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Banca de DEFESA: KESSIA DA COSTA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KESSIA DA COSTA SILVA
DATA: 26/04/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de Aula Mestrado em Biotecnologia/CMRV
TÍTULO: Síntese e caracterização de nanopartículas de prata: Utilização como catalisador na reação de redução do corante vermelho congo.
PALAVRAS-CHAVES: Nanopartículas, Corantes, Atividade Catalítica.
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Em todo o planeta, grandes quantidades de efluentes são descartadas diariamente em águas naturais. Dentre os principais resíduos gerados destacam-se os corantes, compostos tóxicos e de difícil degradação, que podem ocasionar graves problemas a fauna e a flora devido à natureza mutagênica de seus constituintes. Nanopartículas apresentam-se como uma alternativa no tratamento desses efluentes devido às suas propriedades físicas e químicas, podendo atuar como material de suporte na transformação de vários poluentes. Neste trabalho foram sintetizadas nanopartículas de prata (AgNPs) estabilizadas com os polissacarídeos goma do cajueiro (GC-AgNPs), goma do cajueiro acetilada (GCA-AgNPs) e goma do cajueiro carboximetilada (GCC-AgNPs), para a utilização como catalisadores do borohidreto de sódio (�������� 4 ) na reação de redução do vermelho congo, um corante tóxico e carcinogênico, amplamente utilizado em diferentes indústrias. As AgNPs foram caracterizadas através de espectroscopia de UV-visível, espalhamento dinâmico da luz, potencial zeta, espectroscopia do infravermelho com transformada de Fourier, microscopia de força atômica e análise de rastreamento de nanopartículas, os dados indicaram o sucesso da síntese e foi possível verificar quais parâmetros eram determinantes para o tamanho e estabilidade das AgNPs. As nanopartículas mostraram-se eficientes catalisadores na reação de redução do vermelho congo, diminuindo consideravelmente o tempo de reação. Avaliou-se também o potencial antimicrobiano das partículas, indicando que GCA-AgNPs e GCC-AgNPs apresentaram efeito bacteriostático contra Staphylococcus aureus e Escherichia coli. Ao analisar a toxicidade das substâncias utilizadas neste trabalho através do modelo Galleria mellonella, o vermelho congo mostrou-se tóxico, induzindo a morte de mais de 50% da população de larvas testadas, porém, o resíduo proveniente da redução do corante não apresentou efeito tóxico, obtendo valores próximos aos encontrados para a solução controle, indicando uma diminuição da toxicidade do sistema.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1718303 - DURCILENE ALVES DA SILVA
Interno - 1789383 - JEFFERSON SOARES DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 995.992.603-68 - ALYNE RODRIGUES DE ARAUJO - UFPI
Notícia cadastrada em: 22/04/2019 09:15
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