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Banca de DEFESA: CARLA RIAMA LOPES DE PADUA MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CARLA RIAMA LOPES DE PADUA MOURA
DATA: 26/09/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Sala do Conselho Departamental, no Centro de Ciências da Saúde - CCS.
TÍTULO: PARASITISMO CUTÂNEO EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE VISCERAL EM ÁREA ENDÊMICA.
PALAVRAS-CHAVES: Leishmaniose visceral. Leishmania infantum. Calazar. Pele. HIV.
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Leishmaniose Visceral (LV) representa um problema de saúde pública em várias partes do mundo e 90% dos casos da América Latina ocorrem no Brasil, principalmente no Nordeste, onde é causada pela Leishmania infantum. É transmitida pela picada de Lutzomyia longipalpis e o cão doméstico é considerado a principal fonte de infecção. No entanto, pessoas com LV causada Leishmania infantum são capazes de infectar flebotomíneos em estudos experimentais. Existem evidências de parasitismo dérmico em cães com calazar, porém, estudos análogos em humanos são escassos. Pessoas infectadas que apresentam parasitismo cutâneo podem atuar como reservatório, permitir transmissão inter-humana e, caso não haja negativação cutânea após o tratamento, este sítio poderia ser responsável pela reativação da doença pós terapia. Este estudo busca avaliar o parasitismo cutâneo em humanos com LV americana em área endêmica. Para tanto, realizou-se estudo transversal, no qual os participantes foram selecionados de forma consecutiva. Foram incluídos pacientes com diagnóstico firmado de LV, internados no hospital de referência de enfermidades infecciosas do estado do Piauí “Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella” (IDTNP), Teresina-PI, no período de outubro de 2016 a abril de 2017. Em cada indivíduo foi aplicado questionário sobre dados clínicos e laboratoriais e foi coletada biópsia de pele sã da face posterior do antebraço com punch 3mm para histopatológico e imuno-histoquímica. As variáveis foram analisadas descritivamente pelo software Stata versão 13.0. Foram incluídos no estudo 22 pacientes de 5 meses a 78 anos de idade. Sete (31,8%) indivíduos eram infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). Um paciente (4,5%), o qual era coinfectado por HIV, apresentou parasitismo cutâneo no exame histopatológico e na imuno-histoquímica, mas foi negativado após tratamento, mantendo-se ausente após sete meses. Assim, conclui-se que existe parasitismo cutâneo em alguns humanos com LV americana e que este fato deve ser levado em consideração no acompanhamento clínico do paciente e em programas de controle da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - ANASTÁCIO DE QUEIROZ SOUSA - UFC
Presidente - 571048 - DORCAS LAMOUNIER COSTA
Interno - 423072 - LAURO LOURIVAL LOPES FILHO
Notícia cadastrada em: 12/09/2017 14:34
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