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Banca de QUALIFICAÇÃO: YANKA MANOELLY DOS SANTOS GASPAR

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: YANKA MANOELLY DOS SANTOS GASPAR
DATA: 30/01/2024
HORA: 08:30
LOCAL: Formato híbrido: Auditório 01 da pós-graduação; https://meet.google.com/ezs-wbhk-mak
TÍTULO: Aleloquímicos liberados pela via de lixiviação de Piper tuberculatum Jacq. atuam na inibição de plantas daninhas
PALAVRAS-CHAVES: Alelopatia, Bidens bipinnata L., Digitaria insularis L., herbicida natural, redes moleculares.
PÁGINAS: 39
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Agronomia
SUBÁREA: Fitossanidade
ESPECIALIDADE: Defesa Fitossanitária
RESUMO:

A busca por metodologias alternativas e ecologicamente corretas para o controle de plantas daninhas baseadas no fenômeno da alelopatia vêm sendo amplamente exploradas. A alelopatia refere-se aos efeitos inibitórios ou estimulantes de uma planta sobre outra por meio da produção de aleloquímicos, os quais podem ser liberados pelas vias de volatilização, lixiviação, decomposição e exsudação radicular. O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito alelopático de lixiviados de Piper tuberculatum Jacq. sobre as plantas daninhas Bidens bipinnata L. e Digitaria insularis L., e identificar as potenciais substâncias alelopáticas liberadas por esta via. Foi realizado bioensaio in vitro com folhas de P. tuberculatum através do método sanduíche, para avaliar o efeito dos lixiviados na germinação e desenvolvimento inicial das plantas daninhas, e os aleloquímicos liberados foram caracterizados por metabolômica não direcionada baseada em espectrometria de massa e redes moleculares. Os resultados indicaram que os lixiviados de P. tuberculatum reduziram a germinação e o crescimento inicial de B. bipinnata e D. insularis, demonstrando que esta espécie vegetal utiliza a via de lixiviação como uma das estratégias em seu mecanismo de alelopatia. Os aleloquímicos anotados no extrato dos lixiviados incluíram metabólitos secundários das classes de alcalóide, ácido graxo, compostos fenólicos, esteróide e terpenóide, os quais estão potencialmente envolvidos na atividade herbicida. Este trabalho, portanto, fornece subsídios para o desenvolvimento de novas estratégias para o controle de plantas daninhas de maneira eficaz e sustentável com o uso de herbicidas naturais.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3015136 - FRANCISCA DIANA DA SILVA ARAUJO
Externo ao Programa - 2999626 - DANIELA VIEIRA CHAVES
Externo à Instituição - JOCELIA PEREIRA DE CARVALHO OLIVEIRA - UFCAT
Notícia cadastrada em: 29/01/2024 11:07
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