Notícias

Banca de DEFESA: HAMILTON GONDIM DE ALENCAR ARARIPE

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: HAMILTON GONDIM DE ALENCAR ARARIPE
DATA: 29/03/2011
HORA: 08:30
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pós-Graduação em Ciências Agrárias/UFPI
TÍTULO:

Exigências em lisina e redução de proteína bruta em ração para alevinos de tambatinga.


PALAVRAS-CHAVES:

Aminoacídos, composição de carcaça, desempenho


PÁGINAS: 54
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Zootecnia
SUBÁREA: Produção Animal
RESUMO:

Considerando que os peixes denominados redondos – tambaqui, pirapitinga, pacu e seus híbridos – são muito importantes para a piscicultura brasileira, decidiu-se determinar, para o tambatinga, suas exigências em lisina e proteína, com o propósito de baixar o nível de proteína bruta, suplementando-se as rações com aminoácidos industriais, de modo a propiciar bom desempenho dos peixes com menor potencial poluidor para as águas. Assim, foi realizada uma sequência de dois experimentos. O primeiro definiu a exigência de lisina, para o qual foram elaboradas rações isonutritivas e isocalóricas, porém com cinco níveis diferentes (1,84%; 1,94%; 2,04%; 2,14% e 2,24%), tendo-se o cuidado de manter constantes as relações metionina+cistina e treonina com lisina em 38,04 e 48,97, respectivamente. Os resultados de desempenho dos alevinos de tambatinga demonstraram que o maior ganho de peso foi obtido no nível 2,06% de lisina digestível, mas a melhor taxa de eficiência de lisina ocorreu no teor 1,98%. Em seguida, realizou-se o segundo experimento, cujo propósito foi determinar o teor de proteína bruta que proporcionasse o melhor desempenho dos alevinos, dentro do conceito de proteína ideal, com tratamentos caracterizados por cinco níveis de proteína bruta (20%, 22%, 24%, 26% e 28%), mantendo-se constantes os demais nutrientes, a energia e o nível de lisina fixado em 1,9%, além das relações metionina+cistina, treonina e triptofano com a lisina em 39,69; 51,67; 17,43, respectivamente. O alevino de tambatinga pode ser alimentado com ração com 20% de PB desde que seja suplementada com aminoácidos para manter as relações metionina+cistina, treonina e triptofano com lisina em 39,69; 51,67 e 17,43, respectivamente, pois tal ração, apesar de produzir animais com carcaças mais gordas nas condições experimentais, proporcionou aos alevinos crescimento em peso semelhante ao obtido pelos tambatingas alimentados com ração contendo 28% de PB. A redução da proteína também acarretou ganho ambiental com a melhoria da qualidade da água do cultivo, devido redução da excreção de nitrogênio. No experimento observou-se que a ração com nível de 28% de PB acarretou resultado médio de nitrito na água oito vezes maior que a ração com 20%, ou seja, redução a cada 1% de proteína bruta reduziu em uma vez o grau de poluição do efluente da piscicultura.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423289 - JOAO BATISTA LOPES
Interno - 423411 - MARIA CHRISTINA SANCHES MURATORI
Externo ao Programa - 422881 - CLETO AUGUSTO BARATTA MONTEIRO
Externo à Instituição - ROMÃO DA CUNHA NUNES - UFG
Notícia cadastrada em: 31/08/2012 16:42
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação - STI/UFPI - (86) 3215-1124 | © UFRN | sigjb04.ufpi.br.sigaa 29/03/2024 11:59