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Banca de QUALIFICAÇÃO: THAYANÁ RIBEIRO SILVA FERNANDES

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: THAYANÁ RIBEIRO SILVA FERNANDES
DATA: 23/09/2021
HORA: 08:30
LOCAL: Videoconferência
TÍTULO: A RELAÇÃO ENTRE OS POLIMORFIMOS COMT Val158Met, DRD2/ANKK1 Taq-1A E MAOA VNTR E AS MEDIDAS DE ASSIMETRIA COMO POSSÍVEIS MARCADORES BIOLÓGICOS DA ANSIEDADE: UM ESTUDO ASSOCIATIVO ENTRE A ELETROENCEFALOGRAFIA E A GENÉTICA MOLECULAR
PALAVRAS-CHAVES: GENETIC BIOMARKERS; ANXIETY; ASYMMETRY; ELECTROENCEPHALOGRAPHY.
PÁGINAS: 67
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

A ansiedade está entre os transtornos de saúde mental de ocorrência mais frequente em todo o mundo. Sua patogênese é considerada complexa, envolvendo interações entre fatores biológicos, ambientais e mecanismos psicológicos. Nos últimos anos, a pesquisa abriu espaço para investigar os mecanismos neurobiológicos envolvidos na ansiedade. O objetivo deste estudo foi delinear se os polimorfismos genéticos modulam os aspectos cognitivos e executivos e os direcionam ao risco de desenvolvimento do transtorno ansiogênico. Participaram 103 sujeitos do sexo masculino com idades entre 19 e 31 anos (média ± DP = 22,33±2,85). O procedimento experimental dividiu-se em três etapas: a primeira consistiu na aplicação do Questionário de Ansiedade de Beck; a segunda na coleta sanguínea, extração, quantificação, armazenamento e amplificação dos polimorfismos genéticos MAOA VNTR, COMT Val158Met e DRD2/ANKK1-Taq1A; e a terceira, na aquisição e análise dos dados eletroencefalográficos. Após análise comportamental, identificamos uma população com nível de ansiedade mínima, podendo ser considerada como saudável. A análise genotípica foi realizada para relacionar os genótipos dos polimorfismos COMT Val158Met e DRD2/ANKK1-Taq1A com os fenótipos obtidos pelo questionário de ansiedade, e se mostraram constantes ao longo da população. Na análise estatística, uma two-way mixed ANOVA foi realizada e observada que não houve interação significativa entre os polimorfismos e a assimetria cortical frontal da banda alfa sobre o score de ansiedade. Uma regressão múltipla foi realizada, e os resultados corroboraram com a análise da two-way mixed ANOVA. Conclui-se com os achados do estudo que não há evidências de relação entre os fenótipos comportamentais, polimorfismos genéticos e a ansiedade, mesmo nos indivíduos em que foram autorrelatados com ansiedade moderada ou severa.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1551921 - GIOVANNY REBOUCAS PINTO
Presidente - 2092495 - SILMAR SILVA TEIXEIRA
Interno - 1761994 - VICTOR HUGO DO VALE BASTOS
Notícia cadastrada em: 09/09/2021 07:58
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