INTRODUÇÃO: O termo violência obstrética é caracterizado pelo ministério da saúde como: "todo tipo dg agressão física, psicológica, verbal, simbólica e/ou sexual, incluindo também ações de negligência, discriminação e/ou condutas desnecessárias ou desaconselhadas”. A adequada caracterização desta problemática e capacitação dos profissionais na atenção primária é necessária para a compreensão e criação de estratégias de prevenção primária para o enfrentamento deste agravo. Este estudo objetiva compreender a percepção dos profissionais da Estratégia de saúde da famíiia (ESF) sobre a Violência obstétrica e compara-las aos estudos científicos sobre a temática relatados nos últimos 5 anos na literatura, conhecer o perfil de conhecimento acerca de violência obstétrica por estes profissionais e propor o uso de uma intervenção educativa a partir dos resultados da pesquisa de campo. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo descritivo qualitativo em uma unidade básica de saúde com o objetivo de avaliar através de questionário aberto, o conhecimento dos profissionais sobre violência obstétrica e apresenta-los a uma proposta educacional. RESULTADOS: A maior parte dos profissionais compreende a temática, no entanto os entendimentos são heterogêneos e as estratégias de educação permanente na atenção primária foram reconhecidas como frágeis pela equipe. A intervenção educativa pode se mostrar como uma estratégia para o empoderamento dos profissionais da ESF acerca da temática, podendo reforçar a qualidade da informação repassada à usuária.