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Banca de QUALIFICAÇÃO: DIEGO PEREIRA DE MENEZES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DIEGO PEREIRA DE MENEZES
DATA: 11/10/2023
HORA: 09:00
LOCAL: Sala de aula do NPPM
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO EFEITO PRÓ-APOTÓTICO E ANTITUMORAL DO EXTRATO DE Libidibia ferrea EM CÉLULAS DE CARCINOMA DE MAMA
PALAVRAS-CHAVES: Libidibia ferrea, morte celular, câncer de mama
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

A Libidibia Ferrea, planta da caatinga e do cerrado brasileiro, possui atividades anti-inflamatória, antimicrobiana, antioxidante e antitumoral, esta última, pela sua capacidade de induzir a apoptose. O câncer de mama é o tipo de tumor mais prevalente em mulheres no mundo todo e, apesar da evolução no seu tratamento, ainda carece de fármacos mais eficazes e seguros, principalmente para os subtipos que apresentam clínica severa e resistência ao tratamento. Este trabalho buscou caracterizar e avaliar a indução de morte celular pelos extratos hidroalcóolicos da folha (HAFL) ou fruto (HAFR) da L. ferrea em células de carcinoma de mama. Os ensaios da caracterização dos extratos foram realizados por meio da Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (HPLC) e reação colorimétrica do Folin Ciocateu. A determinação da atividade antioxidante dos extratos foi avaliada pelo sequestro do radical DPPH. A metabolização do sal de tetrazólio (MTT) pelas células MDA-MB-231, expostas aos extratos foi utilizada para determinar a citotoxicidade e o dano no DNA avaliado pelo ensaio cometa. A morte celular foi determinada por
microscopia de fluorescência pela marcação com Calceina-AM e iodeto de propídeo (PI). A quantidade de fenóis totais presentes no HAFR foi três vezes maior do que encontrados na HAFL. Foi possível determinar a presença de ácido gálico e elágico tanto no HAFR quanto no HAFL. O efeito antioxidante do HAFR, em todas as concentrações, foi significativamente maior do que HAFL sendo cerca de três vezes superior a partir de 150 mg/L. Na concentração de 200 mg/L o efeito antioxidante do HAFR foi maior do que os controles positivos utilizados, como o BHT e na concentração de 250 mg/L maior que a Rutina. A concentração inibitória de 50% viabilidade da linhagem MDA foi de 111,8 ug/mL para HAFR e 237,4 ug/mL para HAFL. A indução de dano no DNA de células MDA foi maior para o HAFR do que para HAFL. Nas mesmas células o HAFR foi capaz de iniciar o processo de morte celular em concentrações menores do que o HAFL, evidenciado pela marcação mais evidente dos núcleos com PI sobre os citoplasmas com Calceina-AM. Os extratos hidroalcóolicos de L. férrea são ricos em fenóis além de conterem ácido gálico e elágico. O HAFR possui maior efeito antioxidante do que o HAFL e, em células de carcinoma mamário, apresenta efeitos citotóxicos e de dano sobre o DNA em menores concentrações.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3107513 - DALTON DITTZ JUNIOR
Externo ao Programa - 042.062.893-28 - IRISMARA SOUSA SILVA - UFPI
Externo ao Programa - 037.890.063-35 - JOSE IVO ARAUJO BESERRA FILHO - UFPI
Interno - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Notícia cadastrada em: 02/10/2023 11:15
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