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Banca de DEFESA: IRISNETE SANTOS DE MELO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IRISNETE SANTOS DE MELO
DATA: 27/03/2024
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: Nessas milhas, cheias de distância. Fronteiras, Disputas e Mobilidades no Maranhão Amazônico entre as décadas de 1960-1970.
PALAVRAS-CHAVES: AMAZÔNIA MARANHENSE; ESPAÇO; FRONTEIRAS; ESTADO; COLONIZAÇÃO DIRIGIDA; DITADURA CIVIL-MILITAR.
PÁGINAS: 310
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

O estudo propõe abordar o processo de ocupação recente do oeste do Maranhão, parte integrante da chamada Amazônia Legal, entre as décadas de 1960-1970.  A ênfase recai no aparelho de Estado e nas políticas públicas empreendidas pelos governos militares (1964-1985), nas quais fixava-se como meta a ocupação e controle dos espaços amazônicos, considerados, segundo as falas oficiais, uma área de “vazio demográfico”, a fim de desenvolvê-los economicamente e conectá-los aos grandes centros econômicos do país e do mundo. Ao longo desse recorte temporal o Maranhão ganha espaço no cenário nacional, assumindo protagonismo na disputa por política dos grandes projetos de desenvolvimento do Estado e da expansão da fronteira agrícola (empreendimentos agrícolas, construção de infraestrutura e projetos de colonização). Nessa configuração espacial, a dimensão política dos espaços constitui-se em tema nuclear. O que implica pensar como a Amazônia surge como fruto das disputas de poder, de estratégias e táticas que atuam na construção dos recortes espaciais. Ademais, tenta-se apreender algumas linhas de direcionamentos voltadas para a problematização das fronteiras e das identidades espaciais, com o intuito de investigar o tecido sobre o qual se forjou o denominado Maranhão Amazônico, através da análise dos regimes de verdade, que reinventam a natureza, que orientam e direcionam os deslocamentos sociais, que estimulam as políticas governamentais e, também, nas diferentes territorialidades constituídas nas relações entre os diversos grupos. Dentre as muitas narrativas que instituem essa metáfora espacial, proponho pensá-la através de sua feição mais errante, observando o projeto de modernização imposto pelo aparelho de Estado, que entre as décadas de 1950 a 1980 demarcou fronteiras, criou políticas governamentais, direcionou fluxos populacionais e atuou com todas as engrenagens dominantes da violência na configuração espacial desse território. Para atingir os objetivos aqui propostos utilizo como corpus documental uma diversidade de registros oficiais (relatórios, pronunciamentos, planos, programas, leis, decretos e medidas administrativas), fontes jornalísticas de periódicos como O Imparcial, Jornal do Dia e O Estado do Maranhão de São Luís e O Progresso de Imperatriz e algumas obras de cunho memorialístico.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1551249 - JOHNY SANTANA DE ARAUJO
Interno - 2367712 - FRANCISCO DE ASSIS DE SOUSA NASCIMENTO
Interno - 1783526 - FRANCISCO GLEISON DA COSTA MONTEIRO
Externo à Instituição - FRANCIANE GAMA LACERDA - UFPA
Externo à Instituição - REGINA BEATRIZ GUIMARAES NETO - UNICAP
Notícia cadastrada em: 25/03/2024 12:15
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