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Banca de QUALIFICAÇÃO: JOSELMA SOUSA LACERDA LOPES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOSELMA SOUSA LACERDA LOPES
DATA: 28/03/2019
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório do Núcleo de Pesquisas em Plantas Medicinais
TÍTULO: ATIVIDADE GASTROPROTETORA DE Tocoyena hispidula Standl. EM ROEDORES
PALAVRAS-CHAVES: Atividade gastroprotetora, Tocoyena hispidula Standl, Extrato, Úlcera gástrica, Cicatrização.
PÁGINAS: 78
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A úlcera gástrica é um dos principais distúrbios gastrintestinais, sendo considerada uma doença comum que afeta mais de 10% da população mundial, com incidência e prevalência crescente e altas taxas de morbidade e mortalidade. A espécie Tocoyena hispidula Standl. pertencente à família Rubiaceae, conhecida popularmente como flor-do-cerrado, angeliquinha ou algelca é um subarbusto encontrada no nordeste brasileiro e usado popularmente como terapia medicinal para dor de barriga (chá preparado por infusão) e inflamação no útero (garrafada). De suas folhas e cascas do caule já foram isolados e identificados em sua composição, compostos como cumarinas, triterpenóides e iridoídes que tem importante ação anti-inflamatória, antiúlcera e antioxidante. O objetivo desse estudo foi investigar a atividade gastroprotetora do extrato etanólico obtido da casca do caule de Tocoyena hispidula Standl. (Th-EtOHcc) em modelos de lesões gástricas em ratos ou camundongos e seu possível mecanismo de ação. Adicionalmente foi avaliado a toxicidade aguda de dose única (2.000 mg/kg, v.o.) em camundongos Swiss (30-45g), e em ratos Wistar (180-250 g), após tratamento com doses repetidas, durante 7 dias consecutivos em protocolos experimentais de cicatrização, foram avaliados sinais indicativos de toxicidade. Os protocolos experimentais nos quais se avaliou a toxicidade e percentual de inibição da área de lesões induzidas por etanol, etanol acidificado, isquemia e reperfusão, e ácido acético foram aprovados pelo Comitê de Ética em Experimentação com Animais da UFPI/CEEA 413/17. Tanto na avaliação de toxicidade aguda quanto de toxicidade subcrônica, os produtos testes não apresentaram efeitos deletérios que implicassem toxicidade. No modelo de úlcera induzidas por etanol absoluto, o Th-EtOHcc apresentou efeito gastroprotetor significativo nas doses de 1, 10 e 50 mg/kg, ao inibir a área da lesão, 72%, 86% e 84%, respectivamente. Nas lesões induzidas por etanol acidificado, Th-EtOHcc não foi capaz de proteger a mucosa gástrica. No modelo de isquemia e reperfusão, Th-EtOHcc apresentou efeito gastroprotetor nas doses de 10 e 50 mg/kg ao inibir a área de lesão, 96% e 61%, respectivamente. Nas lesões induzidas por acido acético, Th-EtOHcc na dose de 1, 10, e 50 mg/kg diminuiu significativamente a área da lesão ulcerativa (39.89 ± 0.9.42 mm3), (88.6 ± 23.76 mm3) e (60.64 ± 8.60 mm3), respectivamente, em comparação ao grupo veículo (210.3 ± 16.05), demonstrando efeito cicatrizante, nesse último protocolo foi avaliado ainda um possível efeito cicatrizante da fração metanólica do extrato (Th-MeOHcc) que também foi capaz de diminuir a área de lesão (31.78 ± 11.63 mm3), em comparação ao controle. O tratamento com Th-EtOHcc protegeu e restaurou a mucosa gástrica sem apresentar toxicidade.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 423551 - RITA DE CASSIA MENESES OLIVEIRA
Externo ao Programa - 7422077 - PAULO HUMBERTO MOREIRA NUNES
Externo à Instituição - FRANCILENE VIEIRA DA SILVA - UEMA
Notícia cadastrada em: 18/03/2019 22:12
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