Os exsudatos naturais, como a goma do cajueiro, extraída da árvore do gênero Anacardium occidentale L., têm sido objeto de extensas investigações devido à sua biocompatibilidade, baixo custo e versatilidade para modificações químicas. Nesse contexto, a taurina, um composto orgânico que contém um grupo amina e um grupo sulfonato, comumente presente em tecidos animais, pode se destacar como uma alternativa inovadora para a funcionalização de polissacarídeos. Neste estudo, a goma foi modificada com taurina (TA) usando epicloridrina (ECH) como reticulante. A caracterização por FTIR confirmou a inserção de grupos funcionais e o grau de substituição de 1,1. A goma purificada apresentou um índice de cristalização de 22,1%, enquanto o derivado GCTA 2 atingiu 48,7%. Houve aumento no potencial antioxidante (93%) e leve atividade antibacteriana contra Escherichia coli 25922. Os testes de anticoagulação sugerem potencial biomédico, indicando aplicações promissoras na biotecnologia.