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Banca de DEFESA: VICTÓRIA HANNAH ARAÚJO DE ALMEIDA PASSOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VICTÓRIA HANNAH ARAÚJO DE ALMEIDA PASSOS
DATA: 14/03/2025
HORA: 09:30
LOCAL: A defesa será realiza de forma híbrida (presencial e videoconferência)
TÍTULO: USO DE FORMULAÇÃO TÓPICA NANOESTRUTURADA DE OSELTAMIVIR NO TRATAMENTO DA LEISHMANIOSE TEGUMENTAR EM CAMUNDONGOS BALB/c INFECTADOS COM Leishmania major
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose; antiviral; reposicionamento de fármaco, microemulsão.
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Medicina Veterinária
RESUMO:

: A leishmaniose é uma doença parasitária causada por protozoários do gênero Leishmania, estando entre as cinco doenças negligenciadas mais importantes. Estudos recentes indicam que a gravidade da leishmaniose em diferentes espécies pode ser influenciada pela presença do Leishmania RNA Virus (LRV 1 e LRV 2). Ambos os vírus de RNA aumentam a replicação do parasita, sua patologia e a gravidade das lesões. Os medicamentos utilizados no tratamento da leishmaniose são limitados, onerosos, de administração parenteral, tratamento longo, com relatos de resistência parasitária. A pesquisa e desenvolvimento de medicamentos pode levar décadas, nesse contexto, o reposicionamento de fármacos se apresenta como opção para reduzir tempo e custos financeiros, pois consiste em abordar uma nova atividade farmacológica para uma substância já utilizada. O objetivo do estudo foi investigar o potencial terapêutico in vivo do antiviral Oseltamivir (OSV) em microemulsão de uso tópico para o tratamento da leishmaniose cutânea em camundongos BALB/c infectados com Leishmania major, tanto como monoterapia quanto em combinação com a Anfotericina B convencional. As formulações foram preparadas e testadas quanto às características estruturais e organolépticas, além da cinética de liberação. Os camundongos BALB/c (CEUA/UFPI 750/2022) foram infectados na região da base da cauda com 1 x 106 promastigotas metacíclicas de L. major. Após 40 dias, os animais foram divididos em cinco grupos (n = 8): controle (tratado com microemulsão vazia), OSV 0,5%, OSV 1%, e OSV 1% + Anf B 1,5%. Os animais foram tratados duas vezes ao dia, por 21 dias, com 50 µl da formulação, e foram avaliados clinicamente quanto ao peso e ao tamanho das lesões. A eutanásia para coleta de material biológico e ensaios ex vivo foi realizada ao final do tratamento. A carga parasitária foi avaliada utilizando a técnica de diluição limitante, e após 5 dias de cultura, foi observada a presença ou ausência das formas promastigotas. O sangue coletado foi utilizado para ensaios de hematócrito e bioquímicos. Os tamanhos médios das lesões dos grupos ao final do tratamento foram 6,85 mm, 4,52 mm, 4,40 mm, 5,05 mm e 4,82 mm para os grupos Controle, Anf B 3%, OSV 0,5%, OSV 1% e OSV 1% + Anf B 1,5%, respectivamente. Quanto à carga parasitária nos camundongos, observou-se uma redução significativa nos parasitas recuperados do local da lesão, especialmente nos grupos Anf B 3%, OSV 0,5%, OSV 1% e OSV 1% + Anf B 1,5%, quando analisados em escala logarítmica, com respectivos percentuais de 70%, 76,5%, 72,5% e 70%. O grupo tratado com Anf B 3% exibiu toxicidade, conforme indicado pelo aumento nos níveis das enzimas bioquímicas correspondentes às funções renal e hepática, ao contrário dos grupos tratados com Oseltamivir, tanto como monoterapia quanto em combinação com Anfotericina B, que apresentaram níveis normais de enzimas séricas. Todos os grupos de tratamento mostraram redução no hematócrito, no entanto, os grupos tratados com Oseltamivir demonstraram uma diminuição menos pronunciada. Todos os grupos mantiveram o peso corporal total dentro dos intervalos normais. Os grupos tratados com Oseltamivir, tanto como monoterapia quanto em combinação com Anfotericina B, mostraram resultados terapêuticos semelhantes ao grupo tratado com Anfotericina B convencional. Em contraste com a Anfotericina B, esses grupos não apresentaram qualquer toxicidade. Portanto, o uso de Oseltamivir, tanto como monoterapia quanto em combinação com anfotericina B, é promissor para o tratamento da Leishmaniose Tegumentar. Palavras-chave: Leishmaniose; antiviral; reposicionamento de fármaco, microemulsão.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 1167750 - FERNANDO AECIO DE AMORIM CARVALHO
Externo à Instituição - 007.***.***-57 - FRANCISCO DE ASSIS LEITE SOUZA - UFRPE
Interno - 2728156 - LUANNA SOARES DE MELO EVANGELISTA
Presidente - 3008542 - MICHEL MUÁLEM DE MORAES ALVES
Notícia cadastrada em: 10/03/2025 17:47
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