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Banca de DEFESA: KARICIA LIMA DE FREITAS BONFIM

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KARICIA LIMA DE FREITAS BONFIM
DATA: 08/06/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Auditório do Curso de Farmácia
TÍTULO: ACOMPANHAMENTO FARMACOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM DOENÇA DE ALZHEIMER.
PALAVRAS-CHAVES: Acompanhamento farmacoterapêutico. Idosos. Demência.
PÁGINAS: 129
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Farmácia
RESUMO:

Pacientes com doença de Alzheimer possuem vários fatores de risco, dentre eles a alteração da memória,
da funcionalidade, dentre outros, que influenciam e compremetem, consequentemente, a adesão
medicamentosa. O perfil farmacológico do tratamento das síndromes demenciais é responsável pela
maior susceptibilidade às interações medicamentosas, uma vez que esse pode afetar sensivelmente tanto
a farmacocinética como a farmacodinâmica da maioria dos fármacos. O objetivo do presente trabalho é
avaliar a adesão e as interações medicamentosas em pacientes com a terapia para doença de Alzheimer.
Delineamento transversal analítico, desenvolvido na Farmácia de Medicamentos Especializados,
localizada na cidade de Teresina, no período de maio a agosto de 2017. A amostragem foi não
probabilística, do tipo por conveniência e incluiu 305 representantes ou cuidadores dos pacientes que
compareceram ao serviço da farmácia para recebimento de medicamentos e que tinham conhecimento
sobre a rotina do paciente com doença de Alzheimer. Os dados foram analisados por meio do software
IBM® SPSS® e foram calculadas estatísticas uni e bivariadas. Os pacientes com doença de Alzheimer
apresentaram média de idade de 80,7 anos. O tempo médio de diagnóstico de Alzheimer dos pacientes
foi de 5,3 anos. O principal medicamento prescrito foi a Donepezila e outros problemas de saúde foram
apresentados por 74,4% dos pacientes. A maioria dos pacientes apresentou capacidade menos funcional
(38,4%) para as atividades básicas e era dependente total (32,5%) para as atividades instrumentais. A
presença de sintomas depressivos foi verificada em 37,4% dos pacientes. A baixa adesão medicamentosa

foi de 13,1% conforme Teste de Morisky-Green e foi de 92,5% na avaliação do Brief Medication
Questionnaire, para a qual foram identificadas barreiras de crenças (93,1%), de recordação (90,8%) e de
regime (57,4%). A prevalência global de interações medicamentosas foi alta (51,1%), sendo identificadas
principalmente em pacientes com Alzheimer em uso de rivastigmina (58,6%), seguido da galantamina
(50,9%) e donepezila (49,0%). Interações com a terapia utilizada para o Alzheimer foram verificadas,
principalmente, com medicamentos que atuam no sistema nervoso (43,9%). A avaliação da adesão e das
interações medicamentosas com a terapia de pacientes com doença de Alzheimer permitiu melhor
compreensão sobre o problema, uma vez que o desenho do estudo propiciou medidas válidas de
avaliação e verificação de associações entre essas variáveis e outras pertinentes ao estudo. Os dados
obtidos nesta pesquisa servirão de base para reforçar a necessidade de acompanhamento farmacêutico e
de outros profissionais da saúde aos pacientes ambulatoriais com doença de Alzheimer, bem como para
fornecer orientações específicas sobre o tratamento medicamentoso, dentre outras e consequentemente
melhorar a qualidade de vida desse público-alvo.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1551616 - CHISTIANE MENDES FEITOSA
Interno - 1638239 - PAULO MICHEL PINHEIRO FERREIRA
Externo à Instituição - MAYARA LADEIRA COÊLHO - FACID
Notícia cadastrada em: 24/05/2018 08:14
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