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Banca de DEFESA: MARIA DA CRUZ SOARES DA CUNHA LAURENTINO

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA DA CRUZ SOARES DA CUNHA LAURENTINO
DATA: 27/06/2017
HORA: 14:30
LOCAL: Sala de Defesa do PPGEd/UFPI
TÍTULO: RELAÇÕES DE GÊNERO EM PRÁTICAS EDUCATIVAS NO ENSINO MÉDIO: CONTRIBUIÇÕES PARA UMA CULTURA DE PAZ
PALAVRAS-CHAVES: Relações de Gênero. Práticas Educativas. Cultura de Paz.
PÁGINAS: 205
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
ESPECIALIDADE: Sociologia da Educação
RESUMO:

A presente pesquisa teve como objetivo geral analisar os processos de relações de gênero que vêm se estabelecendo entre docentes, discentes e equipe gestora de uma escola estadual do Ensino Médio em Tempo Integral, situada na zona sul de Teresina. Especificamente, pretendeu-se: a) identificar aspectos que afetam as relações de gênero no espaço da escola; b) caracterizar práticas educativas como forma de enfrentamento às violências nas relações de gênero e como forma de construção de Cultura de Paz; c) apontar os desafios que se apresentam ao enfrentamento às violências nas relações de gênero e para a promoção de Cultura de Paz. Para o alcance destes objetivos, tratou-se de uma investigação de natureza sócio cultural com abordagem qualitativa para a qual, dentre as modalidades metodológicas, elegeu-se a metodologia feminista. Nesta perspectiva, definiu-se como objeto de estudo: “As relações de gênero na escola” e apresentou-se com base no seguinte problema: Como as relações de gênero vêm se estabelecendo no espaço escolar? Em estudos realizados por vários teóricos, a exemplo de Bomfim (2011), Hall (2003), Silva (2010), Auad (2006), Guimarães (2007) Guimarães (2007), Jares (2002), Scott (1995), Butler (2003, 2011), Safioti (1999), Louro (2012), Bandeira; Melo (2010), Beauvoir (1967,1969), Lasmar (1996) Quijano (2010), Santos, Meneses e Nunes (2005) Capra (2014), Bourdieu (2014), Foucault (2014), e outros teóricos, são registradas/os concepções e problemas no campo do gênero, que afetam os aprendizados de crianças e jovens quanto aos conhecimentos no âmbito das convivências e das áreas técnicas dos saberes historicamente acumulados dos quais implicam esse trabalho. Partiu-se da hipótese de que são constatados, cotidianamente, fatos violentos que prejudicam as relações entre homens e mulheres, mulheres e mulheres, homens e homens – hetero e LGBTs - que convivem na sociedade como pessoas e profissionais, admite-se também que nas escolas há lacunas quanto à compreensão de gênero, de respeito à dignidade as mulheres, sendo necessário o exercício de práticas educativas voltadas para o enfrentamento e superação desses problemas. Para concretizar esse exercício, utilizou-se os seguintes instrumentos de coleta de dados: a) revisão bibliográfica acerca das temáticas violências, gênero e  cultura de paz; b) entrevista semi-estruturada com professores/as, alunos/as, gestoras; c) observação participante, para aprofundar algumas questões, e diário de campo. Após pesquisa teórica e empírica os resultados foram agrupados em duas categorias analíticas: (1) Relações de Gênero e Poder - nessa foi possível perceber que as relações de gênero na escola ainda são marcadas por relações de poder, permeadas de violências simbólicas; (2) Relações de Gênero e Cultura de Paz nas práticas educativas evidenciou-se que as atividades desenvolvidas no CEMTI contribuem para o enfrentamento da reprodução de práticas opressoras e as desigualdades sociais e, mesmo indiretamente, primam para a construção de cultura de paz.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1167670 - MARIA DO CARMO ALVES DO BOMFIM
Interno - 3167693 - MARIA DA GLORIA SOARES BARBOSA LIMA
Interno - 1221347 - EDNARDO MONTEIRO GONZAGA DO MONTI
Interno - 3285792 - JANE BEZERRA DE SOUSA
Externo ao Programa - 1587234 - LIVIA FERNANDA NERY DA SILVA
Externo ao Programa - 423633 - RITA DE CASSIA CRONEMBERGER SOBRAL
Externo à Instituição - ALGEMIRA DE MACEDO MENDES - UESPI
Notícia cadastrada em: 21/06/2017 14:54
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