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Banca de QUALIFICAÇÃO: PAMMELA WERYKA DA SILVA SANTOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: PAMMELA WERYKA DA SILVA SANTOS
DATA: 04/05/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Online (Google Meet)
TÍTULO: PERFIL CLÍNICO DA DOR EM PACIENTES NO PÓS COVID-19
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; Dor; Avaliação da dor; Qualidade de vida.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:

Sabe-se que a queixa álgica faz parte do grande conjunto de sintomas e sequelas da infecção pelo Sars-Cov-2. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil clínico da dor de pacientes que estão no período pós COVID-19. Logo, o objetivo deste estudo foi investigar o perfil clínico da dor em indivíduos infectados pelo novo coronavírus. Trata-se de um estudo observacional, do tipo transversal com abordagem descritiva. Cento e três participantes com diagnóstico de COVID-19 (3 a 12 meses pósinfecção) de ambos os sexos, com idades entre 18 e 59 anos, realizaram uma avaliação clínica para identificar os impactos tardios do Sars-Cov-2 no perfil clínico de dor, qualidade de vida e percepção de saúde global. Os resultados demonstraram maior prevalência de dor na região lombar (n = 39/37,9%), seguido de MMII (n = 32/31%) e cabeça (n = 27/26,2%). Os fatores considerados mais importantes para alívio e piora da dor foram uso de medicamentos (n = 70/68,0%) e movimento (n = 65/63,1%). Além da queixa de dor, o principal sintoma pós COVID-19 foi a queda de cabelo (n = 62/60,2%), seguido de fraqueza muscular (n = 52/50,5%). A análise do perfil clínico de dor revelou intensidade moderada da dor (MD = 5,6 ± 2,5), moderada alteração sensório-afetiva (MD = 15,5 ± 8,3), elevada cinesiofobia (MD = 40,2 ± 7,7) e moderada catastrofização da dor (MD = 23,2 ± 12,1). A avaliação da modulação condicionada da dor revelou diminuição da atividade inibitória descendente da dor. Em relação a qualidade de vida e saúde global, a maioria dos participantes apresentou piora nos domínios dor/mal estar (n = 98/95,2%) e ansiedade/depressão (n = 71/68,9%), sem percepção de recuperação pós COVID-19 (MD = -0,4 ± 3,0), respectivamente. Os sintomas de dor pós COVID-19 têm como apresentação clínica dor persistente de moderada intensidade, comprometendo tanto o aspecto sensorial quanto afetivo da dor, elevada cinesiofobia, moderada catastrofização da dor, piora da qualidade de vida, percepção de recuperação e ativação da via inibitória descendente da dor.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - CAROLINA FU - USP
Externo à Instituição - DIVA DE AGUIAR MAGALHÃES - UFPI
Presidente - 1642909 - FUAD AHMAD HAZIME
Notícia cadastrada em: 27/04/2023 21:52
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