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Banca de DEFESA: MAYCK SILVA BARBOSA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MAYCK SILVA BARBOSA
DATA: 10/07/2019
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de aula do Mestrado
TÍTULO: ESTUDO DAS ATIVIDADES ANTI- E PRÓ-INFLAMATÓRIAS DO LÁTEX DE Plumeria pudica (JACQ., 1960)
PALAVRAS-CHAVES: Apocynaceae, Látex, Inflamação, Histamina
PÁGINAS: 62
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

Fluidos laticíferos têm sido muito exploradas devido ao vasto potencial farmacológico, incluindo, atividade anti-inflamatória, antimicrobiana e antitumoral. Entretanto, são também descritos como detentores de moléculas pró-inflamatórias. Plumeria pudica é uma planta ornamental caracterizada pela intensa produção de látex. Poucos estudos realizados com seu látex têm demostrado que sua fração proteica apresenta ação anti-inflamatória, antidiarreica e antinoceptiva em diferentes modelos animais enquanto que a sua fração dialisável não é bem relatada na literatura. Diante dos relatos de que as atividades anti- e pró-inflamatória podem coexistir em fluidos laticíferos, o objetivo desse estudo é de investigar a presença destas atividades nas frações obtidas do látex de P. pudica. O látex foi coletado em água destilada (1:1; v/v) e submetido a fracionamento por meio de centrifugação e diálise contra água destilada utilizando membranas com porosidade de 8.000 Da. A fração Proteínas do Látex de Plumeria pudica (PLPp) e a fração Dialisado do Látex de Plumeria pudica (DLPp) foram liofilizadas. Para verificar a presença de atividade pró-inflamatória, diferentes concentrações das frações PLPp e DLPp (100, 300 e 500µg) solubilizadas em salina estéril (0,9%) foram administradas por via intraplantar em camundongos. A atividade anti-inflamatória de DLPp (10, 20 e 30 mg/kg) foi investigada no modelo de edema de pata induzido por carragenina. Para avançar no estudo do mecanismo de ação pró-inflamatória de DLPp, animais foram pré-tratados com fármaco anti-inflamatório, cujo mecanismo de ação sobre a resposta inflamatória é conhecido, antes de receberem DLPp.Em paralelo, foi investigado se PLPp, detentora de atividade anti-inflamatória, poderia inibir a ação pró-inflamatória promovida por DLPp. Para complementar, as atividades das enzimas mieloperoxidase (MPO) e superóxido dismutase (SOD) foram determinadas. O perfil proteico da fração DLPp ainda foi avaliado por meio de eletroforese em gel de poliacrilamida e dosagem de proteínas totais. Além disso, a presença de histamina foi investigada por espectrofotometria. Somente a fração DLPp (300 µg/pata) induziu um processo inflamatório, com pico ocorrendo nos primeiros 30 minutos. Em relação à atividade anti-inflamatória, foi observado que DLPp não inibiu significativamente a inflamação nas concentrações testadas. A fração PLPp apresentou uma tendência de redução do edema induzido por DLPp similar ao anti-histamínico Cloridrato de Prometazina. Não houve alteração nas atividades de MPO e SOD, sugerindo não envolvimento de células de defesa na indução da inflamação. A composição de DLPp releva uma baixa concentração de proteínas com a presença de peptídeos. É possível concluir que o látex de P. pudica induz inflamação aguda e que as propriedades pró- e anti-inflamatória coexistem no látex da planta,podendo ser separadas por meio de simples etapas de centrifugação e diálise.

 


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1789383 - JEFFERSON SOARES DE OLIVEIRA
Interno - 841.003.203-10 - LEIZ MARIA COSTA VERAS - UFPI
Externo à Instituição - TARCISIO VIEIRA DE BRITO - UFPI
Notícia cadastrada em: 21/06/2019 15:55
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