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Banca de DEFESA: PEDRO VICTOR NOGUEIRA TELLES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PEDRO VICTOR NOGUEIRA TELLES
DATA: 01/09/2021
HORA: 09:00
LOCAL: VIDEOCONFERÊNCIA GOOGLE MEET
TÍTULO: Uso crônico de dexametasona induz dismotilidade gástrica e alteração no comportamento alimentar em ratos. Papel do exercício físico de resistência.
PALAVRAS-CHAVES: Dexametasona; Exercício resistido; Comportamento alimentar; Esvaziamento gástrico.
PÁGINAS: 110
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:

A Dexametasona (Dex) é um glicocorticoide utilizado como anti-inflamatório e imunossupressor. Entretanto, o uso crônico de Dex pode desencadear uma série de efeitos colaterais, como distúrbios cardiovasculares, gastrointestinais, neuromusculares, dentre outros. Por outro lado, o exercício físico apresenta efeitos anti-inflamatórios podendo melhorar o aparecimento dessas desordens. Objetivo: Estudar a repercussão do exercício físico de resistência sobre o esvaziamento gástrico e o comportamento alimentar de ratos tratados com Dexametasona. Métodos: Grupos: Controle (Ctrl), Dexametasona (Dex) e Treinamento anaeróbico+Dexametasona (TRDex). O TA consistiu em 8 séries de subidas em uma escada vertical (2x50%, 2x75%, 2x90% e 2x100% da sobrecarga máxima) com descanso de 120seg. entre as séries, por 8 semanas. Após 8 semanas de treinamento, os ratos dos grupos Dex e TRDex receberam Dex (1mg/kg, i.p) por 10 dias consecutivos. Mensurou-se, ainda, o peso corporal diário dos ratos. Ao longo do tratamento foram avaliados o consumo alimentar e os parâmetros murinométricos desses animais. Ao fim do tratamento, foi avaliado o esvaziamento gástrico (EG) de sólidos, bem como foram coletados sangue e tecidos para análise bioquímica (perfil lipídico, proteínas totais e albumina) e peso dos tecidos. Os dados foram expressos em média ± EPM, com valores de p<0,05 significativos. O estudo foi aprovado no (CEUA-UFPI nº 043/14). Resultados: Em relação ao peso corporal (g), observamos uma diminuição significativa (p<0,05) nos grupos Dex e TRDex (Ctrl: 32,32±8,03g vs Dex: -30,13±10,32g e TRDex -24,22±11,77g). No que tange a ingestão alimentar, houve uma diminuição significativa (p<0,05) no quinto dia de tratamento dos ratos Dex e TRDex comparados aos controles (Dex -9,56±1,37 vs Ctrl -2,68±0,83g), em contrapartida o TR significativamente (p<0,05) atenuou (TRDex -3,50±2,34 vs Dex -9,56±1,37g). A Dex causou diminuição significativa (p<0,05) comparado ao controle (Dex: 24,58±4,19% vs Ctrl: 61,59±6,16%). Por outro lado, TRDex preveniu significativamente (p<0,05) a diminuição do EG (TRDex 53,11±8,33 vs Dex 24,58±4,19 %). O tratamento diminuiu os níveis de proteínas totais (Dex 3,45±0,09 vs Ctrl 3,87±0,07 g/dL). Referente aos pesos dos tecidos, o tratamento causou aumento (p<0,05) do peso do hipotálamo (Dex 0,0258±0,0014 vs Ctrl 0,0172±0,0013 g/100g), o TA (p<0,05) atenuou (TRDex 0,0198±0,0016 vs Dex 0,0258±0,0014 g/100g). O tratamento reduziu o peso da glândula adrenal (Dex 0,0135±0,0007 vs Ctrl 0,0189±0,0008 g/100g, p<0,05), em contrapartida o TA aumentou (TRDex 0,0176±0,0010 vs Dex 0,0135±0,0007 g/100g, p<0,05). O tratamento elevou o peso do coração (Dex 0,42±0,01 vs Ctrl 0,34±0,01 g/100g, p<0,05), do estômago (Dex 0,84±0,03 vs Ctrl 0,71±0,02 g/100g, p<0,05), do fígado (TRDex 3,46 vs Dex 4,00 g/100g, p<0,05) e reduziu o peso do tecido adiposo retroperitoneal (Dex 0,20±0,05 vs Ctrl 0,47±0,06 g/100g, p<0,05). Conclusão: Frente os prejuízos causados pela Dex, o TA preveniu a diminuição do EG induzido pela Dex. Atenuou a perca do apetite no quinto dia de tratamento. Além de prevenir o colesterol alto, o aumento do peso do hipotálamo e do fígado. Além disso, atenuou a redução do peso da glândula adrenal impostas pelo tratamento com a Dex.


MEMBROS DA BANCA:
Externo ao Programa - 2339084 - JOAO PAULO JACOB SABINO
Presidente - 2457259 - MOISES TOLENTINO BENTO DA SILVA
Externo à Instituição - RAIMUNDO CAMPOS PALHETA JUNIOR - UNIVASF
Notícia cadastrada em: 20/08/2021 11:29
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