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Banca de DEFESA: TATYANNE MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: TATYANNE MARIA PEREIRA DE OLIVEIRA
DATA: 06/05/2021
HORA: 17:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL AGUDA NO CICLO GRAVÍDICO-PUERPERAL
PALAVRAS-CHAVES: Insuficiência Renal Aguda. Saúde Materna. Morbimortalidade.
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

INTRODUÇÃO: A insuficiência renal aguda caracteriza-se por uma perda súbita de forma
parcial ou total da função renal, que resulta na redução do ritmo de filtração glomerular e/ou
oligúria, provocando um acúmulo de produtos nitrogenados e distúrbios hidroeletrolíticos.
Este evento, embora raro durante o ciclo gravídico-puerperal, torna-se desafiador pois
aumenta significativamente o risco de mortalidade materna. OBJETIVO: Avaliar causas de
insuficiência renal aguda no ciclo gravídico-puerperal em uma maternidade de referência do
Piauí, Região Nordeste do Brasil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal
retrospectivo, com abordagem quantitativa. As amostras foram pacientes no ciclo gravídico-
puerperal admitidas durante os anos de 2018 e 2019 na Unidade de Terapia Intensiva que
desenvolveram insuficiência renal aguda. A coleta ocorreu por meio de dados secundários,
oriundos dos prontuários por meio de um formulário abordando as características
sociodemográficas, obstétricas e de internação. Os dados foram armazenados no software
Microsoft Excel e para as análises estatísticas descritivas e inferenciais utilizou-se o programa
Statistical Package for the Social Sciences versão 22. RESULTADOS: Verificou-se a
ocorrência de 27 casos de insuficiência renal aguda, apresentando uma incidência de 3,7%. A
idade média das pacientes que desenvolveram insuficiência renal aguda foi de 27,15 anos;
59,3% eram solteiras; 63,0% eram procedentes do interior do Estado; 40,7% primigestas e
multíparas; 22,2% apresentavam hipertensão; 55,6% realizaram pré-natal; 59,3% estavam no
puerpério; 70,4% foram submetidas à cesariana. Quanto ao tratamento, 40,7% fizeram uso de
drogas vasoativas; 96,3% utilizaram antibióticos; 88,9% diuréticos; 63,0% submetidas ao uso
de ventilação mecânica. As síndromes hipertensivas relacionadas à gravidez foram as causas
mais comuns de insuficiência renal aguda com 51,9%. A mortalidade materna entre as
mulheres que desenvolveram essa complicação foi de 25,9%. Foi encontrada associação
estatisticamente significante entre o número de gestações incluindo a atual (p= 0,041), uso de
drogas vasoativas (p= 0,001), utilização de ventilação mecânica (p= 0,004) e tempo de uso de
ventilação mecânica (p= 0,003) e o desfecho materno. CONCLUSÃO: A insuficiência renal
aguda no ciclo gravídico-puerperal apresentou como principais causas as síndromes
hipertensivas, sepse/choque séptico e hemorragia/choque hemorrágico, identificou-se também
elevada mortalidade. A insuficiência renal aguda corresponde a um problema de saúde
pública evitável, uma vez que muitas das etiologias podem ser detectadas e tratadas durante o pré-natal, bem como uma assistência adequada ao parto em vista a prevenção, identificação precoce e tratamento necessário para evitar esta complicação.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - JAILSON COSTA LIMA - UESPI
Presidente - 4332146 - JOSE ARIMATEA DOS SANTOS JUNIOR
Interno - 3373256 - PEDRO VITOR LOPES COSTA
Notícia cadastrada em: 22/04/2021 21:26
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