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Banca de QUALIFICAÇÃO: NAIANA DEODATO DA SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NAIANA DEODATO DA SILVA
DATA: 27/10/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais
TÍTULO: Efeito vasorrelaxante e antipertensivo do chá das folhas de Moringa oleífera Lamarck em ratos normotensos e hipertensos SRH
PALAVRAS-CHAVES: Tecido Adiposo perivascular, Moringa Oleifera, Antihipertensivo
PÁGINAS: 84
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A espécie Moringa oleifera Lamarck é pertencente á família Moringaceae conhecida popularmente com moringa, possui propriedades biológicas, dentre elas atividade sobre o sistema cardiovascular. O objetivo deste estudo foi avaliar a ação citotóxica, vasorrelaxante e anti-hipertensiva do chá das folhas de M. oleífera em modelo animal. Utilizou-se ratos Wistar machos (Rattus norvegicus) com peso entre 250-300g e ratos hipertensos SHR (230 – 250g), proveniente do Biotério – BS2/UFPI. Os protocolos experimentais foram aprovados pelo (CEUA/UFPI-562/19). A moringa foi coletada no NUPLAM/CCA/UFPI (SISGEN - A0ABD12), e após higienização e secagem as folhas foram triturudas para obtenção do pó. O preparo do chá foi realizado utilizando-se a proporção de 3g de pó para 100ml de água fervente (100ºC), após foi congelado em freezer -80 para posterior liofilização obtendo-se o (CMo-lio 3%). O teste de citotoxidade (MTT) realizou-se em células-tronco mesenquimais obtidas da medula óssea de ratos SHR (BMMSC), que foram tratadas com  CMo-lio 3% (1 a 1000µg/ml) e analisadas nos tempos de 24, 48 e 72h. Em outra série de experimentos, após eutanásia dos animais (tiopental sódico 75mg/kg), removeu-se a artéria aorta torácica que foi, limpa e seccionada em anéis (3-4mm), utilizou-se anéis com tecido adiposo perivascular (PVAT+) e anéis sem o tecido adiposo perivascular (PVAT-) que foram imersos em cuba para órgão isolado (BONTHER) contendo solução de KREBS a 37ºC, aerados com carbogênio, sob tensão inicial de 1,5g/f, os registros de tensões isométricas foram obtidos através de trandutores de força (TRI210-Panlab) acoplado a amplificador de sinal, conectado a computador com sistema AQCAD (AVS-PROJETOS-SP). O vasorrelaxamento foi determinado em anéis de aorta com e sem endotélio na presença e na ausência do PVAT, os anéis forma pre-contraídos com fenilefrina (1µM) e ou KCl 60 mM, e na fase tônica das contrações adicionou-se o CMo-lio 3% (0,1 a 750 µg/ml). Em outra análise, pré-incoubou-se concentrações (81, 243 e 500 µg/mL), antes da indução de contrações por fenilefrina (10-9–10-5 M). Na avaliação do efeito do CMo-lio 3%, sobre a hipertensão induzida por fenilefrina (1mg/kg i.v), após 24 a implantação de cateter de polietileno na veia cava e artéria femular esquerda, sob anestesia (xilasina e cetamina), o cateter arterial foi conectado a transdutor de pressão para registros dos valores de PAM e FC e o cateter venoso foi usado para administração das doses da moringa (12,5, 25 e 50 mg/kg, i.v.). Na verificação do efeito anti-hipertensivo, utilizou-se ratos SHR que foram tratados com o chá fluido 3% por via oral, outro grupo com captopril (20mg/kg) e salina (grupo controle) e registrou-se os valores de PAS e FC por 120min. Todos os registro de pressão direta e ou indireta foram obtidos usando o (PowerLab - AD-INSTRUMENTS). Os resultados demonstram que o CMo-lio 3% não apresenta citotoxicidade em células de medula de ratos em nenhum dos tempos de análise. No verificação da reatividade vascular o CMo-lio 3% (0,1 a 750 µg/ml) os valores de intervalo de confiança da ICCE50 (7,6 a 12.5μg/ml) e (Emax= 94,7 ± 1,8%) para as preparações com endotélio sem o PVAT e em preparações com endotélio e com PVAT, observa-se uma potência vasorrelaxante de (6,5 a 21μg/ml) e (Emax = 100,0 ± 0,8%). Em preparações sem o endotélio vascular na presença do PVAT houve um aumento do ICCE50 (442,0 - 693,7 μg/ml) e redução do efeito máximo (Emax= 78,5 ± 5,5%) e na ausência do PVAT O intervalo de confiança da EC50 foi de (ICCE50=375,7 a 657,9 μg/ml) e com redução do efeito máximo (Emax= 61,7± 7%). O CMo-lio 3% não promoveu vasorrelaxamento sobre as contrações induzidas por despolarização-KCl 80mM (Emax= 6,5 ± 1,8%). CMo-lio 3% também foi capaz de reduzir as contrações induzida pela adição cumulativa de fenilefrina de maneira não dependente da concentração. Na avaliação de parâmetros hemodinâmicos, a fenilefrina promoveu efeito hipertensor (PAM= 58,6%) e a taquicardia reflexa (56%) e o tratamento agudo com CMo-lio 3% nas doses (12,5, 25 e 50mg/kg), reduziu a resposta hipertensora (12,4; 15,2 e 23%, respectivamente) e taquicardica reflexa (22,7; 35,2 e 30,8%, respectivamente). Em animais SHR (PAS = 176 ± 7 mmHg), o chá fluido 3% foi reduziu a PAS (125 ± 9 mmHg), sem alterar a FC de ratos hipertensos SHR em um tempo de análise de até 120 minutos. Concluimos que CMo-lio 3% não demonstrou citoxicidade em cálulas tronco e demonstra ação anti-hipertensiva que pode em decorrência da redução da resistência vascular periférica.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2617696 - ALDEIDIA PEREIRA DE OLIVEIRA
Externo à Instituição - ALESSANDRA MARIA BRAGA RIBEIRO - IFPI
Interno - 423551 - RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
Notícia cadastrada em: 06/10/2023 17:37
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