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Banca de DEFESA: FRANCISCO ARTHUR ARRÉ

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: FRANCISCO ARTHUR ARRÉ
DATA: 29/04/2016
HORA: 08:00
LOCAL: Nucleo de Pos Graduação do CCA/UFPI
TÍTULO:

Curva de crescimento de fêmeas da raça Anglonubiana ajustada com modelos não lineares


PALAVRAS-CHAVES:

Brody, caprino Gompertz, Logístico Von Bertalanffy 


PÁGINAS: 55
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Genética e Melhoramento dos Animais Domésticos
RESUMO:

Com o objetivo de determinar a influência da estrutura de dados longitudinais peso-idade sobre ajustes da curva de crescimento e identificar o melhor modelo não linear para descrever o padrão de crescimento de fêmeas caprina da raça Anglonubiana, utilizou-se o método de Gauss-Newton modificado para ajustar os modelos Brody, Gompertz, Logístico e Von Bertallanfy, a dados de peso - idade de fêmea coletados do nascimento até 60 meses de idade, em 104 cabras. O Banco de dados foi editado em 10 arquivos, cada um correspondendo a pesagens nas faixas de idade: do nascimento até 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54 e 60 meses. Em cada arquivo os parâmetros a, b e k, o Quadrado Médio do Resíduo (QMR), Desvio Médio Absoluto dos resíduos (DMA) e Coeficiente de determinação (R2) foram estimados com os quatro modelos individualmente e submetidos a análise de variância em esquema fatorial 4x10 (modelos e estrutura dos dados), com 104 repetições. O critério para identificar a idade mínima de pesagem com melhor ajuste da curva foi a significância das médias dos parâmetros a, b e k estimados nos 10 arquivos (teste SNK) e, para identificar o modelo mais adequado, baseou-se nas médias das estatísticas QMR, DMA e R2. Não ocorreu interação dos fatores. As médias do parâmetro b diferiram entre si (P<0,05) nos arquivos até 24 meses, enquanto as médias de a e k diferiram até 30 meses, mostrando, portanto, influências da estrutura dos dados sobre a curva estimada, independente do modelo ajustado e que pesagens até a idade mínima de 30 meses mostra-se adequada para estudo de crescimento de fêmeas. Nas pesagens após 42 meses constatou-se redução da influencia da heterogeneidade de variância (QMR, DMA e R2 não diferiram mais (P>0,05)). A ordem de melhor ajuste dos modelos aos dados, confirmada pelas médias do QMR, DMA e R2 foi: Logístico, Brody, Bertalanffy e Gompertz, Utilizando-se a melhor idade da pesagem (até 30 meses) e os dois modelos com melhor ajuste, Logístico e Brody, estimou-se e analisou-se os parâmetros a, b e k, a correlação entre a e k, os gráficos com as médias do peso observado e do estimado, bem como o ganho de peso absoluto, estimado a partir da derivada segunda dos modelos. Os valores de a e k estimados nessa idade foram, respectivamente: modelo Logístico, 26,21 e 0,0196; Brody, 33,14 e 0,0055. O maior peso assintótico estimado se aproximou do peso observado nessa idade (34,1 kg), logo influência sazonal no peso corporal foi detectada mais pelo modelo Logístico; Os parâmetros a e k se correlacionaram negativamente (Brody = - 0,66 e Logístico = – 0,81), significando que o animal mais precoce tem menor probabilidade de atingir maior peso adulto. A taxa de ganho de peso diário cresceu até 120 dias de idade, com valor em torno de 100 g/dia e os dois modelos foram equivalentes em relação as curvas dos pesos observado e o estimado, com as curvas se sobrepondo em todo o período avaliado. Os resultados dão consistência a afirmação que a melhoria no manejo nutricional na desmama é necessária para evitar comprometimento do desenvolvimento dos animais na fase de pós-desmama, principalmente em fêmeas, pois o peso adequado à primeira cobertura pode ser um importante critério de seleção para reposição no rebanho.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167774 - JOSE ELIVALTO GUIMARAES CAMPELO
Interno - 1550485 - JOSE LINDENBERG ROCHA SARMENTO
Notícia cadastrada em: 13/04/2016 15:53
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