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Banca de DEFESA: OSIRES DE ARAUJO SILVA FILHO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OSIRES DE ARAUJO SILVA FILHO
DATA: 20/02/2018
HORA: 15:00
LOCAL: Sala de Video II
TÍTULO: HUMANOS E MÁQUINAS: UMA INVERSÃO DE PAPÉIS EM UBIK, DE PHILIP K. DICK
PALAVRAS-CHAVES: distopia – ficção científica – Ubik – Philip K. Dick – corpo – técnica – consumismo – inteligência artificial;
PÁGINAS: 95
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Humanos e Máquinas: uma inversão de papéis em Ubik estuda, a partir de um dos livros de maior sucesso de Philip K. Dick, o modo como as relações entre humanos e máquinas têm se alterado na modernidade tardia. Associa o fim do otimismo observado no início da era moderna, pautado no conhecimento científico e enaltecimento da razão, ao florescimento da cultura do risco, sobretudo após as duas Grandes Guerras Mundiais do século XX. Diante desse cenário pessimista, percebe a ascensão de dois gêneros literários com os quais Ubik, cuja primeira publicação ocorreu em 1969, pode ser identificado: distopia e ficção científica. Sob essa perspectiva, analisa as representações dos humanos e máquinas artificialmente inteligentes (objetos comuns do cotidiano, como portas e cafeteiras, mas com linguagem e pensamentos evoluídos) na sociedade capitalista, consumista e tecnológica de 1992 retratada no romance. Investiga como os avanços científicos e o consequente nascimento do homo faber, provocaram reflexos na maneira de lidar com a morte e na busca pelo prolongamento da vida, alterando também a relação humano-natureza ao longo da Era Moderna. Discute a transformação do humano (ou seu corpo) nas sociedades consumistas e a maneira que um estilo de vida voltado para a reciclagem de vontades, desejos e anseios rotineiros conduz os corpos a seres sem uma finalidade específica. Percebe o romance como crítico ao capitalismo, ao consumismo e ao desenvolvimento da Inteligência Artificial, quando geralmente os objetos inteligentes só funcionam mediante pagamentos e o ser humano é sobreposto, na maioria das vezes, pelo poder e vontade desses recursos tecnológicos. A pesquisa bibliográfica fundamentou-se especialmente nos estudos de Giddens (1991; 2002), Harvey (2014), Claeys (2010), Fitting (2010), Rees (2008), Bauman (2008a; 2008b; 2010), Bacon (1623; 1999), Arendt (1997; 2010), Jonas (2006), Teixeira (2014; 2015), Bostrom (2016) e Yudkowsky (2008). O trabalho revela, por meio das relações entre a maneira pessimista com as quais os temas pesquisados são apresentados em Ubik e os problemas semelhantes encontrados em sociedades avançadas tecnologicamente, o poder de introdução de reflexões importantes dos romances de ficção científica distópica.;Humanos e Máquinas: uma inversão de papéis em Ubik estuda, a partir de um dos livros de maior sucesso de Philip K. Dick, o modo como as relações entre humanos e máquinas têm se alterado na modernidade tardia. Associa o fim do otimismo observado no início da era moderna, pautado no conhecimento científico e enaltecimento da razão, ao florescimento da cultura do risco, sobretudo após as duas Grandes Guerras Mundiais do século XX. Diante desse cenário pessimista, percebe a ascensão de dois gêneros literários com os quais Ubik, cuja primeira publicação ocorreu em 1969, pode ser identificado: distopia e ficção científica. Sob essa perspectiva, analisa as representações dos humanos e máquinas artificialmente inteligentes (objetos comuns do cotidiano, como portas e cafeteiras, mas com linguagem e pensamentos evoluídos) na sociedade capitalista, consumista e tecnológica de 1992 retratada no romance. Investiga como os avanços científicos e o consequente nascimento do homo faber, provocaram reflexos na maneira de lidar com a morte e na busca pelo prolongamento da vida, alterando também a relação humano-natureza ao longo da Era Moderna. Discute a transformação do humano (ou seu corpo) nas sociedades consumistas e a maneira que um estilo de vida voltado para a reciclagem de vontades, desejos e anseios rotineiros conduz os corpos a seres sem uma finalidade específica. Percebe o romance como crítico ao capitalismo, ao consumismo e ao desenvolvimento da Inteligência Artificial, quando geralmente os objetos inteligentes só funcionam mediante pagamentos e o ser humano é sobreposto, na maioria das vezes, pelo poder e vontade desses recursos tecnológicos. A pesquisa bibliográfica fundamentou-se especialmente nos estudos de Giddens (1991; 2002), Harvey (2014), Claeys (2010), Fitting (2010), Rees (2008), Bauman (2008a; 2008b; 2010), Bacon (1623; 1999), Arendt (1997; 2010), Jonas (2006), Teixeira (2014; 2015), Bostrom (2016) e Yudkowsky (2008). O trabalho revela, por meio das relações entre a maneira pessimista com as quais os temas pesquisados são apresentados em Ubik e os problemas semelhantes encontrados em sociedades avançadas tecnologicamente, o poder de introdução de reflexões importantes dos romances de ficção científica distópica.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - FELICIANO JOSE BEZERRA FILHO - UESPI
Interno - 1550705 - LUIZIR DE OLIVEIRA
Presidente - 1192205 - SEBASTIAO ALVES TEIXEIRA LOPES
Notícia cadastrada em: 08/02/2018 15:14
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