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Banca de DEFESA: RANIEL LUSTOSA DE MOURA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RANIEL LUSTOSA DE MOURA
DATA: 11/03/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Prédio do PPGCA
TÍTULO:

CONSÓRCIO DE CAPIM-ANDROPOGON COM ESTILOSANTES CAMPO GRANDE E CALOPOGÔNIO: ESTRUTURA, VALOR NUTRITIVO E DESEMPENHO DE CAPRINOS E OVINOS

 


PALAVRAS-CHAVES:

capim-andropogon, calopogônio, estilosantes Campo Grande,estrutura do pasto, ganho de peso, valor nutritivo


PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Pastagem e Forragicultura
ESPECIALIDADE: Avaliação, Produção e Conservação de Forragens
RESUMO:

Objetivou-se neste trabalho avaliar pastagens de capim-andropógon em monocultivo, capim-andropógon consorciado com estilosantes Campo Grande e com calopogônio quanto à estrutura do pasto, valor nutritivo, qualidade da dieta, comportamento de pastejo, consumo e desempenho de caprinos e ovinos. Os tratamentos consistiram de três modelos de cultivo do capim-andropógon (Andropogon gayanus Kunt): monocultivo; consórcios com colopogônio (Colopogonio mucunóides) e estilosantes Campo Grande (Stylosanthes capitata + S. macrocephala). O delineamento adotado foi em blocos ao acaso, com três tratamentos arranjados em um esquema de parcelas subdivididas no tempo com dois ciclos de pastejo. As pastagens foram manejadas com caprinos no primeiro ano e ovinos no segundo ano, sob lotação rotacionada, o período de pastejo foi de quatro dias de ocupação e 28 dias de descanso. E obteve-se diferença (p<0,05) na massa de forragem, proporção da leguminosa com aproximadamente 60% nas pastagens consorciadas e razão F/H. Tanto a massa de forragem quanto a altura foram menores no segundo ciclo, a queda na massa de forragem foi cerca de 60%. Maiores teores de PB, NDT e DIVMS e DIVMO foram observados nos pastos consorciados. A digestibilidade in vitro da matéria seca (DIVMS) foi maior (p<0,05) para o estilosantes Campo Grande em relação ao capim-andropógon e ao calopogônio. Houve efeito (p<0,05) em relação ao tratamento e ciclo para o comportamento de pastejo, ruminação, freqüência de gramínea e freqüência de leguminosa, não tendo efeito para ócio, deslocamento e taxa de bocados. O consumo de forragem pelos caprinos foi maior nas pastagens consorciadas, contudo não houve diferença (p>0,05) quanto ao ganho de peso médio diário. Os resultados no segundo experimento com ovinos, apenas observou-se diferença entre os tratamentos para a variável F/C (p<0,05) com menor valor na monocultura. A participação das leguminosas nas pastagens consorciadas superou as gramíneas com valores de 60%. As leguminosas nos sistemas consorciados apresentaram maior (p<0,05) teor de proteína bruta (PB) e menores teores de FDN, FDA e hemicelulose (p<0,05) que o capim-andropógon cultivado em monocultivo e consorciado. Observou-se para o estilosantes maiores valores de NDT (p<0,05) em relação aos demais sistemas. A frequência de pastejo de gramínea foi maior (p<0,05) no sistema consorciado com calopogônio, enquanto a frequência de pastejo na leguminosa foi maior (p<0,05) no consórcio com estilosantes. E entre os ciclos o segundo verificou-se maior frequência de gramínea e o primeiro maior frequência de leguminosa. A razão carbono:nitrogênio com menores valores nas leguminosas, diferem (p<0,05) do capim-andropógon em monocultivo e em consórcio. Maior consumo de forragem (p<0,05) foi registrado nas pastagens consorciadas, em relação ao ganho médio diário, os maiores (p<0,05) valores foram obtidos no consórcio com estilosantes.  Pastagens de capim-andropógon consorciadas com estilosantes e calopogônio apresentaram melhores resultados na massa de forragem, qualidade e consumo de forragem quando comparado ao monocultivo para caprinos e ovinos. 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423364 - MARIA ELIZABETE DE OLIVEIRA
Interno - 1268003 - VANIA RODRIGUES VASCONCELOS
Externo à Instituição - ALEX CARVALHO ANDRADE - UESPI
Externo à Instituição - MARCELO MOREIRA - USP
Externo à Instituição - ROSANE CLAUDIA RODRIGUES - UFMA
Notícia cadastrada em: 12/02/2016 07:43
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