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Banca de DEFESA: VANESSA GOMES DE MOURA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VANESSA GOMES DE MOURA
DATA: 19/03/2020
HORA: 08:00
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pós-Graduação em Ciências Agrárias
TÍTULO: Diversidade populacional e assimetria flutuante de Melipona subnitida Ducke (Hymenoptera, Apinae) em regiões semiáridas e costeiras do Nordeste do Brasil.
PALAVRAS-CHAVES: abelha-sem-ferrão; jandaíra; morfometria geométrica; Caatinga; Delta
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Genética
SUBÁREA: Genética Animal
RESUMO:

A abelha-sem-ferrão Melipona subnitida, conhecida como jandaíra, é típica da Caatinga e muito utilizada na meliponicultura da região Nordeste. Mesmo estando adaptada às condições da Caatinga, existem vários registros desta espécie em regiões litorâneas, como a Área de Proteção Ambiental (APA) do Delta do Parnaíba, onde há poucos estudos sobre a sua diversidade. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi caracterizar a diversidade populacional e assimetria flutuante de Melipona subnitida em regiões semiáridas e costeiras do Nordeste do Brasil, incluindo a APA do Delta do Parnaíba. Para isso, foi utilizada a morfometria geométrica das asas, sendo realizada a análise de variância multivariada (MANOVA), análise de variáveis canônicas (AVC), teste de validação cruzada, análise discriminante de componentes principais (ADCP), método hierárquico de ligação média entre grupos (UPGMA), teste de Mantel e análise de variância de Procrustes. A morfometria geométrica evidenciou grande diversidade dentro e entre as populações. A MANOVA identificou diferenças significativas entre os indivíduos (p<0,0001); as distâncias quadradas de Mahalanobis e as distâncias de Procrustes confirmaram as diferenças morfométricas (p<0,05). A AVC mostrou que as populações de Araioses e principalmente de João Pessoa são as mais distantes das demais. O teste de validação cruzada indicou que 69,7% dos indivíduos foram classificados de forma correta dentro de cada grupo. A análise de agrupamento UPGMA mostrou três grandes grupos, um formado pela população de João Pessoa, outro pelas populações de Granja e Mossoró e outro pelas demais populações. Algumas populações próximas geograficamente não fazem parte do mesmo grupo, o que pode estar relacionado às tipificações climáticas das localidades. A ADCP indica maior diversidade morfométrica na população de Araioses e menor diversidade nas populações de Granja e João Pessoa. Pelo teste de Mantel, foi identificado correlação significativa (p<0,01) entre forma da asa × pluviosidade média anual. Verificou-se também assimetria flutuante nas duas populações do Delta do Parnaíba, sendo que os indivíduos de Cajueiro da Praia são mais assimétricos que os da Ilha das Canárias, logo, existem estresses ambientais na região que podem estar causando a instabilidade do desenvolvimento. A análise de variância de Procrustes identificou diferenças significativas entre os habitats e indivíduos (p<0,0001). Portanto, não foi observado um padrão morfométrico entre as populações das regiões semiáridas e costeiras; a APA do Delta do Parnaíba parece contribuir para a conservação da diversidade de M. subnitida, confirmando a importância das unidades de conservação para biodiversidade; a assimetria flutuante maior na população de Cajueiro da Praia pode estar relacionada, principalmente, com o manejo das colônias as atividades antrópicas na região.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - BRUNO DE ALMEIDA SOUZA - EMBRAPA
Presidente - 1737174 - FABIO BARROS BRITTO
Externo à Instituição - FÁBIA MELLO PEREIRA - EMBRAPA
Externo à Instituição - LORENA ANDRADE NUNES - UESB
Notícia cadastrada em: 09/03/2020 10:58
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