;
•Associação entre TVA e governo local .
 
•Objetivos da TVA:
•Objetivos internos – comunicação eficiente entre as instâncias administrativas;
•Objetivos externos – ajuste da agência aos problemas locais. 
 
•Selznick  ao analisar o processo de institucionalização de algumas expressões , relatou alguns dos efeitos indesejados:
•Dilema entre teoria e prática;
•Dilema entre participação e escolha seletiva;
•Dilema entre as dimensões da perenidade e da fluidez das políticas administrativas;
•Dilema entre apego às regras e renovação de políticas administrativas.
 
•Michel Crozier
•Em seu estudo sobre a burocracia francesa:
•Confirma as características das organizações induzem comportamentos nos grupos que reforçam ainda mais essas mesmas regras e estruturas, em um círculo vicioso;
•Adotou o pressuposto da racionalidade limitada de Simon; 
 
•Alguns elementos da análise crozeriana:
•A)Ação coletiva;
•B) Efeitos inesperados;
•C) Problemas da ação coletiva :
•Para o autor a integração dos indivíduos e grupos à organização se faz normalmente de três formas:
•Coerção;
•Manipulação afetiva ou ideológica;
•Negociação entre os grupos organizacionais . 
 
•c) Conceito de organização;
•Jogos de poder
• d) As incertezas e o poder;
•Sempre existe a ameaça velada de esses profissionais não colaborarem e privarem o sistema de seus recursos fundamentais .
•F) A mudança organizacional e a aprendizagem 
 
•Peter Blau
•A personalidade integral do indivíduo influencia sua ação na organização;
•Após vários estudos chega a conclusões similares:
•Em organizações burocráticas,os funcionários vão evitar os  aspectos desagradáveis dos procedimentos oficiais e mudar a sua conduta  a fim de adotar atitudes que julguem mais apropriada;
•O tipo ideal do homem burocrático é uma ficção. A pessoalidade está nas relações de trabalho;
•A cultura e os padrões informais do grupo influenciarão a definição de papéis organizacionais. 
 
•Amitai Etzioni
•Há nas organizações tensões inevitáveis que podem ser reduzidas mas não eliminadas;
•Blau e Scott
•O três dilemas referem-se à:
•Comunicação e coordenação;
•Disciplina burocrática e especialização profissional – desequilíbrio entre capacidade e a autoridade;
•Planejamento administrativo e  iniciativa. 
 

Tipo de poder

Tipo de contrato psicológico

Tipo de organização

Poder coercitivo (com base em punições)

Alienatório: obediência sem questionamento

Coercitiva: objetivo é controlar o comprometimento

Poder manipulativo:baseia-se em recompensas

Calculista: obediência interesseira

Utilitária: objetivo é obter resultados por meio de barganhas com os funcionários

Poder normativo: baseia-se em crenças e símbolos

Moral: disciplina interior

Normativa: objetivo é realizar missão ou tarefa em que os participantes acreditam.

 

Realização de 2ª Avaliação Parcial (29/06/2021 - 01/07/2021)

Período para realização da 2ª avaliação parcial. 

Apresentação de Seminário Temático em Administração (06/07/2021 - 08/07/2021)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO DELTA DO PARNAÍBA

CURSO DE TURISMO

 

 

Diretrizes para Apresentação de Seminários

Prezados alunos,

Em atendimento ao calendário de avaliações parciais a ser realizado neste semestre, segue abaixo relação das temáticas, datas e equipes que se apresentarão no formato de seminário seguido de discussão sobre o tema proposto:

Atividade

Data

Tema

Equipe(s)

Exposição/ Discussão

06.07.2021

 Desenvolvimento organizacional

Maria Luiza, Daniely, Andreia

Exposição/ Discussão

06.07.2021

Teorias da Liderança

Cléber, Alda, Elaine, Anderson

Exposição/ Discussão

06.07.2021

Teorias Ambientais

Karen, Rafael, Sabrina, Ana

Exposição/ Discussão

08.07.2021

Gestão Sócio Ambiental

Pablo, Hyank, Aline, Beatriz

Exposição/ Discussão

08.07.2021

Administração da Qualidade

Alexandra, Evair, Gabriely, Felipe Anderson

 

 

 

 

 

Orientações a serem observadas:

Na estrutura do trabalho as equipes deverão atender a seguinte estrutura:

Introdução; revisão de literatura a partir das publicações científicas e livros; considerações finais;

Observar as normas da ABNT

  • As apresentações de Seminário ocorrerão nos dias 06 e 08.07.2021;
  • As equipes deverão ter o número máximo de quatro membros;
  • A equipe deverá enviar a apresentação do Seminário à professora (joiza@ufpi.edu.br);
  • A equipe terá até 30min para apresentação e 5 min para colocações;

O aluno que não participar da defesa de seu trabalho ficará sem nota.

