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Banca de DEFESA: ANA CLAUDIA MENEZES ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CLAUDIA MENEZES ARAUJO
DATA: 22/05/2015
HORA: 09:00
LOCAL: COORDENAÇÃO DO MESTRADO ACADÊMIO EM LETRAS
TÍTULO:

O PORTUGUÊS FALADO NA BAIXADA MARANHENSE: Uma análise sociointeracionista da fala de Viana-MA


PALAVRAS-CHAVES:

Fala. Interação.Situação social.Variaçãolinguística. Etnografia.


PÁGINAS: 131
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa sociolinguística sobre as características do falar de moradores da cidade de Viana, localizada na mesorregião Norte e na microrregião da Baixada Maranhense, Estado do Maranhão. Objetivamos caracterizar o falar da referida comunidade linguística, sob uma abordagem sociointeracionista, destacando as estratégias de comunicação utilizadas por seus falantes durante a interação e ressaltando algumas particularidades fonéticas e lexicais dessa variedade linguística. E, nessa perspectiva, foram levados em consideração todos os aspectos sociais, históricos e culturais que contribuem para a formação de suas especificidades. Por se tratar de uma pesquisa de cunho qualitativo, servimo-nos da abordagem metodológica da Etnografia da comunicação, proposta por Hymese Gumperz(1972), a partir da aplicação dos procedimentos de observação, gravação, descrição e análise de eventos de fala, inseridos em diferentes situações cotidianas. Para fundamentar a análise dos eventos que compunham o corpus da pesquisa, adotamos os pressupostos teóricos de Gumperz (1982; 2002), Hymes (1972; 1974), Hymes e Gumperz (1972), Bortoni-Ricardo (2005; 2014) e Saville- Troike (1982), para compreendermos o significado social do comportamento linguístico dos falantes vianenses revelados em suas variedades linguísticas e explicarmos os mecanismos de funcionamento da interação, dentre outros autores, que abordam sobre a variação linguística e o uso da língua em contextos sociais variados. Ao fim deste trabalho, concluímos, com base na análise dos eventos coletados em campo, que a fala da comunidade pesquisada é determinada/influenciada pela situação social que a envolve, pois é durante a interaçãosocial, que se definem a escolha do repertório linguístico, as atitudes linguísticas e os propósitos comunicativos de cada falante e são ativadas as regras sociais e culturais convencionadas por esses indivíduos dentro de sua comunidade linguística. Em síntese, o modo de falar dos moradores de Viana, com todas as suas peculiaridades variacionistas, constitui sua marca de identidade social.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 7422420 - CATARINA DE SENA SIRQUEIRA MENDES DA COSTA
Interno - 097.385.093-00 - IVEUTA DE ABREU LOPES - UESPI
Externo à Instituição - ESTELLA MARIS BORTONI FIGUEIREDO RICARDO - UnB
Externo à Instituição - PEDRO RODRIGUES MAGALHÃES NETO - UESPI
Notícia cadastrada em: 07/05/2015 14:22
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