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Banca de QUALIFICAÇÃO: BRISANA ÍNDIO DO BRASIL DE MACÊDO SILVA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRISANA ÍNDIO DO BRASIL DE MACÊDO SILVA
DATA: 20/11/2019
HORA: 08:30
LOCAL: Sala de reunião da diretoria
TÍTULO: A luta que (re)existe: indianidades dos Tabajaras no Piauí
PALAVRAS-CHAVES: povos indígenas, etnogênese; ação política; indianidade
PÁGINAS: 167
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:

Nas últimas quatro décadas, no Brasil, um maior número de grupos e comunidades
indígenas passaram a reivindicar o reconhecimento de sua condição étnica e de seus
direitos constitucionais. No Piauí, destacamos os grupos indígenas da etnia Tabajara que
têm se organizado politicamente através da Associação Indígena Itacoatiara de Piripiri,
Associação Organizada dos Indígenas do Canto da Várzea e da Associação dos Povos
Indígenas Tabajara-Tapuio-Itamaraty. O presente estudo buscou analisar o processo de
etnogênese dos grupos indígenas da etnia Tabajara no Piauí, tomando por base o resgate
da sua história, o seu processo de organização política e as suas indianidades. Trata-se
de uma pesquisa qualitativa, com base nos estudos sobre produção de sentido no
cotidiano. O estudo ocorreu nos municípios de Piripiri/PI e de Lagoa de São
Francisco/PI. Participaram 20 lideranças, por meio dos seguintes recursos
metodológico: observação no cotidiano; conversa no cotidiano; entrevista semi-
estruturada individuais ou grupais. A análise, com base na técnica do mapa de
associação de ideias, resultou nos seguintes capítulos de resultados que versam sobre a
trajetória dos grupos indígenas Tabajara no Piauí; sobre a luta por reconhecimento dos
Tabajaras no Piauí e quais os sentidos atribuídos aos seus processos de indianidades.
Observarmos que à medida que os grupos indígenas Tabajara foram (re)elaborando sua
identidade étnica e coletiva em torno de um vínculo ancestral, de parentesco e de
território comum, esses foram mudando o olhar sobre si e foram colocando em análise
aspectos constitutivos de um discurso colonial sobre o “ser indígena”. Passaram a criar
práticas discursivas em torno de suas histórias de vida e de suas indianidades, e assumi-
las enquanto estratégia de luta e de resistência, no intuito de contrapor os discursos
dominantes e totalizantes sobre o ser indígena e as relações de colonialidade do poder,
saber e ser postas no cotidiano da vida.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CARLOS JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS - UESC-BA
Interno - 1859186 - FAUSTON NEGREIROS
Presidente - 1774313 - JOAO PAULO SALES MACEDO
Externo à Instituição - SAULO LURDERS FERNANDES - UFAL
Notícia cadastrada em: 14/11/2019 09:11
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