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Banca de QUALIFICAÇÃO: LIA DE SOUSA PEREIRA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LIA DE SOUSA PEREIRA
DATA: 26/08/2022
HORA: 09:00
LOCAL: RNP
TÍTULO: A ESCRITA DE SI TECIDA PELOS FIOS DA NARRATIVA DE FILIAÇÃO NA OBRA ERA MEU ESSE ROSTO
PALAVRAS-CHAVES: Era meu esse rosto; escrita de si; contemporaneidade; narrativa de filiação; Dominique Viart
PÁGINAS: 44
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:

Esta dissertação trata de investigar as tramas da narrativa de filiação no romance Era meu esse rosto (2012) de Márcia Tiburi. Focando nos desdobramentos que a escrita de si recebe em um contexto literário coexistente empreendemos a hipótese de que a escrita literária contemporânea, bem como os acontecimentos históricos, são construtos humanos. E como construção humana os desdobres deste gênero ganham destaque e se diversificam. Diante desta diversidade de pontos, teorias e novos termos esta pesquisa concebe o seguinte questionamento: como a Escrita de Si foi tecida pela narrativa de filiação na obra Era meu esse rosto? Sendo o objetivo geral deste estudo investigar as tramas da narrativa de filiação que tecem o romance Era meu esse rosto como sendo pertencente à escrita de si. Temos como norteadores os seguintes objetivos específicos: teorizar sobre a escrita de si; explorar o conceito de narrativa de filiação; identificar, a partir da fortuna crítica sobre a autora e a obra, a construção da escrita de si em relação ao narrador masculino, aos demais personagens e aos objetos integrantes da narrativa; investigar as tramas que construíram a narrativa como pertencente à escrita de si; identificar os elementos da narrativa de filiação que foram utilizados na construção da obra. Nesse
sentido, lançamos mão dos estudos efetivados por Dominique Viart (2008) sobre narrativa de filiação e os critérios de Philippe Lejeune (2008) sobre o gênero autobiográfico, além dos estudos de Manuel Alberca (2007) direcionados a autoficção no pacto ambíguo. Também utilizamos para tratar da escrita de si as erudições de Ângela Gomes (2004), Costa (2020), Klinger (2007-2017) e Foucault (2004). Ao mesmo tempo que para o debate sobre a autoficção buscamos as contribuições de Doubrovsky (1977), Alberca (2007) e Noronha (2014), sobre o tema da narrativa de filiação buscamos suporte em Viart (2008) e Bernd (2018). Acerca dos estudos da memória buscamos luzes nos entendimentos de Halbwachs (2006), Candau (2012), Assmann (2011), entre outros. No entanto, no que diz respeito à contemporaneidade nossa égide foi Agamben (2009-2012), Demanze (2008) e Gumbrecht (2015), além de considerarmos Rudrum (2006) sobre o debate entre a filosofia e a literatura. Os resultados obtidos apontam para uma profusão de tramas sob as quais a narrativa de filiação pode ser construída, levando em conta o aspecto da linguagem, a dimensão sociológica e o funcionamento simbólico do texto.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1550705 - LUIZIR DE OLIVEIRA
Presidente - 145.435.403-87 - MARGARETH TORRES ALENCAR COSTA - UESPI
Externo à Instituição - MARIA SUELY DE OLIVEIRA LOPES - UESPI
Notícia cadastrada em: 19/08/2022 14:22
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