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Banca de QUALIFICAÇÃO: GALILEIA SANTOS OLIVEIRA BARBOSA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GALILEIA SANTOS OLIVEIRA BARBOSA
DATA: 03/08/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Núcleo de Tecnologia Farmacêutica
TÍTULO:

FARMACOVIGILÂNCIA NO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO CONVENCIONAL  E/OU COM IMUNOBIOLÓGICOS DE PORTADORES DE DOENÇA DE CROHN QUE UTILIZARAM O SERVIÇO DE REFERÊNCIA  EM DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS DO ESTADO DO PIAUÍ NO PERÍODO DE OUTUBRO/2004 A MAIO/2015


PALAVRAS-CHAVES:

Doença de Crohn, Reação Adversa a Medicamento, Sistema de Notificações de Reações Adversas a Medicamentos.  


PÁGINAS: 82
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
SUBÁREA: Análise e Controle de Medicamentos
RESUMO:

A Portaria da Secretaria de Atenção à Saúde /MS nº 966, de 02/10/2014,  relaciona os seguintes medicamentos no Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da Doença de Crohn (DC): Sulfassalazina, Mesalazina, Hidrocortisona, Prednisona, Metilprednisolona, Metronidazol, Ciprofloxacino, Azatioprina, Metotrexato, Ciclosporina, Infliximabe, Adalimumabe e Alopurinol. Estes medicamentos serão utilizados pelos portadores da DC de acordo com o padrão individual da doença, muito provavelmente, pelo resto de suas vidas, o que pode acarretar o surgimento de um abrangente número de reações adversas aos medicamentos (RAMs). O objetivo geral do trabalho foi fazer uma busca ativa, através do estudo de prontuários médicos, de reações adversas suspeitas aos medicamentos utilizados no tratamento da DC em pacientes que utilizaram o serviço de referência em Doenças Inflamatórias Intestinais do estado do Piauí; a partir de 2013, no Hospital Universitário da Universidade Federal do Piauí (HU-UFPI) e nos anos anteriores, oriundos do Hospital Getúlio Vargas (HGV-PI). A pesquisa foi feita a partir de um estudo retrospectivo, observacional, iniciado em 2014 que buscou avaliar as Reações Adversas aos medicamentos utilizados no tratamento da DC de uma coorte de 75 pacientes portadores desta doença, que tinham seus prontuários arquivados no serviço de Regulação do HU-UFPI, representando 100% dos indivíduos com DC em tratamento nos referidos períodos e locais.  O parecer consubstanciado nº 510998, CAAE nº 17587913900005214, data do relatório: 27/11/2013 foi aprovado pelo Comitê de Ética da UFPI, mediante cadastro do projeto de pesquisa na Plataforma Brasil. Foi utilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Os dados foram analisados usando o programa estatístico SPSS (versão 20.0).  Foram feitas 146 notificações de suspeitas de RAMs  ao Sistema de Notificações de RAMs da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (NOTIVISA-ANVISA) em site próprio. A Azatioprina foi o fármaco mais utilizado pelos portadores de DC (86,67%); em seguida, o Infliximabe (76%) e depois a Mesalazina (58,67%). Os fármacos suspeitos de causar RAMs nos portadores de DC foram: Sulfassalazina, Mesalazina, Prednisona, Azatioprina, Infliximabe e Adalimumabe. Houve 1 reação adversa suspeita para a Sulfassalazina, sendo que apenas 4% dos avaliados fizeram uso da mesma; 39 reações suspeitas para a Mesalazina, 40 reações suspeitas para a Prednisona; 56 reações suspeitas para a Azatioprina; 123 reações suspeitas para o Infliximabe e 4 reações suspeitas para o Adalimumabe, sendo que 12% dos avaliados fizeram uso deste. Das 146 notificações feitas ao NOTIVISA-ANVISA, até o momento, apenas 30 foram consideradas ‘Concluídas”, classificação que o Sistema de Notificação faz para as reações suspeitas plausíveis.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1668358 - ANDRE LUIS MENEZES CARVALHO
Externo à Instituição - HILRIS ROCHA E SILVA - UFPI
Externo ao Programa - 3302639 - LUCIANO DA SILVA LOPES
Presidente - 1638285 - RIVELILSON MENDES DE FREITAS
Notícia cadastrada em: 15/07/2015 15:15
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