CONVERSAÇÕES I

I Encontro – Configurações de uma Sociologia do Corpo 

1.Vivência de entrosamento e socialização das percepções e sentidos sobre nosso corpo.

2.Confabulando com bell hooks sobre o amor! Texto no Sigaa.

3.Apresentação/reconstrução do plano de disciplina e suas possibilidades ações/movimentos/tensões/invenções nos diversos encontros ao longo do período.

 Leitura para confabular nesse primeiro encontro.  Prefácio da edição brasileira e introdução – páginas 8 a 43.  - hooks, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2021.

   livro de bell hooks - Tudo sobre o amor 

Realizar a leitura do Prefácio e da introdução ao livro para uma breve conversação durante nosso primeiro encontro. ver páginas 08 a 41. OBS: quem tiver mais tempo e se sentir estimulado, convido a prosseguir a leitura de bell hooks.

  O Conceito de Dispositivo em Foucault. 

  PLANO DE DISCIPLINA - 2023.2 

II Encontro - Dispositivos para pensar o corpo;

III Encontro - A sociopoética e seus dispositivos artísticos para pesquisar;

IV Encontro- A perspectiva interseccional nas pesquisas sobre corpo, gênero e geração.

• Leituras básicas e complementares

 ADAD, Shara Jane Costa et al. Tudo que não inventamos é falso – Dispositivos artísticos para pesquisar, ensinar e aprender com a sociopoética. Fortaleza: EDUECE, 2014.

AGAMBEN, Giorgio. O que é um dispositivo.

AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade.São Paulo:Sueli Carneiro; Pólen,2019. (coleção feminismos plurais).

DELEUZE, Gilles. O que é um dispositivo.

Disponível em, <http://vsites.unb.br/fe/tef/filoesco/foucault/art14.pdf>> acesso em agosto de 2019.

DEL PRIORE, Mary (org.). História das mulheres no Brasil. São Paulo: Ed. Contexto, 2015.  Texto: Magia e medicina na colônia – o corpo feminino – pág. 78

GAUTHIER, Jacques. O oco do vento. Metodologia da pesquisa sociopoética e estudos transculturais. Curitiba: CRV, 2012.

KASTRUP, Virginia & BARROS, Regina Benevides. Movimentos-Funções do dispositivo na prática cartográfica. In: Pistas do Método da Cartografia – pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2015.

KASTRUP, Virinia & Barros, Laura Possana de. Cartografar é acompanhar processos. In. Pistas do Método da Cartografia – pesquisa-intervenção e produção de subjetividades. Porto Alegre: Sulina, 2015.

LE BRETON, David. Antropologia dos sentidos. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016. págs. Cap. I (21-66) caps. 4 e 5 (203-288);

LE BRETON, David. Desaparecer de si – uma tentação contemporânea. Petrópolis,RJ : Vozes, 2018.

MARCELLO, Fabiana de Amorim. O conceito de dispositivo em Foucault: mídia e produção agonística de sujeitos-maternos. Revista Educação e Realidade, jan/jun/2004.

MAUSS, Marcel. As técnicas do corpo. In: Sociologia e antropologia. São Paulo: UBU, 2017. págs. 421 – 443;

NAJMANOVICH, Denise, O sujeito encarnado – questões para pesquisa no / do cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2001. págs. 07 a 29.

SILVA, Priscila da. Dispositivo: um conceito, uma estratégia. Revista Profanações, ano 1, n. 2, julho/dezembro de 2014.

OYĚWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. The invention of women: making an African sense of western gender discourses. Minneapolis: University of Minnesota Press, 1997, p. 1-30. Tradução para uso didático de Wanderson Flor do Nascimento. (Visualizando o corpo: teorias ocidentais e sujeitos Africanos).

  O que é um Dispositivo? - Gilles Deleuze 

  O que é um Dispositivo? - Giorgio Agamben 

  Dispositivo: um conceito, uma estratégia 

  O Conceito de Dispositivo em Foucault. 

