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Banca de DEFESA: RAYSSA KAWASAKI BRAGA FREITAS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RAYSSA KAWASAKI BRAGA FREITAS
DATA: 24/06/2016
HORA: 08:30
LOCAL: Universidade Federal do Piauí – Campus Parnaíba
TÍTULO:

Prevalência e influência de polimorfismos nos genes JAK-1 e receptor de vitamina D na modulação dos sintomas clínicos da dengue em população do nordeste do Brasil.


PALAVRAS-CHAVES:

Dengue virus, hospedeiro, polimorfismo


PÁGINAS: 88
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A dengue é a infecção viral transmitida por artrópodes mais prevalente no mundo, endêmica em mais de 100 países da África, América, Leste do Mediterrâneo, Sudeste Asiático e Noroeste do Pacífico. A doença é causada pelo Dengue virus(DENV)pertencente à família Flaviviridae e é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O DENV possui 4 sorotipos que não apresentam proteção cruzada entre si. A dengue pode ser classificada de acordo com sua gravidade: dengue sem sinais de alarme (DSA), dengue com sinais de alarme (DCA) e dengue grave. Fatores virais, como carga viral inoculada, e fatores do hospedeiro, como idade e polimorfismos genéticos, estão intimamente ligados ao curso da doença. Polimorfismos genéticos influenciam a resposta imune do hospedeiro através da modulação da resposta imune inata, como a liberação de citocinas. Esta modulação pode influenciar a gravidade da doença. A família de proteína quinase JAK é uma importante proteína na via de ativação de IFNα, e modula a resposta desta citocina em diversas patologias, como em doenças neoplásicas e infecções virais. A vitamina D tem um importante papel sobre a capacidade de resposta imune, agindo na regulação de monócitos/macrófagos, estimulando resposta celular, suprimindo a produção de imunoglobulinas e proliferação linfocitária. Este presente estudo avaliou a prevalência dos polimorfismos rs11208534 A/G de JAK1 e rs7975232 A/C de Receptor de Vitamina D (VDR)em amostras de pacientes infectados por Dengue virus, e amostras controle de voluntários e analisou a relação entre o genótipo e a sintomatologia apresentada pelo paciente e a gravidade da infecção. Foram coletadas 87 amostras positivas, confirmadas através de analise molecular ou sorológica e 107 amostras controle de pacientes no município de Parnaíba-PI, que foramgenotipadas para ambos polimorfismos por técnica de PCR em tempo real. Foram comparadas frequências genotípicas dos polimorfismo estudados com controles populacionais não apresentando diferença nas frequências caso-controle no polimorfismo de JAK1 porém, as frequências genotípicas de VDR apresentaram diferenças estatísticas, sugerindo susceptibilidade aos portadores do alelo polimórfico C. No condizente aos sintomas, o polimorfismo em JAK evidenciou um número maior de pacientes portadores do alelo polimórfico G apresentando sintomas que em pacientes AA. No polimorfismo em VDR, a maioria dos sintoma estavam presente em pacientes homozigóticos AA. As análises não demonstraram significância estatística quando foram comparados os casos assintomáticos com controles populacionais positivos. As frequências alélicas presentes em outras populações mundiais evidenciaram semelhanças entre nossos resultados e frequências Africanas para ambos polimorfismos. Para os dados Europeus, os dados diferem dos nossos dependendo do polimorfismo estudado. Países da Ásia mostraram diferenças significativas entre a frequência naqueles países e na nossa população. Estas divergências de resultados podem estar relacionadas com a complexidade com que a infecção pelo Dengue virus é manifestada, onde a modulação dos sintomas está relacionada com vários fatores, incluindo fatores genéticos intrínsecos do hospedeiro.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1640496 - ANNA CAROLINA TOLEDO DA CUNHA PEREIRA
Interno - 1553556 - FABIO JOSE NASCIMENTO MOTTA
Interno - 1551921 - GIOVANNY REBOUCAS PINTO
Notícia cadastrada em: 15/06/2016 09:57
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