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Banca de DEFESA: LUBNA KARINE BESERRA SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUBNA KARINE BESERRA SANTOS
DATA: 22/03/2024
HORA: 14:00
LOCAL: PPGCF/CCS
TÍTULO: AVALIAÇÃO DA EFETIVIDADE DA CONVERSÃO ORAL DE ANTIMICROBIANOS EM UM HOSPITAL DE ALTA COMPLEXIDADE NO NORDESTE DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: Resistência bacteriana a antibióticos; gestão de antimicrobianos; relação farmacêutico-paciente.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

O estabelecimento de programas de gestão de antimicrobianos tem sido alternativa contra seu uso irracional, e consequentemente da resistência antimicrobiana. Uma das estratégias desses programas é a alteração da via de administração de agentes antimicrobianos de endovenosa para oral, uma intervenção simples e bem reconhecida, quando aplicável.  Avaliar a efetividade da conversão antimicrobiana da via endovenosa para oral em pacientes internados em enfermarias de um hospital de alta complexidade no Brasil.  Trata-se de um estudo prospectivo não controlado, intervencionista, realizado entre abril e dezembro de 2023, comparado historicamente ao grupo sem intervenção, analisado no mesmo período do ano anterior. A intervenção consistiu na aplicação de um fluxograma com pacientes em uso de antimicrobianos, no terceiro dia de tratamento endovenoso, selecionados a partir de critérios clínicos/laboratoriais e disponibilidade oral, e posterior feedback aos prescritores. Foram incluídos no estudo 148 pacientes que realizaram a conversão EV-VO: 58 do grupo controle e 90 do grupo intervenção. A idade, as especialidades médicas, os focos de infecção e as classes de antimicrobianos endovenosos apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os dois grupos. Houve uma diminuição do tempo de hospitalização (24 vs 14 dias, p<0,01) e da duração da terapia antimicrobiana endovenosa ( 8 vs 5 dias, p<0,01) do grupo intervenção em relação ao grupo controle, respectivamente. No grupo intervenção, houve um aumento significativo de pacientes que tiveram a conversão EV-VO realizada antes de 8 dias de tratamento (diferença de 35,2%, p<0,01). A regressão logística mostrou que as subespecialidades clínicas médicas e o foco de infecção óssea apresentaram efeitos negativos sobre a conversão precoce. Não houve diferença estatística na avaliação da mortalidade, reinício da terapia endovenosa e reinternação após 30 dias. O custo evitado com a conversão precoce foi substancialmente notável, aumentando de 1.779,51 reais (25% de todas as conversões realizadas) no grupo controle para 3.667,01 reais (83,6%) no grupo intervenção. Assim, a conversão da via endovenosa para oral pode ser considerada efetiva, trazendo desfechos favoráveis aos pacientes, principalmente em relação à desospitalização e potenciais benefícios farmacoeconômicos para as instituições hospitalares.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1945632 - CARLA SOLANGE DE MELO ESCORCIO DOURADO
Interno - 1943330 - MAURICIO PIRES DE MOURA DO AMARAL
Externo à Instituição - RAMON WEYLER DUARTE LEOPOLDINO - UFPI
Notícia cadastrada em: 19/03/2024 17:33
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