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Banca de QUALIFICAÇÃO: JORDANNA DI PAULA DOS SANTOS SOUSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JORDANNA DI PAULA DOS SANTOS SOUSA
DATA: 27/09/2023
HORA: 08:00
LOCAL: Sala de aula do NTF
TÍTULO: FORMULAÇÃO TÓPICA DE PIROXICAM E LIPIDEOS VEGETAIS: CONTROLE DE QUALIDADE, EFEITO PROMOTOR E IRRITAÇÃO CUTÂNEA
PALAVRAS-CHAVES: emulgel; óleo vegetal; permeação cutânea; irritação
PÁGINAS: 92
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O piroxicam é um fármaco pertencente aos anti-inflamatórios não esteroides (AINES) utilizados clinicamente para tratamento de processos inflamatórios com ação analgésica, anti-inflamatória e antipirética, indicado para doenças como osteoartrite, distúrbios pós-traumáticos ou musculoesqueléticos, dentre outros. Os AINEs têm sido administrados topicamente a muitos anos como forma de atenuar a dor em tecidos musculoesqueléticos. A via de administração tópica possibilita a diminuição de efeitos colaterais por permitir maior efeito no sítio local e diminuir a toxicidade a nível sistêmico, ondo como consequência traz o questionamento tem sobre a penetração no tecido-alvo e, consequentemente, a eficácia clínica. Vários promotores químicos de permeação têm sido utilizados no intuito de aumentar o coeficiente de difusão, como por exemplo óleos vegetais, dentre eles óleo da amêndoa da castanha do caju (OACC) . Frente a isso, o objetivo do trabalho foi realizar à caracterização do OACC, sua utilização no
desenvolvimento e controle de qualidade da formulação, avaliar o seu potencial promotor de permeação e avaliar o potencial de irritação cutânea. Na etapa de caracterização físico-química foram realizadas análises do índice de  acidez, peróxidos, iodo e estresse oxidativo. As formulações desenvolvidas foram avaliadas quanto ao pH, teste de centrifugação, estresse térmico, espalhabilidade, análise de textura. Foi realizada a validação do método de quantificação por espectroscopia Uv.. A avaliação do potencial do OACC como promotor de permeação foi realizada através da comparação entre a quantidade de piroxicam liberada a partir de formulações contendo diferentes concentrações do óleo. Já o potencial de irritação foi analisado pelo método do HET-CAM. A partir das análises realizadas da caracterização, o óleo apresentou-se dentro das especificações com características que o classifica como óleo de qualidade e com aplicação na indústria. A formulação com menor quantidade de OACC foi a que se apresentou mais estável diante dos parâmetros analisados. Nos parâmetros da liberação in vitro a viscosidade e o teor são fatores determinante na difusão do fármaco, e que a formulação com menor quantidade de OACC foi a que proporcionou maior aumento da liberação do fármaco. A formulação com piroxicam na presença do OACC apresentou com não irritante. Conclui-se, que o óleo da amêndoa da castanha do caju, pode ser considerado um adjuvante lipofílico com potencial de promotor cutâneo com aplicabilidade na cadeia de produção de novas alternativas para tratamento com produtos de uso tópico.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1668358 - ANDRE LUIS MENEZES CARVALHO
Interno - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Externo ao Programa - 1795831 - STANLEY JUAN CHAVEZ GUTIERREZ
Notícia cadastrada em: 19/09/2023 07:43
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