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Banca de QUALIFICAÇÃO: SOLANGE SOUSA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SOLANGE SOUSA SANTOS
DATA: 05/07/2022
HORA: 08:30
LOCAL: link
TÍTULO: O USO DE AUTOMEDICAÇÃO DE CONTRACEPÇÃO PELAS DISCENTES DO INSTITUTO FEDERAL DO MARANHÃO (IFMA) CAMPUS DE TIMON-MA
PALAVRAS-CHAVES: contracepção; automedicação; anticoncepcional
PÁGINAS: 108
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Saúde Materno-Infantil
RESUMO:

INTRODUÇÃO: RESUMO: INTRODUÇÂO O uso de automedicação tem sido uma prática que tem aumentado entre a população em geral, sendo notório o uso principalmente entre mulheres em relação aos métodos de contracepção, no intuito de prevenção a gravidez indesejada, a regulação de ciclo menstrual, entre outras causas.  A facilidade de acesso a anticoncepcionais, possibilita o uso de forma frequente, oportuna, inadequada, as mulheres desconhecem os métodos de contracepção e o risco do uso indiscriminado dessas medicações. OBJETVO Analisar o uso de automedicação de contraceptivos pelas discentes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) campus Timon-MA. MÉTODOS Trata-se de um estudo de natureza descritiva e abordagem quantitativa. Foi realizado com as discentes da Instituto Federal do Maranhão (IFMA) -Timon-MA, maiores de 18 anos. A coleta de dados foi realizada nos meses de março a abril 2022. Foi utilizado um formulário  semi estruturado na plataforma Google® (Googles Forms). As variáveis de estudo foram selecionadas dentre os aspectos da saúde sexual e reprodutiva das mulheres. Todas as participantes assinaram o TCLE e o perfil das mulheres foi estabelecido por meio de estatística descritiva enquanto as variáveis dispostas em frequências, procedeu-se o teste do Qui-quadrado, com intervalo de confiança de 95%, p = 0,05. Realizou-se a análise através de estatística descritiva por meio do software estatístico livre R, versão 4.2.0. RESULTADOS Fizeram parte da casuística 194 discentes, a amostra evidenciou que 51,03% das discentes possuem idade de 18 a 24 anos. Destas, 76,29% se autodeclararam pardas, em relação à escolaridade, a maioria está cursando o ensino superior (39,69%), seguido de 24,74% subsequente (alunas que já terminaram o ensino médio), em relação a renda familiar, a maioria (68,04%) apresenta apenas até 1 salário mínimo. Quanto ao estado civil, as discentes se autodeclararam solteiras (68,56%), com relação à situação de com quem residem, a maioria (38,66%) moram com outros familiares. O número médio de filhos, idade média de menarca e da primeira relação sexual apresentaram o seguinte resultado 1,97 ± 1,04, 12,68 ± 1,66 e 17,55 ± 3,19, respectivamente. A maioria fez uso de pílula de emergência por não confiar no método de contracepção. Na primeira relação, 34,02% das discentes não usaram nenhum método de contracepção. O método mais conhecido e utilizado pelas discentes foi o preservativo masculino (67,53%), seguida da pílula anticoncepcional oral (55,15%). O implante subcutâneos, espermicida e diafragma são métodos desconhecidos pela maioria e consequentemente pouco mencionado pelas participantes. CONCLUSÂO: Os dados encontrados no presente estudo evidenciaram que as discentes possuem diferentes ciclos sexuais e reprodutivos e que as características socioeconômicas influenciam no conhecimento e na escolha do método contraceptivo e implicam na decisão de uso deste.  Os achados evidenciaram que as discentes conhecem alguns métodos de contracepção na teoria, mas não significa necessariamente o uso destes. Por meio desta análise, portanto, pode-se concluir que é necessário intervenções educativas em todas as etapas da vida, relacionadas a saúde sexual e reprodutiva das discentes, estimulando práticas adequadas de contracepção e adesão de métodos que levem em consideração o contexto social e singularidade de cada mulher.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167629 - FERNANDA REGINA DE CASTRO ALMEIDA
Externo ao Programa - 1864470 - OSMAR DE OLIVEIRA CARDOSO
Interno - 226.905.653-15 - ZENIRA MARTINS SILVA - UESPI
Notícia cadastrada em: 23/06/2022 19:41
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