Resultado Geral das Notas (13/07/2021 - 13/07/2021)

Resultado Geral das Notas 

Exame final (15/07/2021 - 15/07/2021)

EXAME FINAL  - Capítulos   Administração Cientifica , Teoria Clássica , Burocracia , Teoria Eatruturalista. Teoria Sistêmica

Frequências da Turma
# Matrícula MAR ABR MAI JUN JUL Total
23 25 30 01 06 08 13 15 20 22 27 29 04 06 11 13 18 20 25 27 01 08 10 15 17 22 24 29 01 06 08 13
1 2020901**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
2 2020907**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2
3 2020907**** 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 0 0 0 0 12
4 2020906**** 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 64
5 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
6 2020901**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
7 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
8 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 0 0 0 0 0 10
9 2018904**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
10 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
11 2020907**** 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 62
12 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 4
13 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 38
14 2020902**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
15 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
16 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 6
17 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
18 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
19 2020907**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
20 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
21 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
22 2020907**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 46
23 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 4
24 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
25 2020905**** 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 2
26 2020906**** 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2
Notas da Turma
# Matrícula Unid. 1 Unid. 2 Unid. 3 Prova Final Resultado Faltas Situação
1 2020902**** 9,0 8,7 9,0 8.9 0 AM
2 2020905**** 10,0 9,2 8,0 9.1 0 AM
3 2020906**** 9,0 6,7 8,5 8.1 0 AM
4 2020906**** 9,0 8,5 9,0 8.8 0 AM
5 2020907**** 5,0 8,1 8,5 7.2 12 AM
6 2020901**** 10,0 9,0 9,0 9.3 0 AM
7 2020907**** 9,0 8,1 8,0 8.4 2 AM
8 2020906**** 0,0 0,0 0,0 0.0 60 RF
9 2020906**** 9,0 6,5 9,5 8.3 0 AM
10 2020901**** 9,0 7,0 9,0 8.3 2 AM
11 2020906**** 8,0 8,5 8,0 8.2 0 AM
12 2020905**** 6,0 7,7 8,5 7.4 10 AM
13 2018904**** 0,0 0,0 0,0 0.0 0 RN
14 2020907**** 0,0 0,0 0,0 0.0 60 RF
15 2020906**** 9,5 9,0 8,0 8.8 4 AM
16 2020906**** 6,0 0,0 0,0 2.0 38 RF
17 2020906**** 9,5 7,0 8,0 8.2 6 AM
18 2020905**** 9,0 9,0 9,5 9.2 2 AM
19 2020905**** 9,0 0,0 9,5 8.0 7.1 0 EF
20 2020906**** 0,0 0,0 0,0 0.0 0 RN
21 2020907**** 9,0 9,0 8,0 8.7 0 AM
22 2020907**** 0,0 0,0 0,0 0.0 46 RF
23 2020905**** 8,5 8,3 8,0 8.3 4 AM
24 2020905**** 8,7 8,3 8,5 8.5 0 AM
25 2020905**** 6,0 5,8 0,0 3.9 2 RN
26 2020906**** 9,5 8,3 9,5 9.1 2 AM

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Plano de Curso

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Notícias da Turma
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Título

Data
Exame final 16/07/2021
Exame final 14/07/2021
Resultado final 14/07/2021
Aula de hoje 13/07/2021
Notas disponíveis 12/07/2021
Aula de hoje 08/07/2021
Aula de hoje - Seminário Temático 06/07/2021
Atualização e Tópicos de Aula 30/06/2021
2ª Avaliação Parcial disponível 29/06/2021
Notas disponíveis 28/06/2021
Aula de hoje 24/06/2021
Cronograma de avaliações parciais - revisão 22.06.2021 22/06/2021
Diretrizes para Apresentação de Seminário em Teorias Organizacionais 22/06/2021
Aula de hoje 22/06/2021
Aula de hoje 17/06/2021
Aula de hoje 15/06/2021
Aula assíncrona 10/06/2021
Notas 1ª Avaliação Parcial 08/06/2021
Atividade Assíncrona 08/06/2021
Aula de hoje 01/06/2021
Aula de hoje 27/05/2021
Aula de hoje 25/05/2021
Fórum 02 : Avaliação parcial 25/05/2021
Aula assincrona 20/05/2021
Leitura e Discussão 18/05/2021
Aula de hoje 18/05/2021
Aula de hoje 13/05/2021
Avaliação parcial 11.05.2021 11/05/2021
Avaliação parcial 11.05.2021 11/05/2021
Aula de hoje 06/05/2021
Aula de hoje 04/05/2021
Aula de hoje 29/04/2021
Aula assíncrona - Burocracia 28/04/2021
Aula de hoje - assíncrona 27/04/2021
Cronograma de avaliações parciais 25/04/2021
Aula de hoje 22/04/2021
Vídeo aula 20.04.2021 22/04/2021
Vídeo aula 20.04.2021 22/04/2021
Aula de hoje 20/04/2021
Aula de hoje - orientação 15/04/2021
Aula de hoje 13/04/2021
Aula de hoje 08/04/2021
Aula de hoje 08/04/2021
Aula de hoje 25/03/2021
Aula de hoje 23/03/2021
Abertura do semestre 22/03/2021

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