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Banca de DEFESA: ANA CAROLINA CARNEIRO DE SOUSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINA CARNEIRO DE SOUSA
DATA: 25/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Videoconferência - Link de acesso: https://meet.google.com/bgj-rzfi-uby
TÍTULO: O ATO DE LINGUAGEM NA MÍDIA ALTERNATIVA: UMA ANÁLISE DOS ASPECTOS CONTRATUAIS MIDIÁTICOS NOS DISCURSOS DA REVISTA MÁTRIA
PALAVRAS-CHAVES: Discurso; Semiolinguística; revista Mátria; mídia alternativa.
PÁGINAS: 177
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
RESUMO:

As mídias alternativas constituem uma importante fonte de informação para uma parcela significativa da sociedade brasileira atual, envolvendo grupos sociais que compartilham entre si afinidades culturais, sociais e ideológicas. A partir disso, o presente trabalho tem como objetivo a análise do contrato de informação midiático nos discursos da revista Mátria (uma publicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE), considerando o contexto político dos últimos três presidentes do Brasil. Tomamos como corpus seis reportagens publicadas nas edições dos anos de 2015, 2016, 2017, 2018, 2019 e 2020 da referida revista. Nossa base teórica tem como centro a Semiolinguística aplicada aos discursos das mídias, conforme Charaudeau (2001; 2016a; 2016b; 2017 e 2018). Esta pesquisa possui um caráter documental, tendo um cunho qualitativo e interpretativo. Foram feitas leituras e interpretações dos textos, bem como a identificação e a classificação dos fenômenos nas reportagens, acompanhadas de uma análise das circunstâncias discursivas. Os resultados revelam uma instância de produção caracterizada pela luta sindical e pela defesa dos trabalhadores em educação, projetando uma instância de recepção predominantemente feminina em função da qual a revista é nomeada e são direcionadas a maioria das temáticas abordadas. A revista Mátria incorpora as características de uma mídia alternativa por não possuir uma perspectiva mercadológica e por privilegiar temáticas que não interessam aos grandes meios de comunicação. Os discursos da revista se estruturam a partir de uma sequência de atos de linguagem nos quais são privilegiados os processos evenemenciais de construção do acontecimento através de ações de modificação, percepção e significação, tendo como principais operadores a socialidade e a imprevisibilidade. Percebe-se um “eu comunicante” (EUc) que, a partir das atividades linguageiras de descrição-narração e explicação, se contrapõe aos governos Michel Temer e Jair Bolsonaro, ao passo em que se aproxima ideologicamente do governo Dilma Rousseff. Com isso, concluímos que a revista possui uma identidade coletiva feminista, que se contrapõe, principalmente, a uma identidade coletiva androcentrista/patriarcal/sexista, apresentando um contrato de comunicação que visa uma aproximação com o “tu interpretante” (TUi), no intuito de conscientizá-lo e de torná-lo agente multiplicador das ideias apresentadas.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1167642 - FRANCISCO ALVES FILHO
Presidente - 1308749 - JOAO BENVINDO DE MOURA
Externo à Instituição - LUCIANA SOARES DA SILVA - UFLA
Notícia cadastrada em: 02/02/2022 08:50
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