Introdução: A prevenção do comportamento suicida na população LGBTQIAPN+ representa um desafio emergente na saúde pública, exigindo estratégias educativas inovadoras que favoreçam o acolhimento, a escuta ativa e a promoção da saúde mental. Entre as possibilidades da educação em saúde, destacam-se as tecnologias educacionais, que têm ampliado o alcance das ações de cuidado por meio de recursos digitais. Dentre elas, os podcasts surgem como ferramentas dinâmicas e acessíveis, capazes de difundir informações em linguagem inclusiva e promover reflexão crítica sobre temas sensíveis. Envolve a promoção de ambientes de apoio, o acesso a serviços de saúde mental de qualidade, a redução do estigma associado às doenças mentais e a educação da população sobre os sinais de alerta e as formas de manejo. Além de contribuir para a realização de um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos pela Organização das Nações Unidas, que visa promover a saúde e o bem-estar da população. Objetivo: Avaliar o efeito de uma intervenção educativa, veiculada em formato de podcast, sobre a prevenção do comportamento suicida entre pessoas LGBTQIAPN+. Método: Trata-se de um estudo multimétodos, dividido em três etapas: uma revisão de escopo para identificar as tecnologias educacionais existentes sobre o tema; um estudo metodológico para o desenvolvimento e validação do conteúdo e aparência do podcast; e um estudo quase-experimental, do tipo antes e depois, para avaliar o efeito da intervenção educativa. O referencial teórico adotado é a Teoria da Aprendizagem Significativa, que valoriza a integração entre conhecimento prévio e novas experiências, promovendo aprendizado contextualizado e reflexivo. O projeto segue as diretrizes éticas das Resoluções nº 466/2012 e nº 510/2016 do Conselho Nacional de Saúde, foi submetido à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Piauí. Todos os participantes serão informados sobre os objetivos, procedimentos e benefícios do estudo, e participarão mediante assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Espera-se que a intervenção contribua para o aumento do conhecimento sobre medidas preventivas, redução do estigma e fortalecimento da saúde mental da população LGBTQIAPN+.