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Banca de DEFESA: KLEYSON CAMPELO DE ARAÚJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KLEYSON CAMPELO DE ARAÚJO
DATA: 03/06/2014
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de video II - CCHL
TÍTULO:

 

ESPAÇO URBANO E CLIMATOLOGIA: ILHAS DE CALOR EM EVIDÊNCIA NA CIDADE DE TERESINA-PI


PALAVRAS-CHAVES:

 

Palavras-chave: Geografia. Clima Urbano. Complexidade. Ilhas de calor.


PÁGINAS: 189
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
ESPECIALIDADE: Análise Regional
RESUMO:

O principal objetivo deste trabalho é conhecer a dinâmica do complexo sistema termodinâmico da cidade de Teresina através do mapeamento de ilhas de calor no seu interior e correlacionar com os condicionantes climáticos urbanos. Os objetivos específicos estabelecidos foram: a) Discutir a abordagem climática urbana na perspectiva da ciência geográfica sobre a égide da Teoria Geral dos Sistemas e Teoria e Clima Urbano; b) Caracterizar o sítio teresinense em seus aspectos geoecológicos e descrever algumas derivações climáticas já pesquisadas; c) Analisar derivações climáticas no intraurbano teresinense, manifestadas em cartas de isotermas e isoígras. O procedimento metodológico compreende mensurações de temperatura do ar, umidade relativa do ar e velocidade dos ventos em quatro pontos fixos, sendo um localizado no centro e três nos limites norte, leste e sul da cidade de Teresina. Foram traçados três segmentos em perfil radial nos sentidos Centro-Norte, Centro-Leste e Centro-Sul para realização de aferições móveis. Equiparam-se três carros com termo-higrômetros fabricados pela empresa INCOTERM. Os sensores externos foram acoplados a lateral dos veículos por hastes de madeira, distando 1,5m do solo. Os automóveis partiram do centro da cidade, simultaneamente, na direção dos pontos fixos nos limites urbanos. No total, distribuíram-se 90 pontos de medições de temperatura do ar e umidade relativa do ar ao longo dos segmentos. As aferições seguiram horário padrão da Organização Mundial de Meteorologia e Instituto Nacional de Meteorologia, isto é, 9h, 15h e 21h (1200, 1800 e 0000 UTC) e foram realizadas nos dias 03, 05, 07, 10, 12 e 14 de março e 17, 19, 22, 24, 26, 29 de outubro de 2013. Os dias eleitos para as mensurações climatológicas contemplam duas sazonalidades diferentes no que concerne ao conforto térmico. Teresina possui clima tropical-equatorial com seis meses secos. O mês de março possui os maiores índices pluviométricos e menores temperaturas, ao passo que outubro é o mais seco e quente, segundo a análise das normais climatológicas dos anos de 1977 a 1999. Os dados colhidos em campo foram tabulados e transformados em cartas de isotermas e isoígras. Mapearam-se ilhas de calor de amplitude, entre a máxima e mínima, de 6,5°C no dia 22 de outubro, no período noturno, e 5,1°C, período diurno, no dia 24 de outubro de 2013. Os resultados alcançados permitiram visualizar a cidade de Teresina como condicionante de alterações atmosféricas. Verticalização, adensamento de construções, circulação de veículos automotores, ausência de arborização e corpos hídricos estão presentes na discussão. Demonstraram-se esses elementos como capazes de gerar microclimas e produzirem ilhas de calor. Como contribuição da pesquisa, destaca-se o direcionamento de políticas públicas que visem o conforto térmico. A construção de vias expressas que visem impedir o congestionamento de veículos automotores, arborização das vias públicas com árvores de copas abertas e geometria urbana que permita a circulação de ar são algumas sugestões deste trabalho para melhorar a qualidade de vida da polução teresinense.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167728 - CARLOS SAIT PEREIRA DE ANDRADE
Interno - 1461646 - CLAUDIA MARIA SABOIA DE AQUINO
Externo ao Programa - 6422093 - IRACILDE MARIA DE MOURA FE LIMA
Externo à Instituição - CHARLEI APARECIDO DA SILVA - UFMS
Notícia cadastrada em: 22/05/2014 09:39
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