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Banca de DEFESA: ANA RAQUEL DE SOUSA LIMA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA RAQUEL DE SOUSA LIMA
DATA: 21/02/2019
HORA: 09:00
LOCAL: sala de vídeo I
TÍTULO: AUTOFICÇÃO E MEMÓRIA EM EL LUTE CAMINA O REVIENTA, DE ELEUTERIO SÁNCHEZ
PALAVRAS-CHAVES: Autoficção. Memória. Franquismo. Eleutério Sánchez. El Lute Camina o Revienta.
PÁGINAS: 98
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

O processo de reconstrução da memória, nas escritas de si, passa por um complexo momento discursivo uma vez que as narrativas literárias contemporâneas expressam experiências que perpassam pela vida do escritor por meio de um caráter referencial, embora não excluindo o pacto ficcional classicamente presente nelas. Sob esta ótica este trabalho tem como objeto de estudo a obra Camina o Revienta, de autoria do escritor espanhol, Eleutério Sánchez, que apresenta sua escrita em uma perspectiva memorialística, visto que ele próprio pontua na apresentação do texto a necessidade dessa escrita diante dos acontecimentos oriundos dos anos franquistas espanhol. O que chama a atenção no texto de Sánchez é a coincidência nominal na estrutura narrativa, isto é, a identidade onomástica, o narrador que se apresenta em primeira pessoa e as referencialidades sugeridas ao longo do enredo, assim, a partir dessas observações, este trabalho investiga a autoficção e a memória em Camina o Revienta. Para fundamentar a pesquisa utilizam-se as contribuições teóricas  de  Lejeune (2008), que esboça a teoria da autobiografia, Alberca (2007), que discute sobre o pacto ambíguo na perspectiva da autoficcionalidade, Halbwachs (2006) que acentua o processo da  memória coletiva, Asmmann (2011) que explicita a relação entre memória habitada e cumulativa; Izquierdo (2018) que pontua a relação da memória com os processos emocionais. De maneira que foi possível depreender que a narrativa Camina o Revienta encontra-se estruturada no âmbito das autoficções denominadas de biográficas, por apresentar em seu enredo estratégias que declinam para nuanças biográficas sem deixar de contemplar processos de fabulações. Enfim, inferiu-se que a perspectiva autoficcional não se trata de um romper com as estratégias clássicas da narrativa, mas sim dar uma continuidade com um olhar diferente diante do ficcional, podendo ser compreendida como uma transformação pactual que perpassa não só na escrita, pela figura do autor, mas também pela expectativa leitora.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1626700 - CARLOS ANDRE PINHEIRO
Presidente - 145.435.403-87 - MARGARETH TORRES ALENCAR COSTA - UESPI
Externo à Instituição - STELA MARIA VIANA LIMA BRITO - UESPI
Notícia cadastrada em: 12/02/2019 16:40
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