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Banca de DEFESA: VICTOR RIBEIRO LAGES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VICTOR RIBEIRO LAGES
DATA: 06/04/2018
HORA: 10:00
LOCAL: Centro de Ciências da Educação
TÍTULO: Vamos ver um filme? Uma pesquisa participante dos comportamentos de espectatorialidade fílmica na Netflix
PALAVRAS-CHAVES: Filmes; Netflix; Comportamentos; Consumo.
PÁGINAS: 145
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Comunicação
RESUMO:

A contemporaneidade traz diversos modelos midiáticos que estão aprendendo, tempo a tempo, a se adaptar constantemente; é um cenário de ecossistema de coexistência de modelos massivos e pós-massivos, hegemônicos e alternativos. Um dos modelos que vem apresentando uma alternatividade na produção e no consumo de produtos audiovisuais é a Netflix, empresa que começou em 1997 como uma videolocadora e agora é uma das maiores expoentes mundiais em conteúdos de streaming e VoD; nesse sentido, ela possui uma plataforma com interface interativa rodeada de algoritmos que monitora o comportamento individual de cada assinante, a fim de ofertar filmes e séries baseados na escolha dos consumidores, sem a necessidade de download e com a possibilidade de assistir a qualquer hora, em qualquer tela de dispositivo tecnológico e em qualquer espaço físico que permita o acesso à internet. Assim, partindo da questão-norteadora De que modos múltiplos se comportam os espectadores de filmes enquanto consumidores da Netflix?, a presente pesquisa parte dos estudos acerca da estrutura da indústria cinematográfica, com a definição de Mondzain (2007) sobre o “sujeito espectador” enquanto produtor de sentidos, os axiomas de Luca (2009) da televisão e da mecânica do Homevideo e das diferenças técnicas de consumo em salas de cinema e em casa por Carrière (2015); utilizam-se autores contemporâneos para debater o consumo do audiovisual digital nos serviços de streaming e VoD, como Tryon (2009), Côrrea (2014) e Anderson (2006); e finaliza apresentando uma linha cronológica do desenvolvimento da Netflix de 1997 até aqui focando em seis pontos de virada na sua história, focando ainda em noções de liberdade do consumidor pós-moderno e da lógica de espectatorialidade de filmes a partir de algoritmos por Offerman (2015), Reinboud (2014) e Louzada, Monteiro e Mazzilli (2017). Ao utilizar o método etnográfico pesquisa participante de caráter qualitativo, foram realizadas nove sessões fílmicas com 16 participantes, tanto coletivamente, quanto individualmente, a fim de compreender os hábitos de consumo desses indivíduos, culminando na criação de cinco categorias de comportamentos de espectatorialidade fílmica na Netflix, sendo elas “Os ambientes e as telas”, “A hora da escolha”, “Os ruídos”, “A autonomia” e “Os atos pós-fílmicos”. A partir disso, percebeu-se que os espectadores sentem-se livres por possuírem uma lógica própria e individual de consumo, bem como a intimidade de assistir a filmes em casa oferece possibilidades completamente diferentes quando à experiência das salas de cinema, mas bastante comuns ao Homevideo, com diferenciais tais quais a desmaterialização do vídeo, a instantaneidade de acesso e o consumo a partir de múltiplas telas e infinitos ambientes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167865 - GUSTAVO FORTES SAID
Externo à Instituição - JAISON CASTRO SILVA - IFPI
Interno - 1751868 - MONALISA PONTES XAVIER
Notícia cadastrada em: 05/03/2018 10:32
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