INTRODUÇÃO: A Histerectomia consiste em um método cirúrgico destinado a remoção do corpo uterino total ou parcialmente para tratar condições ginecológicas benignas e malignas. No cenário mundial, representa o segundo procedimento cirúrgico de maior prevalência em pacientes com idade reprodutiva, ficando atrás somente da cesariana. Pesquisas revelam que a Histerectomia impacta diretamente na Qualidade de Vida (QV), emergindo especialmente problemáticas associadas à função sexual desde a confirmação cirúrgica. OBJETIVO: Investigar como o período pré-operatório afeta a Qualidade de Vida e Função Sexual de mulheres submetidas à Histerectomia eletiva. MÉTODO: Trata-se de um estudo observacional, analítico, transversal e quantitativo, estruturado conforme as diretrizes metodológicas do Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE). A pesquisa está sendo desenvolvida em dois locais: 1) Hospital Federal de Ensino; e 2) Hospital Estadual de Ensino, ambas localizadas em Teresina, capital do estado do Piauí. Considerando que as médias de Histerectomias realizadas nos referidos hospitais são, respectivamente, 25 e 40, a amostra é do tipo censitária, sendo composta por todas as pacientes submetidas à Histerectomia eletiva que estejam internadas nos serviços de saúde supracitados durante o período de coleta de dados. Foram excluídas as participantes com diagnóstico médico de transtorno mental ou psicomotor que possa interferir na coleta de dados, estar no período pós-operatório de Histerectomia e aquelas que, no período da pesquisa, não estavam internadas. A coleta de dados está sendo realizada de fevereiro a março de 2025 por meio da aplicação dos seguintes formulários: Questionário sociodemográfico e clínico; Quality of Life-Bref abreviado (WHOQOL-bref) e Female Sexual Function Index. A tabulação dos dados está sendo realizada no programa Microsoft Office Excel versão 2016® e validados após dupla conferência; e exportados ao software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 22.0. O estudo segue aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (CEP/ HU-UFPI), com o parecer n° 7.364.343.