CORPO, GÊNERO, SEXUALIDADES E GERAÇÕES

 VI Encontro – Corpos que pesam - Butler e a colonialidade do gênero – Connel;

VI Encontro – Teoria queer e transfeminismo;

VII Encontro – Meu corpo, minas regras e feminilidades;

Leituras básicas e complementares

 BUTLER, Judith. Corpos que pesam sobre os limites discursivos do sexo. In. LOURO, Guacira.

O corpo educado: pedagogias da sexualidade. BH: Autêntica, 2000.

CONELL,Gênero em termos reais. SP; Inversos, 2016. Cap. 1 A colonialidade do gênero, pag. 25-44 e cap. 2 Os corpos do sul e as deficiências, pag. 45-66.

GUACIRA, Lopes. Um corpo estranho – ensaios sobre sexualidade e teoria queer.  Belo Horizonte: Autêntica, 2016.

MISkOLCI, Richard. Teoria queer: um aprendizado pelas diferenças. Belo Horizonte: Autêntica Editora : UFOP, 2016.

NASCIMENTO, Letícia C. Transfeminismo. col.Feminismos Plurais. SP: Jandaíra, 2021. Cisgeneridade, despatologização e atodeterminação: nós por nós mesmas (pag. 93 a 1220 e Corporalidades transgeneras: autodeterminação como insurgência ao cistema  (124-1560..

PAZ, Aline & MATTOS, Uanna. Meu corpo, minhas regras. Violência contra a mulher e o feminismo no século XXI. Rio de Janeiro: Editora Autografia, 2016.

POCAHY, Fernando; CARVALHO, Felipe da Silva Ponte & JÚNIOR, Dilton Ribeiro Couto. Gênero, sexualidade & geração. Aracajú: EDUNIT, 2018.

SILVA, Daniele Andrade da [et al.]. Feminilidades: corpos e sexualidades em debate. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2013. (Debate 1 – Feminismo Trans: Os corpos femininos que se constroem – págs. 63 – 143 / Debate 2- PROSTITUIÇÃO: os corpos como mercadoria ou a sexualidade como atividade econômica – págs. 145 – 214.)

Corpos negros, indígenas e quilombolas – Existências e Resistências

VIII Encontro – Racismo estrutural e feminismo negro

IX Encontro – Pensamento contracolonial e povos quilombolas.

X Encontro – Povos originários e ancestralidade

Leituras básicas e complementar;

 ALMEIDA, Silvio Luiz de. Racismo estrutural. São Paulo: Editora Jandaira, 2021. Coleção Femininos Plurais.

BISPO dos Santos, Antonio. A terra dá, a terra quer. São Paulo : UBU Editora, 2023.

CARNEIRO, Sueli. Escritos de uma vida. São Paulo : Jandaira, 2020.

COSTA, Joaze Bernardino; TORRES, Nelson Maldonado & GROSTOGUEL, Ramón. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019. Introdução (09-26) e Encontro de saberes e descolonização (79-106).

DAVIS, Angela. Mulheres, raça e classe. São Paulo: Boitempo, 2016. pags. 177-203.

DEALDINA, Selma dos Santos. Mulheres quilombolas – territórios de existências negras femininas. São Paulo: Sueli Carneiro : Jandaira, 2020.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. São Paulo: UBU Editora, 2020.

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afro-latino-americano - ensaios, intervenções e diálogos. Organização de Flávia Rios e Márcia Lima. Rio de Janeiro : Zahar, 2020.

HOOKS, Bell. Tudo sobre o amor – novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2021.

HOOKS, Bell. O feminismo é para todo mundo – políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2020.

KILOMBA, Grada. Memórias da plantação – episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

KRENAK, Ailton. Futuro ancestral. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo : Companhia das Letras, 2020

LIMA, Solimar Oliveira e FIABANI, Adelmir (orgs.) Sertão quilombola – comunidades negras rurais no Piauí. Teresina: EDUFPI, 2017

LORDE, Audre. Irmã outsider. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

NASCIMENTO, Abdias. O genocídio do negro brasileiro – processo de um racismo mascarado. São Paulo: Perspectivas, 2016

PINHEIRO, Bárbara Carine Soares. Como ser um educador antirracista. São Paulo: Planeta do Brasil, 2023.

