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Banca de DEFESA: GLAUTO TUQUARRE MELO DO NASCIMENTO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GLAUTO TUQUARRE MELO DO NASCIMENTO
DATA: 19/11/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Auditório do Departamento de Farmácia - CCS
TÍTULO: AVALIAÇÃO DO USO DA IMUNOTERAPIA COM PEMBROLIZUMABE OU NIVOLUMABE EM PACIENTES COM CÂNCER COLORRETAL MUTADOS EM dMMR ou MSI-H: REVISÃO SISTEMÁTICA
PALAVRAS-CHAVES: Síndrome de Lynch. Imunoterapia. Câncer não metastático. Evolução clínica. Sobrevida.
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Saúde Coletiva
RESUMO:

Estima-se que até 15% de todos os cânceres colorretais esporádicos (CCR) são deficientes em genes de reparo de incompatibilidade (dMMR) ou apresentam alto nível de instabilidade de microssatélites (MSI-H). Pacientes portadores dessas alterações genéticas estão fortemente associados à resistência à quimioterapia adjuvante tradicional à base de 5-fluorouracil (5-FU). Atualmente, os ensaios clínicos e relatos de casos mostraram benefícios de pembrolizumabe e nivolumabe (anticorpos monoclonais altamente seletivos contra PD-1) no câncer colorretal metastático. Assim, esta revisão teve como objetivo avaliar os benefícios, a toxicidade e os resultados clínicos do uso da imunoterapia em pacientes com MMR ou MSI-H defeituoso. A revisão sistemática foi registrada no PROSPERO (n ° CRD42021258676) e a busca foi realizada em quatro bases de dados eletrônicas (MEDLINE, Cochrane Library, Science Direct, Scopus). Não limitamos o tempo de publicação, considerando os primeiros estudos de pembrolizumabe e nivolumabe até a data da pesquisa (9 de abril de 2021). Os termos utilizados na busca foram: Incompatibility Repair Deficiency, Pembrolizumab, Nivolumabe. Os critérios de elegibilidade foram: indivíduos com 18 anos ou mais, com diagnóstico de CCR com dMMR ou MSI-H e uso de imunoterapia. Finalmente, os estudos elegíveis foram selecionados independentemente por dois revisores. Os resultados mostraram um total de 1.222 estudos relevantes que foram inicialmente identificados em nossa pesquisa. Ao final, um total de 16 estudos foram elegíveis para esta revisão sistemática. Os tipos de estudos incluíram relatos de casos (n = 8), ensaios clínicos randomizados (n = 2) e ensaios clínicos não randomizados (n = 6). Destes, nove estudos avaliaram o efeito de pembrolizumabe, seis estudos avaliaram o uso de nivolumabe, enquanto um relato de caso usou pembrolizumabe em dois pacientes e nivolumabe em um paciente. O uso de imunoterapia (nivolumabe ou pembrolizumabe) aumentou a sobrevida livre de progressão e melhorou a qualidade de vida do paciente em todos os ensaios clínicos avaliados. Relatos de casos com o uso de quimioterapia neoadjuvante, estando o imunológico associado ou não ao quimioterápico, mostraram resposta patológica completa. Em relação à toxicidade, o imunoterápico avaliado apresentou menos efeitos adversos em relação à quimioterapia convencional. Em conclusão, o estudo mostrou que a administração de imunoterapia em pacientes com CRC mutado em dMMR ou MSI-H, proporcionou benefícios clínicos, apontando para um futuro promissor para o uso da imunoterapia em pacientes não metastáticos ou em ambiente neoadjuvante.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1731057 - JOAO MARCELO DE CASTRO E SOUSA
Notícia cadastrada em: 03/11/2021 16:37
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