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Banca de DEFESA: ISMAEL SOUSA DE JESUS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ISMAEL SOUSA DE JESUS
DATA: 29/04/2021
HORA: 16:00
LOCAL: CCHL - Ambiente remoto
TÍTULO: ECOS DA PIÇARRA: História e memória de migrantes rurais na formação do bairro Piçarra em Teresina (1945-1970)
PALAVRAS-CHAVES: História. Cidades. Migrantes. Memória. Piçarra (Século XX)
PÁGINAS: 247
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História do Brasil
ESPECIALIDADE: História do Brasil República
RESUMO:

Esta pesquisa analisa a história e a memória do bairro Piçarra, em Teresina-PI, na perspectiva
dos migrantes rurais, entre 1945 e 1970. Toma-se como objeto o bairro Piçarra, este que se
constituiu em uma região de acolhimento expressivo de migrantes rurais. Nesse recorte
espacial, analisou-se a pujança comercial, as representações sobre as redes de sociabilidades

inseridas nessas áreas, a exemplo do Morro do Querosene. Como fontes analisadas, adotaram-
se periódicos da época, dentre eles os jornais O Piauí, Jornal do Piauí, A cidade, Folha da

Manhã e O Dia, e as fontes orais, sendo estas últimas operacionalizadas por meio da
metodologia da História Oral. A discussão dos temas desenvolve-se em compasso com a
literatura dedicada aos estudos sobre cidade, baseada em Calvino (1990) Carlos (2003, 2001),
Resende (1997) e, sobre Teresina, pode ser citada a obra de Nascimento (2015), que contém
um estudo sobre a modernização da cidade de Teresina na década de 1940. Somam-se ainda
as contribuições de Certeau (2008, 2011), Rolnik (1995), Mayol (2013), Fontineles e Sousa
Neto (2017), Velho (2002) e Chartier (2002). Algumas concepções profícuas sobre a memória
subsidiam-se na produção de Bosi (1994), Halbwachs (2003), Le Goff (1990), Seixas (2004),
Amado (1995), Pollack (1992) e outros. A pesquisa aponta que as ocupações irregulares
coincidiam com as áreas de promiscuidades, assim classificadas à época, e o bairro Piçarra era
alvo de intensa discriminação. Todavia, observou-se que a vida dos migrantes, mesmo com
suas divergências nesses espaços periféricos, manteve-se presente na “memória coletiva” da
cidade, através das suas práticas cotidianas, sentimentos de pertencimento e de identidade.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 2335100 - CLAUDIA CRISTINA DA SILVA FONTINELES
Externo à Instituição - DILTON CANDIDO SANTOS MAYNARD - UFS
Presidente - 747.008.043-00 - MARCELO DE SOUSA NETO - UESPI
Notícia cadastrada em: 26/03/2021 17:03
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