SOUZA, Jessé. Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação do Brasil, 2021

OLIVEIRA, Luiz Fernandes de & CANDAU, Vera Maria Ferrão. Pedagogia decolonial e educação antirracista e intercultural no Brasil. Belo Horizonte, Educação em Revista, vol.26.número 01, 2010

A Política dos corpos - os condenados, os anormais e as vulnerabilidades

 XI Encontro – Corpo, disciplina em Foucault e biopoder e necropolítica em Mbembe

XII Encontro – Enquadramentos, precariedade e Vulnerabilidade em Butler

 Leituras básicas e complementares

 BUTLER, Judith. Quadros de guerra – quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2016. Introducão – pags.13-56; cap. 2 pags. 99-149.

BUTLER, Judith. Vida precária – os poderes do luto e da violência. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2019.  Violência, luto e política (39-72) e vida precária (157-182)

BUTLER, Judith. Relatar a si mesmo – crítica da violência ética. Belo Horizonte : Autêntica, 2019.

BUTLER, Judith. Corpo em aliança e a política das ruas – notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis, RJ: Vozes, 1987. Cap. I pags. 09-29 (primeira parte) e Cap. I, II e III pags. 117-187 (terceira parte).

FOUCAULT, Michel. Os anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2010 As três figuras que constituem o domínio da anomalia – aula de 22 de janeiro de 1975 – pág. 47- 68 e aula de 26 de fevereiro de 1975 – A culpabilização do corpo como carne - pág. 173 -199. - BUTLER, Judith.

MBEMBE, Achille. Necropolítica – biopoder, soberania, estado de exceção e política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2019;

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Sociologia da escuta sensível, dos afetos e “confluências”  - Atividades parciais de Avaliação da Disciplina:

 SOCIOLOGIA DO CORPO:  ARTE-POESIA E CIENCIA NA PESQUISA

“A subjetividade é produzida por agenciamentos de enunciação. (...) É fabricada e modelada no registro do social”.

Guattari e Rolnik, 1986

1. Adentrando nas intensidades do corpo-movimento:

1.1. Produção de um texto conectando arte-poesia e ciência. A ideia inicial é propiciar aos discentes da disciplina sociologia do corpo, a possibilidade de experienciar uma imersão nos sentidos e sensações que foram tecendo em cada encontro/conversação. Para isso, sugerimos uma releitura do programa de disciplina, observando suas proposições: temas geradores e intercessores com suas fundamentações teóricas-metodológicas e políticas.

1.2. Descrever quais conversações e encontros da disciplina contribuíram (ou não) no processo de revisão dos conceitos. (pré-conceitos), e categorias definidas no seu projeto de pesquisa em andamento; no que foi apresentado durante o processo de seleção ou numa futura proposta de pesquisa. Destacar criticamente contradições, incompatibilidades e complementaridade entre as teorias e autores estudados. Como você percebe a categoria corpo em sua proposta? Como pretende pesquisar com o corpo todo?

1.3. Entre “o dito e o não dito” – abra seu arquivo de memórias e produza mapas de afecções e expresse com criatividade suas emoções no ato de efetivar as leituras, no fazer anotações, no preparar e compartilhar as apresentações, no ato de ouvir/escutar os outros, no fazer/sentir das vivências durante os encontros.

1.4. Do corpo pesquisador ao corpo pesquisamor - Sem romantizar apresente estratégias para criar linhas de forças e (re)existências na produção de si e dos outros no contexto da pós-graduação de sociologia na Universidade Federal do Piauí.

2. Apresente resumidamente alguns dispositivos para pensar o corpo em sua pesquisa.

“Caminhadas pedestres podem iniciar artes de moldar percursos” (CERTEAU,1994)