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Banca de DEFESA: LUCELIA SOARES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCELIA SOARES DA SILVA
DATA: 15/06/2020
HORA: 15:00
LOCAL: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/lis-cardoso-marinho-medeiros
TÍTULO: PREVALÊNCIA DE SÍFILIS E INFECÇÃO PELO HIV E FATORES ASSOCIADOS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE PARNAÍBA- PI
PALAVRAS-CHAVES: saude publica sistema de informação
PÁGINAS: 46
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
SUBÁREA: Saúde Materno-Infantil
RESUMO:

A coinfecção de Sífilis/HIV no período gestacional é um grave problema de saúde pública, pois ambas são Infecções Sexuais Transmissíveis (IST) e o impacto se dá na transmissão vertical (TV). A TV de gestantes infectadas não tratadas ou inadequadamente tratadas para neonatos é o que se busca reduzir devido sua magnitude e transcendência. Devido a problemática, a Organização Mundial da Saúde (OMS) traçou estratégias para reduzir a morbimortalidade que estas produzem. Dessa forma, o presente estudo objetiva analisar a prevalência da sífilis e infecção pelo HIV e seus fatores associados em gestantes no Município de Parnaíba-PI. A coleta de dados foi realizada por meio da análise de dados secundários do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e de prontuários Unidades Básicas de Saúde (UBS) e o Centro de Testagem e Aconselhamento/Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE), ou seja, a partir de diagnósticos notificados entre os anos de 2014 a 2018. A amostra total do estudo foi composta de 80 gestantes, que dessas 88 % foram notificadas com Sífilis, 10 % HIV positivas, e 2 % com coinfecção HIV/Sífilis. Destas, evidenciou-se uma maioria de mulheres pardas  e na faixa entre 20 a 34 anos. Observou-se ainda que a maioria das mulheres apresentou de 6 ou mais consultas, no entanto, o número de consultas não contribuiu efetivamente na qualidade do pré-natal. Além disso, identificou-se que cerca de 50% do tratamento às gestantes com Sífilis realizou com dose de 7200000 UI de penicilina. Por fim, percebeu-se que cerca de 46% dos parceiros não trataram concomitantemente com a gestante, sendo um dos fatores que mais contribuem para a transmissão vertical. Concluiu-se que o estudo detectou que a coinfecção HIV/SÍFILIS é prevalente entre as gestantes assistidas pela assistência básica do município, que a vulnerabilidade social predominou nas gestantes e que o tratamento do parceiro foi um dado impactante. Portanto, sugere-se que o tempo entre início do pré-natal e do diagnóstico contribuiu para oportunidades perdidas de diagnóstico e tratamento oportuno, bem como a importância de uma classificação clínica adequada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 328.178.603-06 - KELSEN DANTAS EULALIO - UFPI
Interno - 3367697 - MARCIO DENIS MEDEIROS MASCARENHAS
Interno - 226.905.653-15 - ZENIRA MARTINS SILVA - UESPI
Notícia cadastrada em: 05/06/2020 18:39
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